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Resenha Sobre Max Weber e Karl Marx

Por:   •  10/10/2019  •  Resenha  •  909 Palavras (4 Páginas)  •  289 Visualizações

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Karl Marx foi um filósofo e revolucionário alemão, que nasceu no dia 05 de maio de 1818 e faleceu no dia 14 de março de 1883. Influenciou diversas áreas do conhecimento como Sociologia, Política, Direito, Economia e entre outras. Além de criticar o modo de economia capitalista e ter criado bases para a doutrina comunista, tem como obra principal ‘’O Capital’’.

O texto ‘’ Marx e a crítica do capitalismo’’ de Michel Lallement trata sobre o posicionamento e surgimento de Karl Marx a respeito do capitalismo, bem como as suas contribuições que perpetuam até os dias atuais, servindo como referencial para as discussões políticas e econômicas numa escala global. O que possibilita a adesão do pensamento crítico e uma abordagem sociológica, para desenvolvimento de um conhecimento mais aprofundado sobre o que nos cerca.

Nas primeiras páginas, o autor busca retratar as origens de Marx, que era filho de um judeu, mas que nasceu em território alemão. E o que levou a ser um revolucionário, que por meio de suas graduações em direito e filosofia, aliado a situação da economia inglesa, passa a exercer um papel importante na sociedade, ao defender os seus ideais e lutar pelo direito dos trabalhadores.

No período acadêmico, foi influenciado pelo filósofo Hegel que defendia uma humanização pautada na razão. Porém, após defender a sua tese não permanece no meio acadêmico, mas segue para o jornalismo. E assim, passa a desenvolver uma preocupação com a questão social e os primeiros sinais de que há existência de uma hegemonia entre o estado e as classes dominantes. Ao conhecer Friedrich Engels e ao ter conhecimento das sociedades secretas dos operários comunistas, percebe que por meio da força do proletariado a sociedade será transformada.

O Estado foi um fator determinante, para a transição dos ideais de Marx e assim posteriormente rejeita a concepção de Hegel em relação ao estado. Pois, para Hegel a sociedade estava definida hierarquicamente em três níveis: a família que perpassa do concubinato ao matrimônio institucionalizado; a sociedade civil, que é responsável pelos meios de produção e por fim o papel do estado como regulador dos interesses dos cidadãos. Já para Marx, o estado não deve exercer o autoritarismo e alienação sobre o povo.

Em seguida, temos a alienação como um dos determinantes que contribuíram para a filosofia marxiana. E são destacados os diversos significados/interpretações para a alienação que perpassa do sentido de cessão de um objeto privativo até a alienação econômica que Marx relacionava com o modo de produção capitalista e o trabalho como forma de subsistência.

Já em 1847, Marx se interessa pela questão social com uma conotação mais sensível e se volta para a economia. Ao retratar sobre a mercadoria, como um valor de uso, que depende das necessidades humanas e do valor de custo, que se refere ao tempo de produção e a força de trabalho necessária, desenvolve conceitos que até o momento não haviam sido levados em conta. Além de acreditar, que a história humana era dividida em cinco etapas e que a última etapa seria uma sociedade sem classes.

Há uma constante dualidade de classes, que Karl considerava que a sociedade estava numa incessante luta de classes, resultando na história da luta de classes. E que o que mais chama a atenção é a divisão entre burguesia (detentora dos meios de produção) e proletariado (venda da

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