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SGS CERTIFICAÇÕES

Por:   •  15/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.381 Palavras (10 Páginas)  •  112 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – CATÓLICA DE SANTA CATARINA [pic 1]

CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇAO

ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE

ARLINNE FRANCIELLE DE LIZ CAMARGO

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E CERTIFICAÇÕES

JOINVILLE

OUTUBRO, 2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 HISTÓRICO        

3 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)        

4 A NORMA AMBIENTAL ISO 14.000        

4.1 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL        

5 A NORMA ISO 14.001: 2004        

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


1 INTRODUÇÃO

        As empresas constituem hoje um dos principais agentes responsáveis pela obtenção de um desenvolvimento sustentável. A adoção de sistemas de gestão ambiental, envolve mudanças da cultura organizacional da empresa, introduzindo o componente ambiental entre as preocupações da população interna.

         O objetivo deste trabalho é descrever o processo de implantação do Sistema de Gestão Ambiental – SGA de acordo com as exigências da norma ISO 14.001 sem descuidar da importância dos processos produtivos em direção a uma produção mais limpa.

2 HISTÓRICO

        A partir da Segunda guerra mundial, houve a aceleração da industrialização e do crescimento econômico, ocasionando impactos sobre a utilização dos recursos naturais. As discussões sobre a preservação do meio ambiente tiveram destaque a partir do final dos anos 60, principalmente após a Conferência sobre a Biosfera, realizada em Paris, em 1968.

        No Brasil, a questão ambiental começou a ser sentida com mais intensidade entre em áreas industriais como Cubatão, Volta redonda, ABC paulista entre outros motivos em razão do fenômeno de concentração de atividades urbanas e industriais. Como reflexo da Conferência de Estocolmo (1972), o governo brasileiro criou , em 30 de outubro de 1973 , a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA). Neste mesmo ano, já havia sido criada a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) em São Paulo (Lei n° 118, de 29 de junho de 1973) e, em 4 de outubro de 1973, foi criado o Conselho Estadual de Proteção Ambiental (CEPRAM) na Bahia. Desde então, as pressões para a proteção ambiental têm-se intensificado, com a introdução de normas na legislação ambiental, cada vez mais rigorosa mundialmente, culminando na criação de uma norma para gestão como eixo central de sua atuação a poluição industrial.

        Segundo alguns autores essa evolução pode ser representada em três etapas:

A primeira etapa baseia-se em problemas ambientais localizados e atribuídos a negligência, ignorância ou indiferença das pessoas e dos agentes produtores e consumidores. As empresas acreditavam que bastava apenas evitar acidentes em suas fábricas para cumprir seu dever com a natureza. A sociedade também não se preocupava com a conservação do meio ambiente, só reclamavam quando os problemas ambientais  atrapalhavam a vida da comunidade, e a solução era simples, bastava transferir as fábricas para outro lugar e continuar  com as mesmas práticas destrutivas.

Numa segunda etapa, a destruição ambiental é tomada como um problema generalizado, porém dentro dos limites territoriais dos países. Algumas empresas deixaram de reagir aos problemas ambientais e passaram a preveni-los. Durante os anos 1970, várias indústrias trocaram equipamentos poluentes por outros capazes de evitar a poluição, passaram a estudar fontes de energia mais limpas (como a eólica e a solar) e descobriram a importância de reciclar e reaproveitar o lixo.

 

Já na terceira etapa, a degradação ambiental é compreendida como um problema do mundo que atinge a todos e como decorrente do tipo de desenvolvimento de cada país, e que, além do meio ambiente, incorpora dimensões sociais, políticas e culturais. Ao final do século XX, empresários perceberam que o ambientalismo estava em alta e passaram a lucrar com serviços e produtos que preservam o meio ambiente, tais como mercadorias recicladas e artigos que são menos agressivo ao meio ambiente. Um exemplo disso são as embalagens PET que ainda hoje são uma boa opção de consumo para quem não quer agredir o meio ambiente. Além de ser mais resistente que o plástico comum, o PET é 100% reciclável e não contém substâncias tóxicas.

3 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

        Segundo Dias (2011), do ponto de vista empresarial, gestão ambiental é a expressão utilizada para denominar a gestão empresarial que se orienta para evitar, na medida do possível, problemas para o meio ambiente. O Sistema de Gestão Ambiental é o conjunto de responsabilidade organizacional, procedimentos, processos e meios que se adotam para a implantação de uma política ambiental em determinada empresa ou unidade produtiva.

        O processo de gestão ambiental nas empresas está profundamente relacionado a normas que são elaboradas por instituições púbicas (prefeituras, governos estaduais e  federal) sobre o meio ambiente. Estas normas fixam os limites aceitáveis de emissão de substâncias poluentes, definem em que condições serão despojados os resíduos, proíbem a utilização de substancias tóxicas, definem a quantidade de água que pode ser utilizada, volume de esgoto que pode ser lançado etc. As normas legais são referências obrigatórias para as empresas que pretendem implantar  um Sistema de Gestão Ambiental. A violação das normas legais ou seu desconhecimento afetam de forma significativa os investimentos das empresas, além de afetar sua capacidade de intervenção no mercado.

        A gestão ambiental é aplicável em empresas de qualquer tamanho e setor, porém pequenas empresas enfrentam problemas na implantação de um Sistema de Gestão Ambiental devido à necessidade de dedicar uma parte dos recursos humanos e financeiros à sua implantação de acordo com as normas da ISO 14.000. Deve-se levar em conta que cada dia torna-se maior a exigência da adoção de sistemas de gestão sustentáveis, por parte dos consumidores, das instituições públicas e do mercado internacional.

        O objetivo do SGA é aumentar a produtividade sem abrir mão da eficiência, fazer mais com menos e gerar lucros maiores. Por isso, o SGA não funciona sem a ajuda de outros sistemas, como a gestão da qualidade e a segurança no trabalho. Afinal, ninguém é eficiente e produtivo sem qualidade e segurança.

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