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Rochas Igneas

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Por:   •  24/4/2014  •  1.584 Palavras (7 Páginas)  •  483 Visualizações

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Rochas ígneas

As rochas ígneas ou magmáticas já evidenciadas no ciclo da matéria provêm da consolidação do magma e, por isso, são de origem primária. Sabe-se que uma rocha se constitui por um agregado sólido de minerais que ocorrem naturalmente, no entanto, o que determina a aparência física de uma rocha é a sua textura, ou seja, a maneira como os minerais se organizam e se dispõem nas mesmas, sendo que esse agregado mineralizado constitui-se no registro dos processos geológicos. Portanto, a mineralogia e a textura que determinam a aparência de uma rocha são, por sua vez, estabelecidas pelas condições geológicas às quais esta se submeteu quando da sua formação até os dias atuais. Logo, a partir da constatação desses aspectos, pode-se evidenciar onde e como uma rocha analisada teve sua origem. Melhor dizendo, ao identificarmos as propriedades mineralógicas e textura is das rochas, podemos deduzir não só sua gênese, como também as possíveis maneiras de classifica-las.

As condições geológicas que interferem na textura das rochas ígneas podem apresentar vários aspectos. Primeiro, quando o magma consolida-se dentro da crosta terrestre a vários quilômetros de profundidade, forma as rochas ígneas intrusivas, também denominadas de plutônicas ou abissais. Nesse ambiente endógeno, o resfriamento ocorre de forma lenta, possibilitando o desenvolvimento sucessivo dos cristais a partir da massa fundida que se consolida. Tal ambiente caracteriza uma textura denominada equigranular fanerítica (do grego phaneros, visível, aparente), pelo fato dos minerais serem bem formados e variando de tamanho milimétrico a centimétrico.

Segundo, nas condições geológicas onde o magma possa atingir a superfície a ponto de extravasá-la, formam-se as rochas ígneas extrusivas, também denominadas vulcânicas ou efusivas. Aqui, salientamos que o magma, quando expelido pelos vulcões, passa a se chamar lava, denominação para o material em fusão natural no estado líquido ou viscoso, resultante de uma erupção vulcânica.

Sob tais condições, o magma passa bruscamente do estado líquido para o estado sólido, formando uma massa fundamental. Essa massa pode se caracterizar pela completa ausência da formação de cristais, propiciando uma textura vítrea, pelo fato de não haver tempo suficiente para dar-se o fenômeno da cristalização, ou, apesar do resfriamento brusco, formarem-se nessa massa pequenos cristais não visíveis a olho nu, caracterizando uma massa fundamental de textura afanítica (do grego aphaneros invisível ou pouco visível), portanto, não se pode identificar seus cristais constituintes a olho nu, a não ser em microscópio.

Outra possibilidade nessa condição geológica de resfriamento brusco seria um início de cristalização no interior das câmaras onde se acha o magma, sendo que esses cristais em via de formação são arrastados para a superfície pelo magma ainda em fusão. No entanto, ao atingir a superfície, esses cristais “precoces” se desenvolvem dentro da massa fundamental, caracterizando uma textura porfirítica, ou seja, composta por cristais bem formados, chamados fenocristais, os quais são encontrados “flutuando” em uma massa fundamental de caráter afanítico, ou ainda vítreo.

Há, ainda, certas condições geológicas em que se dá o desprendimento de gases contidos no magma, sob a forma de bolhas, as quais podem ser retidas com a consolidação da lava, resultando na denominada textura vesicular ou esponjosa.

Terceiro, existem rochas que se forma em condições geológicas quase superficiais, sua textura é geralmente afanítica ou micro cristalina, podendo desenvolver feno cristais. Essas rochas ocorrem normalmente sob a forma de dique, ou seja, penetração de magma na crosta litosférica sob a forma perpendicular ou obliqua, quando penetram em camadas mais ou menos horizontais, são chamadas de sill.

Além das condições geológicas que possibilitam a classificação das rochas ígneas através da viração textura, outra característica importante para a sua identificação se dá através de sua composição mineralógica.

São poucos os minerais que tomam parte da constituição essencial de uma rocha ígnea, dentre os quais se destacam o feldspato, o quartzo, a olivina, a biotita, a muscovita e a nefelina. Esses são chamados de minerais essenciais, geralmente em número de dois ou três exemplares. Os minerais constituintes das rochas ígneas, mas em quantidade muito pequena, são chamados de minerais acessórios.

Para designar as proporções aproximadas dos minerais que entram na composição de uma rocha ígnea ou magmática, aplica-se os termos leucocrático, quando a rocha é rica em minerais claros, como feldspato, mica muscovita ou quartzo; melanocrático, ao predominar os minerais escuros como olivina, piroxênio, mica biotita e anfi bólio; e mesocrático, para as rochas intermediárias que possuem entre 30% e 60% de minerais escuros.

Há ainda outra forma de classificar as rochas ígneas, baseando-se na composição química aproximada, no caso, através do seu teor em óxido de silício (SiO2), tal teor pode ser determinado diretamente por métodos químicos, ou, indiretamente, em função da presença ou ausência de minerais contendo (SiO2), como, por exemplo, o quartzo. Dessa forma, a variação dos teores de (SiO2) nos intervalos superiores a 65% caracteriza uma rocha ácida, no teor entre 65% e 52%, rocha neutra, e no intervalo de 52% e 45% temos a rocha básica. Tal classificação é corrente na petrografia, no entanto, tais termos são incorretos do ponto de vista químico. A seguir, você verá um quadro com exemplos desses tipos de rocha.

Rochas sedimentares

As rochas sedimentares, de acordo com o ciclo da matéria, são aquelas formadas a partir do material originado da destruição erosiva de qualquer tipo de rocha encontrada na superfície do planeta, tal material ao ser transportado e posteriormente depositado forma depósitos sedimentares, constituindo, assim, inúmeros ambientes de sedimentação na superfície terrestre.

Como já sabemos, essas rochas resultam das atividades em conjunto dos processos exógenos, sendo que o critério de classificação das mesmas segue vários princípios, normalmente combinados entre si, como o ambiente, o tipo de sedimentação, a constituição mineralógica ou o tamanho das partículas.

A maneira mais usual de classificação das rochas sedimentares dá-se pela identificação da textura apresentada pelas mesmas. Lembremo-nos de que o termo textura nos remete ao tamanho, à forma e ao arranjo das partículas que

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