Segurança do trabalho

1. INTRODUÇÃO

1.1 Introdução

Este trabalho almeja o desenvolvimento do âmbito do controle de risco na atividade de carpintaria, sendo desenvolvida uma metodologia de identificação de risco verificando todo o processo e detalhamento do ambiente de trabalho estudado. O local escolhido de estudo situa-se em um dos canteiros de obra ao longo do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas que interligará a interseção do Trecho Sul com a Ligação com a Avenida Papa João XXIII, em Mauá, estendendo-se por aproximadamente 43,5km, até a futura interseção com a Rodovia Presidente Dutra em Arujá. O Trecho Leste terá o mesmo padrão rodoviário do Trecho Oeste, em operação desde 2002, e do Trecho Sul, em operação.

1.2 OBJETIVOS

É a identificação do risco envolvendo a atividade de carpintaria no processo e manuseio dosequipamentos envolvidos no local. Desenvolvendo uma metodologia para identificar os riscos detalhando e aplicando a metodologia e prevenção.

2. Localizações do Empreendimento

O Trecho Leste do Rodoanel está localizado na Região Metropolitana de São Paulo e interligará o Trecho Sul do Rodoanel com a Rodovia Presidente Dutra, passando pelos seguintes municípios: Mauá, Ribeirão Pires, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. O ponto de ligação com o Trecho Sul dar-se-á na interseção com a alça de acesso com a Avenida Papa João XXIII, ponto final do Trecho Sul em Mauá.

A figura a seguir apresenta o Mapa de Localização do empreendimento inserido na região Metropolitana de São Paulo.

3. Avaliação e Identificação do Risco

Para levantamento dos riscos e elaboração da planilha de Análise Preliminar de Risco foi utilizado o método HazOp. O profissional da segurança do trabalho junto com encarregado do posto de trabalho analisam os possíveis perigos, desenvolvendo métodos de minimiza-los ou elimina-los.

3.1. Método HazOp

O método HazOp identifica os perigos em um questionamento criativo onde prevê uma descrição completa do processo, sistematicamente questionando-se toda e qualquer parte deste para levantar como poderiam ocorrer desvios e decidir quando estes podem gerar riscos, assim desenvolvendo técnicas para minimiza-los ou elimina-los.

3.2 Avaliação dos Riscos

Após aidentificação das atividades desenvolvidas, deve-se identificar todos os perigos e danos, associados às atividades.

Os perigos identificados devem ser classificados nas situações de operação em que ocorrem ou podem ocorrer, tais como: situação normal ou situação emergencial, conforme descrito na Tabela 1.

Tabela 1 – Situação do Risco

SITUAÇÃO

DESCRIÇÃO

EXEMPLO

Situação Normal

(N)

São aquelas situações que ocorrem rotineiramente nas obras e nas operações especiais.

- Contato com produtos químico

- Exposição ao ruído ao operar empilhadeira;

Situação Emergencial (E)

São aquelas situações que ocorrem fora da rotina operacional normal, podendo gerar acidentes, vazamentos.

- Incêndio devido armazenamento inadequado de produto inflamável;

- Queda de material em suspensão;

- Atropelamento

3.3 Avaliar a Periodicidade de Ocorrência do perigo (frequência e/ou probabilidade)

Após o levantamento do perigo e dano a situação de ocorrência, é necessário classificar a periodicidade de ocorrência deste. Quando o perigo está associado a uma situação normal é chamado de frequência, já quando associado à situação emergencial é denominado de probabilidade.

A frequência ou probabilidade de ocorrência do perigo deve ser classificada, conforme descrito na Tabela 2.

Tabela 2 - Periodicidade de Ocorrência do Perigo

FREQUÊNCIA / PROBABILIDADE

CRITÉRIOS

Classe

Classificação

1

Baixa

(Pouco provável de

ocorrer)

Não esperado ocorrer durante o ciclo de vida das atividades da unidade operacional.

A exposição é remota ou esporádica, não fazendo parte darotina de trabalho.

Ocorre menos de 1 vez / ano.

2

Média

(Provável de ocorrer)

Esperado ocorrer durante o ciclo de vida das atividades da unidade operacional.

A exposição é limitada, mas faz parte do histórico de ocorrência