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Resenha Politica Externa Brasileira Contemporânea

Por:   •  21/12/2020  •  Resenha  •  3.193 Palavras (13 Páginas)  •  201 Visualizações

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Resumo PEBC:

1. Contexto Internacional 2. Contexto Doméstico/Opinião Pública 3. Política Externa 4.Eventos

1) Política Externa da Primeira República (1891-1930)

1. Doutrina Monroe, Bacia do Prata e Primeira Guerra Mundial. 2. Transição para a República com uma consolidação do Estado sem participação social e sujeita às disputas políticas dentro dos Estados, por meio da demarcação territorial e inserção agroexportadora. Ressalta-se que isso não infere mudança na política externa, mas algumas mudanças no plano internacional e na percepção das elites brasileiras sobre o interesse nacional irão transformar a peb. Interesse nacional pela promoção do complexo cafeeiro, transferência para o sudeste.

● Consolidação do Itamaraty, centralização da estrutura administrativa da diplomacia. Diminuindo espaço presidente. 3. Formulação da polex pela gestão do Rio Branco

● Tem uma aproximação na relação com os EUA, Rio Branco via o futuro de Washington, devido a convergência ideológica e o aspecto pragmático. O que traz um afastamento com a América Latina, mas ganha com a parceria, apesar de ser assimétrica, ganhava uma arbitragem “neutra” em problemas regionais, como a Questão do Amapá, além disso, por exemplo a Doutrina Monroe vai servir como barreira ao imperialismo europeu. Por outro lado, o Brasil legitima o interesse e a ação estadunidense de alargar seu subsistema. Os EUA eram compradores das principais exportações nacionais, café e açúcar, o que acabava por aumentar dependência. Quando não EUA, Grã-Bretanha completava e ficava em primeiro

● Brasil tinha uma posição de destaque na América do Sul, devido a sua extensão. Apesar dos mal estares com a Argentina, bem ou mal, no final a republicanização brasileira vai nos aproximar de nossos vizinhos. No mais ainda estávamos com problemáticas na delimitação da fronteira. Chile como neutralizador de uma reação negativa argentina. Vai prevalecer uma abstenção nos assuntos internos e um estímulo a estabilidade da política regional. No fim, há o equilibro entre Brasil e Argentina. Neutralização de sentimentos anti-brasileiros dos vizinhos hispânicos.

● Cone Sul: estabelecer relações com a Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo bem pragmático, não tentando rivalizar com os EUA na hegemonia americana. 4. I Conferência Internacional Americana; Doutrina Monroe; III Conferência Internacional Americana, Conferência de Haia, Bacia da Prata, Guerra do Paraguai, I Guerra Mundial e Liga das Nações.


2) Política Externa do Estado Novo (1934-1945)

1. Entre Guerras → crise de 1929 faz com que Brasil vire de agroexportador para tentativa de industrialização, crise do café (oligarquia cafeeira é derrotada), crise política, emergem movimentos sociais e ascensão de ideias nacionalistas e intervenção estatal na economia em países capitalistas; na América Latina ocorrem disputas político-ideológicas e comerciais entre a Alemanha (autoritária, fascismo, protecionismo) e os EUA (liberal e livre comércio). 2. Brasil: Formação de Estado Nação (infraestrutura, bem público e cidadania → ascensão do nacionalismo e concentração de recursos decisórios) e estruturação do Estado Nacional Desenvolvimentista a partir dos anos 30/40 com siderurgia, petróleo e energia elétrica (vinculação de interesse nacional com desenvolvimento econômico, ativado pela vontade política concentrada no Estado por meio da diversificação do mercado interno e redução da dependência do comércio exterior);

● Vargas coloca duras medidas contra o capital estrangeiro, decretando moratória para dívidas externas, nacionalização de setores industriais estratégicos, priorização de indústria de base (apesar de não ser totalmente contra entrada de capital estrangeiro, tanto que se alinhou com EUA e Alemanha).

● Golpe de Vargas, governo Ditatorial apoiado pela burguesia industrial, classe média e militares. Vargas defendia o setor exportador, recusando a adoção de políticas de proteção para a indústria, devido a dominação social que permaneceu (só que com novos atores oriundos da industrialização e urbanização), mesmo que tenha adotado uma boa política cambial para a industrialização (envolvimento estatal nesta); configuração de uma nova definição do papel do Estado no processo de desenvolvimento e modernização nacional. Predominância do poder decisório presidencial para definir e formular a política externa.

● O medo do comunismo favorecia a opinião pública com a modernização industrial e benefícios aos trabalhadores, mas a partir de 1945, a opinião pública cai e Vargas sai. 3. Oswaldo Aranha; Polex usada como instrumento para o desenvolvimento;

● Brasil visto como parceiro econômico interessante (fonte de matéria prima e mercado consumidor de manufaturados) e possível aliado dos EUA, o qual praticava a política de boa vizinhança na América Latina, continuando seu interesse de minimizar a influência europeia na sua área de influência e ampliar comércio interamericano. Apesar do modelo de substituição de importações o americanismo se reafirmava como paradigma. EUA estabelecia um abandono de política de interferência na Am. Latina, com consulta jurídica e interamericana Equidistância pragmática - visão pendular. No final, alia-se aos EUA. “pan-americanismo”

● Alemanha como importante parceiro brasileiro, principalmente comercial o que para a América Latina servia como reforço no comércio exterior (comércio de compensação). Suposta “disputa” de influência. Brasil realizando o “jogo duplo”


entre Alemanha e EUA. Diferença de peso atribuída pela história e pela economia.

● No continente americano há um reforço dos laços políticos em detrimento ao alinhamento com a Inglaterra. Só tem a questão do acirramento da tensão Brasil e Argentina, o que forçou gastos do brasileiras com defesa. 4. Segunda Guerra Mundial: neutralidade; Projeto Siderurgia; rompimento com o Eixo e alinhamento aos aliados; Força Expedicionária Brasileira; Golpe; Comissão mista Brasil-EUA; Comissão conjunta de defesa (JBUSD); III reunião de ministros do exterior (RJ); Política da Boa Vizinhança; Conferência de Havana; Conferência de Paz de Paris; Conselho de Segurança da ONU.

3) Política Externa da Segunda República (1946-1964): DUTRA

1. Início do mundo bipolar (Guerra Fria), alinhamento ao bloco capitalista e aos EUA,

rompimento com a USSR 2. Redemocratização do Brasil pós-Vargas, com renascimento de partidos políticos, reorganização dos poderes e restauração das eleições. Havia um grande temor de conflitos sociais, rejeitando reformas sociais, sendo conservador, repressivo, entreguista

● Predominância de políticas liberais com aumento significativo de importações brasileiras

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