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Saúde pública No Brasil

Tese: Saúde pública No Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/11/2014  •  Tese  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  220 Visualizações

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O que é saúde pública?

O direito a saúde é um bem inegável ao cidadão e é dever do Estado garanti-lo, tendo em mente que é de extrema importância proporcionar condições básicas para a promoção da qualidade de vida, de acordo com a Constituição Federal:

“Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e acessórias que visem à redução do risco de doenças e outros agraves e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, prestação e recuperação”.

Deste modo, desde a promulgação da lei 196 da CF, a saúde é irrevogavelmente bem primordial do cidadão garantido em lei e a mesma é um capitulo a parte no que se refere a maquina publica do país.

São varias as questões que cercam a temática “saúde publica no Brasil” e de maneira geral a saúde publica para a população Brasileira é ainda deficiente, pois se faz necessário reconsiderar os caminhos para as verbas destinadas aos programas de promoção à saúde.

Gasto na Saúde Publica

A criação do SUS (Sistema Único de Saúde) em 1988 e o crescimento econômico não foram suficientes para ampliar os recursos da saúde no Brasil ao longo dos anos. Os gastos com a saúde no Brasil ficam muito aquém do que é investido em nações que também oferecem saúde gratuita como é o caso da Canadá e Alemanha.

De acordo com o ministério da saúde, o Brasil gastou 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto) com saúde publica país em dados de 2008 – último balanço oficial contando Estados e municípios, esse valor equivale a quase R$ 109 bilhões e segundo dados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 56% do que é investido em saúde no Brasil vem de recursos públicos.

É de extrema relevância ter recursos para a saúde por isso a maioria dos países desenvolvidos investem bastante na saúde da população, no Brasil isto não acontece, para a diretoria da ABRASCO (Associação Brasileira de Saúde coletiva) não é a falta de dinheiro em si que causa essa desvantagem e sim a dificuldade de estabelecer prioridades nos gastos.

A saúde pública no Brasil vive uma situação caótica os brasileiros sofrem com uma das mais altas cargas tributárias do planeta, em tese, isso garantiria um atendimento de saúde universal e decente, porém, só em sete capitais mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia emergencial, nos hospitais e pronto-socorros, não é difícil encontrar indivíduos em filas se queixando quanto á qualidade do atendimento.

Pela primeira vez o SUS (Sistema Único de Saúde) recebe notas pelo acesso e a qualidade dos serviços. O índice de desempenho do SUS (Idsus) avalia o atendimento em todos os municípios, estados, e em âmbito nacional de acordo com uma escala de 0 a10 na primeira avaliação a pontuação do Brasil é 5,47 grafico

Diariamente a mídia veicula noticias cada vez mais tenebrosas sobre a situação desumana que é tratada uma grande maioria daqueles que dependem da saúde pública no Brasil, mesmo com a aprovação da Emenda Constitucional que vincula receitas da União, Estados e Municípios e DF para a saúde o que vemos é um estado de absoluto abandono institucional nesta área.

Atualmente é investido menos de 4% do PIB em saúde, pouco mais da metade do que é considerado ideal pela OMS que é de 7% dada a nossa realidade de absoluto abandono, o investimento ideal deveria ser de pelo menos 10% do PIB.

É preocupante o declínio na eficiência da saúde publica no Brasil, os problemas são inúmeros, como administradores negligentes em parceria com governantes corruptos falta de investimentos entre outros, isso resulta em hospitais superlotados e má eficiência nos atendimentos que obriga muitas vezes o cidadão a recorrer mesmo sem condições financeiras a hospitais privados e planos de saúde.

O numero de usuários da rede de saúde publica está com sobrecarga de 30% em relação ao número estimado que fosse possível atender sem grandes filas de espera, algumas consultas só podem ser efetuadas até seis meses após o dia do agendamento enquanto muitos exames sequer estão disponíveis.

É bastante comum principalmente nas metrópoles, que pacientes morram na fila de espera por tratamentos, transplantes e consultas, o Brasil está entre os piores do mundo em questões tal como desmatamento, pobreza, crimes e principalmente na área da saúde.

Mortalidades

Existem vários fatores que podem influenciar a taxa de mortalidade, entre elas a condição física de cada habitante, fenômenos climáticos, subnutrição, doenças como infarto, derrame cerebral, entre outras.

Um dos motivos que causam inúmeras são as infecções hospitalares que são causadas principalmente por falhas humanas e inadequação de procedimentos que funcionem como barreiras para evitar a exposição do paciente ao risco.

Da inserção de agulhas na veia até a sala de cirurgia existem falhas que vão da higiene insuficientes até questões relacionadas com o uso de equipamentos a anti-sepsia da área a ser operada, infecções urinarias, infecções pulmonares decorrentes de ventilação mecânica e as da corrente sanguínea provocadas pelo uso de cateter na veia para a administração de soro e medicamentos.

Breve relato da mortalidade na cidade de Conceição do Araguaia

Em entrevista com uma profissional de saúde da cidade, a mesma relatou

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