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Segurança Do Trabalho

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Por:   •  27/3/2014  •  1.255 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES BIOLÓGICOS:

Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com

baixa probabilidade de causar doença ao ser humano;

Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento;

Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento;

Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento

A localização geográfica é importante para o reconhecimento dos riscos biológicos porque certos agentes podem estar restritos a determinadas regiões, enquanto que outros são de distribuição mais ampla. Dessa forma, um agente biológico que seja mais freqüente em determinada região deve ser considerado no reconhecimento de riscos dos serviços de saúde localizados naquela região.

As características do serviço de saúde envolvem as atividades desenvolvidas no serviço e o perfil da população atendida. Em relação à atividade do serviço, os agentes biológicos presentes na pediatria podem ser bem diferentes daqueles que ocorrem em um serviço de atendimento de adultos.

Considerando o perfil sócio-econômico da população atendida, também podem existir diferenças na ocorrência de agentes biológicos.

Identificação dos Riscos Biológicos mais prováveis, conforme análise das atividades e entrevista aos colaboradores da Empresa E.M.P. SILVA ME (TRI FARMA): Hepatite “B”.

Risco Biológico Fontes de Exposição e Reservatórios Vias de Transmissão e de Entrada Transmissibilidade

Patogenicidade e Virulência do Agente Persistência do Agente Biológico no Ambiente Estudos Epidemiológi-cos ou Dados Estatísticos Outras Informações Científicas

Vírus HBV Objetos perfuro-cortantes sujos com sangue ou secreções, contendo sangue de pacientes. Contato Indireto: mucosas/secreções/respingos. Pele não íntegra: respingos/perfuração/corte. Baixo índice de fatalidades de curto prazo em pacientes hospitalizados.

O índice de fatalidades de longo prazo é de 2 a 3%, sendo devido a câncer ou cirrose hepática.

95% das infecções em adultos são auto-limitadas. No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B (HVB), o risco de infecção vaira de 6 a 30%, podendo chegar até a 60%, dependendo do estado do paciente-fonte, entre outros fatores. Sobrevive por semanas em sangue seco; estável em superfícies no ambiente por pelo menos 7 dias, à 25ºC. Presente em todo o mundo

Endêmico, com pequenas variações sazonais.

No Brasil, temos alta endemicidade nas Regiões Amazônica, Espírito Santo e Oeste de Santa Catarina, endemicidade intermediária nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Baixa endemicidade na Região Sul.

É comum em grupos de alto risco, como usuários de drogas, indivíduos promíscuos, pacientes submetidos a hemodiálise, ou trabalhadores da saúde em contato com sangue ou fluídos serosos. Estima-se que o HVB seja responsável por 1 milhão de mortes ao ano e existam 350 milhões de portadores crônicos no mundo.

Agente etiológico: é um vírus DNA, da família Hepadnaviri-dae.

A estabilidade do vírus, variedades nas formas de transmissão e a existência de portadores crônicos permite a sobrevida e persistência do HBV na população.

Risco Biológico Fontes de Exposição e Reservatórios Vias de Transmissão e de Entrada Transmissibilidade

Patogenicidade e Virulência do Agente Persistência do Agente Biológico no Ambiente Estudos epidemiológicos ou Dados Estatísticos Outras Informações Científicas

Vírus HIV

Objetos perfuro-cortantes sujos com sangue e/ou excreções contendo sangue de pacientes. Contato indireto: fluidos (sangue e excreções) e/ ou tecidos corporais contaminados. A transmissibilidade do HIV através do sangue, como em hemo-transfusão ou uso de drogas injetáveis, aumenta com a evolução da infecção, ou seja, com o aumento da carga viral no sangue bem como na infecção aguda.

O risco de um profissional de saúde infectar-se com HIV após acidente percutâneo é estimado em aproximadamente 0,3%, sendo essa taxa passível de sofrer influências de vários fatores.

Sabe-se que o risco de infecção pelo HIV é maior se a exposição envolver grande quantidade de sangue indicado por ferimento visivelmente contaminado com sangue do paciente HIV positivo, procedimento que envolva cateter diretamente ligado a veias ou artérias e ferimentos perfurantes profundos.

A exposição percutânea com sangue de doentes em estágios avançados de AIDS ou com infecções agudas pelo HIV, aumenta o risco de contaminação pois nesses

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