Saúde Coletiva SUPER Breve

A história da saúde coletiva no Brasil foi influenciada tanto por fatores externos como por questões internas. Entre os fatores externos podemos citar o avanço sofrido pela medicina ao redor do mundo, onde o modelo biomédico, caracterizado pela centralização do médico e foco exclusivo na doença, deu lugar, gradativamente, ao modelo moderno de ensino da medicina, onde os alunos aprendem desde o começo da vida acadêmica na faculdade a realizar práticas de humanização da saúde, onde o paciente e seu histórico biopsicosocial passa a fazer parte dos fatores de importância para a consulta e diagnóstico médico. Como fator interno, podemos dar destaque à revolução sanitária, responsável pelas influências que levaram à composição das leis orgânicas e estruturação do SUS. O SUS, apesar de relativamente recente, é um modelo de atenção à saúde que valoriza o serviço de atenção primária, visível nas propostas e criações do Programa da Saúde da Família e das Unidades Básicas de SaúdeBásica, permitindo que toda a comunidade tenha acesso fácil e rápido à "porta de entrada" do serviço de saúde já perto de casa. Com a utilização do PSF e das UBS, é possível a inicialização de um processo que visa o "desafogamento" do serviço público de saúde, já que, em muitos casos, pacientes que poderiam ser tratados perto de casa acabam optando pela ida ao hospital, aumentando o fluxo de usuários da emergência hospitalar.

Ainda quanto aos modelos médicos, vale ressaltar que, enquanto o modelo biomédico era focado na figura do médico, o modelo atual promove a adoção de equipes multiprofissionais, garantindo a abrangência do serviço de saúde a todos os aspectos da vida do paciente.

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