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Resenha Sobre Políticas Brasileiras Inclusivas

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Por:   •  20/11/2014  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  414 Visualizações

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VAZ, Kamille. O professor de educação especial na política de educação especial na perspectiva inclusiva. IX ANPED SUL, 2012. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1123/650>. Acesso em: 05 nov. 2014.

Chavelli Terra de Souza

O artigo apresenta como principal objetivo a compreensão do papel do professor de Educação Especial dentro das políticas com perspectivas inclusivas.

Para fundamentar o trabalho foi utilizada uma base documental contendo duas fontes principais, que tem como foco central o desempenho do profissional de Educação Especial, o Decreto 6.571/2008 e a Resolução nº 4 (BRASIL, 2009). Foram utilizados também referenciais teóricos como o de Bueno (1999), Prieto (2006), Baptista (2011), Garcia (2011) e Michels (2011).

Por meio da análise dos documentos foi possível perceber que o professor apresenta diferentes denominações e junto a elas percebem-se diversas visões de mundo e, consequentemente, intenções políticas, deixando confusa a conclusão específica do verdadeiro papel do professor, que horas é denominado de Professor de Educação Especial e horas de professor do Atendimento Educacional Especializado. E as contradições não cessam nesse ponto.

Ao considerar as atribuições desse profissional docente encontra-se, no entanto, uma função comum, o professor como mediador da política de inclusão nas escolas, uma vez que esse é peça fundamental para que a política inclusiva se desenvolva em todos os seus aspectos.

Seguindo sobre as contradições, são ressaltados os aspectos da formação e do foco da Educação Especial.

No que diz respeito à formação, a maior parte dos documentos internacionais colocam que a formação dos profissionais que atuam no campo da Educação Especial deve ser continuada em serviço e/ ou à distância, pois dessa maneira economizam-se esforços e recursos. O Estado brasileiro segue esses preceitos, que acabam, algumas vezes, por esvaziar de retorno pedagógico qualitativo essa formação, uma vez que elimina as considerações pessoais e o caráter teórico que possibilite reflexões, pois, em muitos casos, desconsidera os conhecimentos históricos, sociais e culturais prévios que envolvem esse profissional docente, que passa a não participar de forma consciente e intencional do seu processo de formação.

Outro aspecto muito interessante, retratado pelo artigo, é a questão das políticas com perspectivas inclusivas considerar de forma mais valiosa os recursos empregados na Educação Especial do que a relação de ensino-aprendizagem em si. Essa consideração acaba transformando as tarefas pedagógicas de ensinar e mediar o conhecimento funções secundárias.

Esses aspectos que foram retratados acima, a formação e a relação do professor com a construção do conhecimento, vistos pelas políticas educacionais englobam ainda as diversas funções que esse profissional deve desenvolver em seu campo de trabalho.

Nessa perspectiva, percebe-se o docente como um professor multifuncional, que deve ser dotado de flexibilidade, capacidades, que deve atuar de forma “qualificada” e acrítica, colocando a política inclusiva em prática sem pensar e reconstruir qualquer que seja o aspecto e o propósito dessa “Educação Especial”.

O

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