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Revolução industrial

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Por:   •  23/3/2014  •  Resenha  •  339 Palavras (2 Páginas)  •  201 Visualizações

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A partir da Revolução Industrial do final do século 18, o desenvolvimento econômico e tecnológico baseado no uso intensivo de matérias-primas e energia aumentou a velocidade de utilização de recursos naturais. Dada a abundância desses recursos, a questão da sustentabilidade do sistema econômico – ou seja, a manutenção das condições para seu bom desenvolvimento, não esgotando os recursos de que necessita e deixando-os disponíveis em boa qualidade para uso futuro – não ficou no centro das preocupações dos economistas durante muitas décadas.

A discussão sobre os limites do crescimento devido à finitude dos recursos ambientais colocou o desafio de aliar preservação ambiental e o crescimento econômico. No âmbito deste debate, duas vertentes de análise podem ser identificadas: a primeira privilegia a tecnologia como sendo o principal vetor de mudanças, gerando processos produtivos mais ecologicamente corretos e, consequentemente, ampliando os limites do crescimento econômico. A outra vertente contrária à primeira coloca a impossibilidade de aliar a preservação ambiental e o crescimento econômico no sistema capitalista.

Mais de um século e meio depois do início do processo de industrialização e do surgimento dos sistemas de produção agropecuários, é que a questão da finitude dos recursos naturais, vista como ameaça ao crescimento das economias modernas, entra definitivamente na agenda de pesquisa dos economistas.

A hipótese de que a capacidade de suporte do planeta estava chegando ao seu limite, seja pela quantidade de poluentes lançados no ambiente ou pela exaustão dos recursos naturais, data do final dos anos 1960. Travaram-se intensos debates nos meio político, acadêmico e social, incorporando o discurso do movimento ambientalista, que apontava para a incompatibilidade entre preservação ambiental e o crescimento econômico baseado na utilização intensiva de recursos naturais e energia de fontes não-renováveis. Após mais de cinco décadas desse debate, percebe-se que não é o crescimento que chegou ao seu limite, mas os padrões tecnológicos e de consumo até então adotados pelos países industrializados.

A mudança dos padrões tecnológicos atuais na direção de outros que degradem menos o meio ambiente é condição necessária para que o crescimento econômico possa ser contínuo.

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