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Seminário Integrador

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Por:   •  20/3/2014  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  258 Visualizações

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Segundo a ONU, conforme divulgado pela repórter Carolina Brígido, O Globo de 23 de julho de 2010, ocupamos a terceira pior posição mundial na distribuição de renda, ao lado do Equador e abaixo até de Uganda. Na América do Sul, perdemos para a Argentina, e também para o Chile e o Uruguai. A desigualdade social é muito maior no Brasil. Basta dizer que 50% dos quase 59 milhões de domicílios que possuímos não são atendidos por rede tratada de esgotos. O déficit habitacional está em torno de 12 milhões de moradias, equivalendo a praticamente 50 milhões de pessoas. O salário mínimo é baixíssimo em comparação com aqueles de países desenvolvidos. Por outro lado, o Brasil está entre as dez maiores economias do mundo com um Produto Interno Bruto anual de 02 trilhões de dólares! Assim como disse antes, o bolo cresceu e nunca foi dividido!

QUESTÃO 02

QUE FATORES LEVARAM AO DESCONTROLE INFLACIONÁRIO NO FINAL DE 1980, INÍCIO DOS 1990?

A década de 80 foi perdida no que se refere à evolução da renda. Dois fatores se combinaram para produzir este efeito. Por um lado, houve uma brutal redução do ritmo do crescimento da renda, devido ao endividamento criado durante a crise do petróleo. Por outro lado, a inflação alta atingiu ferozmente os mais pobres. A combinação desses dois efeitos perversos sobre a renda foi à ausência de melhorias significativas na redução da pobreza.

QUESTÃO 03

LISTE AS POLÍTICAS QUE OS GOVERNOS TÊM DISPONÍVEIS PARA REDUZIR A DESIGUALDADE.

A forma mais usual de corrigir desequilíbrios na estrutura de riqueza e rendimentos é por meio dos impostos. Em nosso país, tem sido utilizada outra estratégia: as políticas sociais. Assim, os diferentes governos têm lançado, regularmente, programas sociais como a distribuição de alimentos, remédios ou a atribuição de uma renda mínima para as famílias mais pobres. Há fortes indícios que, apesar da multiplicação dos programas específicos de ajuda aos mais pobres, a desigualdade tem se mantido praticamente inalterada desde os anos 1980. O sucesso do plano real e a queda da inflação removeram u elementos que cristalizavam a péssima distribuição de rendas. O governo FHC introduziu uma política de bolsas. No governo Lula, as desigualdades continuaram a serem tratadas com práticas de políticas sociais que aumentaram em abrangência e complexidade. O “bolsa-família”, por exemplo, estendeu-se a mais de 10 milhões de domicílios; o Prouni atende a cerca de 200 mil estudantes em nível superior por ano. Embora o impacto desses programas não seja desprezível, a desigualdade se mantém em níveis elevados. Creio que o impacto destas políticas sociais é menor do que se espera por estes programas sociais preferirem dar o

peixe ao invés de ensinar a pescar, serem objeto de forte uso eleitoreiro e estimularem um dos principais males do país, a corrupção.

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