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Sade Mental Do Idoso

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Por:   •  14/3/2015  •  2.769 Palavras (12 Páginas)  •  335 Visualizações

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Cursos: Saúde Mental Disciplina: Saúde Mental do Adulto.

Pude compreender em relação a saúde mental do adulto que ao longo da vida, todos nós podemos ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa, o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de um familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma, dificuldades financeiras, fatores genéticos, infecciosos e ou traumáticos, podem ser a causa de perturbações da saúde mental.

Saúde mental é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental. A saúde mental também diz respeito à capacidade de um indivíduo apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resistência psicológica. Os resultados das investigações centradas nas relações afetivas da idade adulta revelam que as relações de vinculação inseguras se encontram ligadas à presença de psicopatologias no adulto. As relações afetivas são consideradas, pela maioria das pessoas, como a parte mais importante das suas vidas, podendo estas contribuir como fatores de vulnerabilidade ou de proteção dos indivíduos A proteção e risco residem na forma como as pessoas lidam com as mudanças que ocorrem ao longo da vida. Estas são influenciadas por experiências precoces na infância, adolescência e pelas circunstâncias na vida adulta.

Alguns cuidados a serem tomadas, Podendo aumentar os nossos mecanismos de proteção e grau de resistência às adversidades mantendo-nos intelectual e fisicamente ativos, estimulando o cérebro (através de estratégias, como por exemplo: palavras cruzadas, pesquisas na Internet, jogos de estratégia). Devemos, ainda, levar uma vida social ativa, ser otimista, diversificar os nossos interesses, desenvolver laços familiares e de amizade e fazer exercício físico. Sabemos que este beneficia o organismo em qualquer idade; no entanto, vários estudos demonstram que a atividade física pode ser particularmente importante para a saúde mental dos adultos, melhorando não só a sua condição física como também a sua perspicácia mental. Nenhum destes aspectos determina resultados finais, mas juntos conduzem a uma cadeia de efeitos indiretos, que se repercute no grau de resistência / vulnerabilidade individual perante as diversas adversidades.

No contexto do processo de reforma psiquiátrica, a terminologia “oficinas terapêuticas” tem se afirmado, em particular, a partir da década de 1990. Muitas vezes, tem designado um conjunto de práticas diversas desenvolvidas nos novos serviços de Saúde Mental, sejam CAPS ou Centros de Convivência; ou, ainda, a própria “oficina” surge como modalidade de intervenção inserida em políticas locais de Saúde Mental. E, ainda, existem formas diferentes de compreensão e de conceituação de “oficinas terapêuticas”, referenciadas em perspectivas teóricas distintas e inscritas em projetos político-institucionais singulares.De qualquer modo, ao invés de compreender as oficinas como um “procedimento”, trata-se do desafio de invenção de complexas redes de negociação e de oportunidades, de novas formas de sociabilidade, de acesso e exercício de direitos: lugares de diálogos e de produção de valores que confrontem os preconceitos de incapacidade, de invalidação e de anulação da experiência da loucura. Em outras palavras, não devemos usar as oficinas como uma resposta pré-formada, e sim produzi-las como recurso nos processos de singularizarão, de produção de emancipação e de construção de cidadania na vida social dos portadores de sofrimento mental. Consideramos fundamental assinalar que as oficinas não significam, necessariamente, a ruptura e a superação das formas de pensar e de agir da lógica manicomial. Algumas vezes, quando são consideradas como finalidade em si mesma, operam como ordenação do espaço/tempo institucional, tornando-se equivalentes às formas simples de ocupação e acabam por configurar espaços artificiais, descontextualizados, empobrecidos de trocas e privados de sentido.

A ABORDAGEM E O TRATAMENTO DO SOFRIMENTO E CUIDADOS MENTAL

A entrevista inicial ou a primeira entrevista, é um momento importante para oferecer uma escuta acolhedora e precisa, fundando o vínculo que promove a adesão do paciente ao seu tratamento. A garantia do espaço do paciente Muitas vezes o portador de sofrimento mental nos chega com um acompanhante – seja o pai, o vizinho, ou todo um cortejo de familiares. É importante escutarmos estas pessoas. Contudo, já neste primeiro momento, deve-se manifestar nossa atenção às questões do próprio paciente, escutando aquilo que se tem a dizer. Devemos procurar atendê-lo a sós em alguma ocasião deste primeiro contato: de preferência, ouvi-lo antes de qualquer outra pessoa; se não for possível, em algum outro momento (podemos, por exemplo, dizer aos familiares: “Agora, por favor, me deixem conversar um pouco só com ele” ). Da mesma forma, a conversa com os acompanhantes deve ocorrer, preferencialmente, na presença do paciente. Se isto não for possível, é necessário cuidado para evitar qualquer clima de “segredos” ou de conspirações”. A construção da demanda O problema do qual o paciente se queixa nem sempre

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