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Resenha do livro cultura um conceito antropologico

Por:   •  1/10/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  9.365 Palavras (38 Páginas)  •  790 Visualizações

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FACULDADE PAN AMAZÔNICA[pic 1]

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Bruna Costa Soares

                                                           Elzanita Teixeira

                                                           Clélia Leal

RESENHACRÍTICA

BELÉM/PA

2016

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahaar, 2014.

  1. Credenciais do autor – 1º Parágrafo

Professor e escritor. E um antropólogo, graduado em Historia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialistas em Teoria e Pesquisa Antropológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor e Emérito da Faculdade de Brasília. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Questões Indígenas, chegou ocupar o cargo de Presidente da FUNAI.

2- Resumo da obra :

A presente resenha corresponde a um trabalho realizado no âmbito da disciplina Antropologia e Cultura Brasileira, ministrada pelo professor Msc Válber Oliveira, vinculado à Faculdade Pan Amazônica - FAPAN. As reflexões travadas aqui servem como critério de avaliação parcial referente ao segundo semestre do curso de Serviço Social da instituição supracitada. A resenha visa, portanto, a apresentar a síntese das idéias fundamentais da obra, em especial dos respectivos capítulos:

  • Primeira Parte “DA NATUREZA DA CULTURA OU DA NATUREZA Á CULTURA”
  1. O Determinismo Biológico
  2. O Determinismo Geográfico
  3. Antecedentes Históricos do Conceito de Cultura        
  4. O Desenvolvimento do Conceito de Cultura
  5. Idéia Sobre a Origem da Cultura
  6. Teorias Modernas Sobre Cultura
  • Segunda Parte “COMO OPERA A CULTURA”
  1. A Cultura Condiciona a Visão de Mundo do homem.
  2. A Cultura Interfere no Plano Biológico
  3. Os Indivíduos Participam Diferentemente de sua Cultura
  4.  A Cultura Tem Uma Lógica Própria

PRIMEIRA PARTE ”DA NATUREZA DA CULTURA OU DA NATUREZA Á CULTURA”

Com base na leitura do livro Cultura um Conceito Antropológico, o livro esta dividido em duas partes a primeira trata do desenvolvimento do conceito de cultura nas manifestações iluministas até os autores modernos. A segunda parte trata sobre as formas de procurar e demonstrar como a cultura influência o comportamento social e diversifica a humanidade.

O conceito de cultura foi descoberto por Edward Tylor como complexo de conhecimentos, crenças, artes, leis e costumes ou também transmitidos por herança de determinada família.  

A doutrina de todas as raças humanas se preocupava com a diversidade de modos de comportamentos existentes entre os diferentes povos. Desde antiguidade, os pensadores Heródoto e Tácito se questionavam sobre a cultura dos povos. Heródoto passou a analisar sua própria sociedade onde vivia e começou a agir de maneira etnocêntrica.  

Entre diversas discussões o padre Jose de Anchieta que foi alem do esperado diante a sociedade daquela época acabou visitando a tribo dos Índios Tupinambá e se surpreendeu com os costumes dos índios um exemplo do espanta mento do padre foi que de todos daquela tribo não usavam roupas. O autor acaba citado palavras do próprio padre  “Tudo isso e interessante, mas que diabo, essa gente não usa calças”.

Foram tantas as tentativas de entender as diferentes culturas e comportamentos da sociedade, porématé hoje ainda existem pessoas que não estão adaptadas a determinados costumes e crenças de determinado Pais ou Estado. Um exemplo e que no Brasil e costume comer carne de vaca, porém na Índia a vaca e um animal sagrado e acaba não sendo sacrificado para consumo, mais não e preciso ir tão longe para presenciar os costumes como consumir manga com leite, açaí com banana são coisas da região que a população acaba não ingerindo mais em outros estados o açaí passa a ser fonte de vitamina antes ate de um treino e acaba sendo consumido com outros alimentos. Por fim de vários outros exemplos eles acabam servindo para mostra a diferentes culturas e crenças dos Países ou Estados.  

  1. O DETERMINISMO BIOLOGICO

A partir da leitura foi identificado o autor deixa claro seu ponto de vista diante o determinismo biológico. Para os antropólogos as diferenças não são determinantes das diferenças culturas, porém sabemos que determinismo é o campo biológico que estuda as escolhas humanas. Mais já o autor defende a cultura como ação seletivamente os estudos sobre as culturas. Em poucas palavras podemos dizer que tudo isso e um individuo que nasce em determinada cultura e acaba transformando-se para outra cultura mais sem deixar sua raiz. O autor também resume as diferentes manifestações reprodutoras, resumindo o comportamento do individuo dependendo de sua formação de seu eu que acaba resultando em um processo que chamamos de endoculturação. Endoculturação é um processo permanente de aprendizagem de uma cultura.

Segundo Felix Keesing não existe correlação significativa entre a distribuição dos caracteres genéticos e a distribuição dos comportamentos culturais. Um exemplo que ele coloca e que qualquer criança normal humana pode ser educada em qualquer cultura, se for colocada desde o inicio em situação conveniente de aprendizado. Em outras palavras se retirarmos uma criança xinguana de seu meio e a educarmos como filha de uma família de alta classe media de Ipanema, o mesmo acontecera ela terá uma resistência no inicio mais com o passar do tempo se acostumara.

Em 1950, quando o mundo se refazia da catástrofe e do terror do racismo nazista, antropólogos físicos e culturais, genéticos, biológicos e outros especialistas, reunidos em Paris sob os auspícios da UNESCO, redigiram uma declaração da qual extraímos dois parágrafos.

Os dados científicos de que dispomos atualmente não confirmam a teoria segundo a qual as diferenças genéticas hereditárias constituíram um fator de importância primordial entre as causas das diferentes que se manifestam entre as culturas as culturas e as obas das civilizações dos diversos povos ou grupos étnicos. Eles nos informam, pelo contrário, que essas diferenças se explicam, antes de tudo, pela historia cultural de cada grupo. Os fatores que tiveram um papel predominante na evolução do homem são a sua faculdade de aprender e a sua plasticidade. Esta dupla aptidão é o apanágio de todos os seres humanos. Ela constitui de fato uma das características especificas do Homo sapiens.

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