Revolução Industrial

A Revolução Industrial é um marco histórico da sociedade moderna que ocorreu em meados do século XVIII, onde seu acontecimento se deu de forma acentuada na Europa, e ocasionou diversas mudanças num contingente global. Os produtos antes ofertados em pequenas quantidades por artesãos que dominavam o processo produtivo deu lugar à produção em massa. As mudanças ocorreram em todos os níveis sociais, alavancando um mercado promissor com muita demanda e até então pouca oferta.

Com a produção em larga escala e o desenvolvimento de novas tecnologias, os mercados perderam suas fronteiras, expandindo os níveis de importação e exportação, decorrente também da melhora de condições de vida da população em diversos países, como os da Ásia e América do Sul.

Nesse contexto econômico diversas empresas adentraram o mercado aumentando o índice de concorrência, levando as organizações a uma reestruturação dos seus processos buscando redução de custos excedentes e ao mesmo tempo atender as necessidades dos clientes. Oriundo dessa realidade o marketing e as engenharias passaram a obter um papel intrínseco nas organizações, buscando entender as necessidades de mercado e aplica-las de maneira a gerar lucro maximizado e diferencial competitivo.

Contudo a década de 90 foi marcada por um desafio altamente necessário a sobrevivência das organizações e até mesmo da sociedade. Com os constantes estudos realizados por ambientalistas, demonstrando riscos iminentes ao planeta devido aos altos índices de poluição e o desgaste dos recursos naturais utilizados em quantidades excessivas, viu-se a necessidade de transformação do processo existente por ações sustentáveis que garantam o equilíbrio entre empresa, sociedade e meio ambiente.

Nesse novo contexto socioeconômico, diversas empresas adaptam seus processos produtivos a fim de alcançar o desenvolvimento sustentável implicando em redução de custos diretos e indiretos. O papel da organização não mais se limita a entrega de um bem tangível ou intangível, as empresas assumem a sua responsabilidade frente ao meio em que está inserida e assim com o crescimento da globalização forma-se uma cadeia de fornecimento, onde diversas empresas assumem a responsabilidade de fiscalização perante seus fornecedores no que tange a melhoria continua dos processos ambientais.

Para implantar um modelo de gestão voltado à sustentabilidade, entidades como a International Organization for Standardization – ISO, desenvolveu uma série de normas que padronizam os processos fabris atendendo a diversas empresas que utilizam recursos da natureza na produção do bem de consumo ou que seus insumos prejudiquem o meio ambiente em seu descarte.

A ISO 14000 e suas normas começaram a ser estruturada em 1993, por um conjunto de profissionais divididos em comitês, cada qual responsável por áreas de análise. As diretrizes dessa norma propõem objetivos em comum com a ISO 9000 visando uma melhoria contínua dos processos.

O Brasil é um país onde essa norma representa um percentual abaixo das demais regiões emergentes, sendo a China a maior nação adepta da ISO ambiental seguida dos EUA e Índia. Nesse contingente industrial o cenário nacional demonstra uma grande tendência de responsabilidade ambiental e social das empresas, entre tanto faz se necessário otimizar a implantação da ISO 14000 nos diversos seguimentos