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Resenha Do 1 Cap Do Livro Vigiar E Punir

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Por:   •  2/10/2014  •  1.625 Palavras (7 Páginas)  •  2.837 Visualizações

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Resumo do autor, Vigiar e Punir.

Michel Foucault nasceu em 15 de outubro de 1926 e morreu em 25de junho de 1984 foi um filósofo, historiador das ideias, teórico social e crítico literário. Suas teorias abordam a relação entre poder e conhecimento e como eles são usados como uma forma de controle social por meio de instituições sociais. Seu pensamento foi muito influente tanto para grupos acadêmicos, quanto para ativistas.

Nascido em Poitiers, na França, em uma família de classe média-alta, Foucault foi educado no Lycée Henri-IV e, em seguida, na Escola Normal Superior de Paris, onde ele desenvolveu seu interesse por filosofia e teve influência de seus tutores, Jean Hyppolite e Louis Althusser. Depois de vários anos como diplomata cultural no exterior, ele retornou à França e publicou seu primeiro grande livro, A história da Loucura. Após trabalhar entre 1960 e 1966 na Universidade de Clermont-Ferrand, ele produziu duas publicações mais significativas, O Nascimento da Clínica e As Palavras e as Coisas, que exibiu seu crescente envolvimento com o estruturalismo, um movimento teórico na antropologia social, do qual ele distanciou-se mais tarde. Essas três primeiras obras foram exemplos de uma técnica historiográfica que Foucault estava desenvolvendo e que ele chamou de "arqueologia".

De 1966 a 1968, a Foucault lecionou na Universidade de Túnis, na Tunísia, antes de retornar para a França, onde se tornou chefe do departamento de filosofia de uma nova universidade experimental, a Paris VIII. Em 1970, ele foi admitido no Collège de France, onde permaneceu até sua morte. Ele também se tornou ativo em uns alguns de grupos de esquerda envolvidos em campanhas antirracistas, contra violações aos direitos humanos pela luta por uma reforma penal. Ele passou a publicar A Arqueologia do Saber, Vigiar e Punir e Histórias da Sexualidade. Nestes livros, ele desenvolveu métodos arqueológicos e genealógicos que enfatizavam os jogos de poder na evolução do discurso na sociedade. Foucault morreu em Paris por conta de problemas neurológicos agravados por HIV/AIDS; ele foi a primeira figura pública francesa que morreu por causa desta doença, sendo que seu parceiro Daniel Defert criou a fundação da caridade AIDES em sua memória.

Resumo do capitulo “O corpo dos condenados”

No capitulo I da grande obra Vigiar e Punir, do filosofo Michel Foucault, com o titulo de “O corpo dos condenados” fala sobre o suplicio como funcionava o sistema penal em vários países da Europa e nos Estados Unidos, na verdade existem relatos ali de verdadeiras barbarias como foi logo nos apresentado, a condenação e tortura e, como se não bastasse e fosse suficiente o castigo, o esquartejamento de Damiens, um assassino, que logo mostrou a crueldade de um povo e de uma época, mostrando a maneira como foi feito, a agressividade de um povo e por um instante nos colocamos a pensar quem é mais selvagem são os animais que estão em uma selva ou nós seres que nos consideramos civilizados? Ali, no caso em questão, talvez, a punição fosse um ato mais horrendo do que mesmo o crime ao qual o condenado estava, naquele momento, se submetendo, em sua obra Foucault cita Beccaria e que a muito tempo ele dizia “O assassinato que nos é apresentado como um crime horrível, vemo-lo sendo cometido friamente sem remorsos” e Foucault faz critica a esse sistema quando ele cita em sua obra “A certeza de ser punido é o que deve desviar o homem do crime e não o mais abominável teatro”.

No capitulo do “O corpo dos condenados” esta uma sequência de como foi com o passar dos tempos diminuindo as bárbaras execuções que eram feitos em praça pública, era feitos assim para que o povo pudesse vê ali a força do Estado, só que no decorrer dos tempos, ao que parece punir de maneira tão severa estava sendo vergonhoso para o Estado e com isso foram diminuindo os sofrimentos ao corpo até que se chegou a março de 1792 onde foi instituída a “máquina da morte” a guilhotina vista por muito como uma forma de execução simples, rápida e “sem dor” para o executado, é inacreditável, mais ali na guilhotina encontrava um instrumento de igualdade entre os homens, pois segundo o código penal francês em seu art 3 há época, “Todo condenado à morte terá a cabeça decepada” e com essa “máquina” prometia dar ao condenado uma só morte sem aquele longa sequência de dor explicita em praça pública.

Disse Foucault “Dentre tantas modificações, atenho-me a uma: o desaparecimento dos suplícios. [...] Punições menos diretamente físicas, uma certa discrição na arte de fazer sofrer, um arranjo de sofrimentos mais sutis, mais velados e despojados de ostentação.”

Após algum tempo se fala em que o suplicio esta desaparecendo “O afrouxamento da severidade penal no decorrer dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e ‘humanidade’. Na verdade, tais modificações se fazem concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. [...] Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, em suas formas mais duras, sobre o que então se exerce? A resposta dos teóricos [...] é simples, quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois não é mais o corpo, é a alma. Marbly formulou o princípio fundamental: ‘que o castigo, se assim possa exprimir, fira mais a alma do que o corpo’”. Agora o alvo maior das condenações não é mais o corpo e sim a “alma”. Ao final do século XIX sem dúvida os castigos não eram concentrados no suplicio como técnica de sofrimento, porém, o corpo ainda sofria com trabalhos forçados e prisão parecia ser pouco e parece, como se necessário, alguns assessórios como redução alimentar,

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