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Resenha Livro Vigiar E Punir

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Por:   •  20/6/2013  •  857 Palavras (4 Páginas)  •  2.048 Visualizações

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Resumo do Livro de Michel Fucault Vigiar e Punir

Trata-se de um livro de altíssima indagação e de muita atualidade Fucault, inicia a obra narrando a história de Damiens,que fora condenado a 2(dois) de Março de 1957, a pedir publicamente diante da porta principal da igreja de Paris a onde devia ser levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola,carregando uma tocha acessa de 2(duas) libras, na dita carroça, na praça de Greve,e sobre um patíbulo que lá será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com o que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo, enxofre, e partes em que será atenazado aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera, e enxofre derretido conjuntamente, a seguir seu corpo seria puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros consumidos ao fogo, reduzido a cinzas e suas cinzas lançadas ao vento. Este era um exemplo de suplício utilizado na época e Michel Fucault expôs em seu livro detalhadamente. Dessa época em diante houve modificações nas sanções penais, uma delas foi o desaparecimento dos suplícios, desaparece com algumas dezenas de anos o corpo supliciado, desaparece o corpo com alvo principal da repressão penal. Exatos fins do século XVIII e começo do século XIX a despeito de algumas fogueiras a melancólica festa de punição vai se extinguindo, pouco a pouco a cena de punição vai sendo transformada numa cena negativa passava a vigorar a suspeita que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha afinidades com ele, igualando-o ou mesmo ultrapassando-o em selvageria. Acostumando os expectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los, afastados, fazendo um carrasco se parecer um criminoso e os juízes aos assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração. A execução pública torna-se uma fornalha em que se acende a violência, a punição vai se tornando parte mais velada do processo penal, traz se então a percepção da consciência abstrata, sua eficácia é atribuída a sua fatalidade não a sua intensidade visível, a certeza de punição é que deve afastar o homem do crime. Extingue então o domínio penal do corpo, se a justiça tiver que tocar no corpo dos justiçáveis, tal se fará a distancia propriamente, segundo regras regidas e visando a um objetivo bem mais “elevado”. A pena tornou-se objeto de perda de direitos ou de bens, porem castigos como trabalhos forçados ou prisão (privação pura e simples da liberdade) nunca funcionaram sem certos complementos punitivos referentes ao corpo: Redução alimentar, privação sexual, expiação física, masmorra. Na realidade, a prisão nos seus dispositivos mais explícitos sempre aplicou certas medidas de sofrimento físico.

Mas se não é mais o corpo que sofre a pena quem mais sofreria? A resposta é clara a alma, coração, intelecto, à vontade, as disposições. A verdade é que punir, atualmente, não é apenas converter uma alma.

CONCLUSÃO

Aí está, portanto, a nossa breve análise a respeito do Livro Vigiar e Punir. Não

nos detemos a minúcias, o que poderia redundar em um trabalho volumoso e que, a

primeira vista, suporia um trabalho rico e completo. Entendemos que o transcrito no

trabalho reproduziu o essencial para a compreensão do tema, atendendo a sua natureza e

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