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Segurança E Saude Ocupacional

Artigos Científicos: Segurança E Saude Ocupacional. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/11/2013  •  7.468 Palavras (30 Páginas)  •  361 Visualizações

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Introdução

As mudanças no mundo do trabalho advindas das inovações tecnológicas e organizacionais têm incrementado significativamente a produção nas empresas, eliminando assim tarefas penosas ou pesadas. Essa relação estabelecida entre o homem e a tecnologia ocasionou novos riscos para a saúde dos trabalhadores, tanto nos aspectos físico, mental ou social. Tal processo passou a exigir dos trabalhadores uma maior qualificação e uma crescente intervenção desses nos processos produtivos, o que consequentemente tornou-os mais suscetíveis a acidentes de trabalho. Tanto as empresas, quanto o Estado não tomaram postura diante de tal fato. Somente em meados dos anos 80 surge o campo da saúde do trabalhador no Brasil objetivando mudar o complexo quadro da saúde. Apesar de tantas transformações serem tão evidentes, ainda fica difícil de serem captadas e apreendidas pelos profissionais. Atualmente, ainda deparamos com empresas desinformadas, desinteressadas ou até mesmo com dificuldades de solucionar assuntos correlatos a acidentes de trabalho. Diante desse fato, este trabalho busca contribuir abordando a importância da prevenção na Segurança e Saúde do Trabalho.

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

1. SEGURANÇA NO TRABALHO

A Segurança no Trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

Estuda diversas disciplinas, como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

Toda empresa deve possuir um quadro de Segurança do Trabalho, formado por uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Tecnólogo em Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Fisioterapeuta do Trabalho e Ergonomista. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT − Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis complementares, como portarias e decretos, e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

2. O QUE É SAÚDE OCUPACIONAL?

Saúde Ocupacional consiste na promoção de condições laborais que garantam o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, protegendo a saúde dos trabalhadores, promovendo o bem-estar físico, mental e social, prevenindo e controlando os acidentes e as doenças através da redução das condições de risco.

A saúde ocupacional não se limita apenas a cuidar das condições físicas do trabalhador, já que também trata da questão psicológica. Para os empregadores, a saúde ocupacional supõe um apoio ao aperfeiçoamento do funcionário e à conservação da sua capacidade de trabalho.

Os problemas mais freqüentes dos profissionais que lidam com a saúde ocupacional são as fraturas, os cortes e as distensões por acidentes no trabalho, os distúrbios por movimentos repetitivos, os problemas de visão e de audição e as doenças causadas pela exposição a substâncias anti-higiênicas ou radioactivas, por exemplo. Também se podem deparar com o stress causado pelo trabalho ou pelas relações laborais.

Convém destacar que a saúde ocupacional é um tema importante para os governos, os quais devem garantir o bem-estar dos trabalhadores e o cumprimento das normas no âmbito do trabalho. Para tal, é hábito realizarem inspecções periódicas de modo a determinar as condições mediante as quais são desenvolvidos os vários tipos de atividades laborais.

2.1. DO DIAGNÓSTICO À MODIFICAÇÃO

Agora vamos verificar a distância entre diagnóstico e “tratamento”. Quando se fala em ergonomia, pensamos em correção de problemas ou prevenção destes. Essa idéia nos remete à avaliação do ambiente, posto de trabalho, indivíduo ou até mesmo da política empresarial.

Para se fazer o diagnóstico ergonômico deve-se ter muita atenção, porque pequenas falhas corrigidas com correções mínimas não devem ser consideradas. È importante mostrar, através de um relatório, todas as inadequações encontradas.

Para isso, o ergonomista necessitará de acurácia, analisando ponto a ponto.

Começaremos aqui pelo diagnóstico do posto de trabalho.

Inicialmente, para se ter idéia do que está errado, devemos buscar os maiores índices de doenças ou dores nos funcionários, seja através de investigação no serviço de saúde da empresa ou de questionários e entrevistas. A partir daí, com as prevalências de acidentes ou queixas dos funcionários, vamos observar a atividade realizada pelo trabalhador diretamente no seu local de trabalho, e, se possível, não permitir que o funcionário saiba que está sendo observado/avaliado, pois, nesse momento, ele não ficará à vontade para realizar as suas funções como realiza regularmente.

A partir deste, ponto vamos ao colaborador e informamos a ele que iremos observar o seu trabalho.

Nesse momento já temos duas informações. Uma é como ele de fato realiza a atividade, a outra é como ele acha correto fazer o trabalho.

Com essas duas informações conseguimos inferir se o indivíduo já possui clareza e informação prévia sobre a forma correta de realizar o seu serviço.

Após registradas essas informações, vamos determinar qual a forma mais coerente do trabalhador cumprir a sua função.

Para fazer esta determinação entra em cena a biomecânica ocupacional, que, nesse momento, tem a função de decompor todas as atividades realizadas pelo indivíduo, verificar quais estruturas estão sobrecarregadas, susceptíveis

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