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Semiótica - o sinal ciência

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Por:   •  28/10/2013  •  Seminário  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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- Semiótica – Ciência dos signos.

- Signo > Linguagem

“Também nos comunicamos e nos orientamos através de imagens, gráficos, sinais, setas, números, luzes... Através do olhar, do sentir e do apalpar. Somos uma espécie animal tão complexa quanto são complexas e plurais as linguagens que nos constituem como seres simbólicos, isto é, seres de linguagem.”

“Portanto, quando dizemos linguagem, queremos nos referir a uma gama incrivelmente intrincada de formas sociais de comunicação e significação que inclui a linguagem verbal articulada, mas absorve também, inclusive, a linguagem dos surdos-mudos, o sistema decodificado da moda, da culinária e tantos outros. Enfim: todos os sistemas de produção de sentidos ao qual os desenvolvimentos dos meios de produção de linguagem propiciam hoje uma enorme difusão.”

-- É no homem e pelo homem que se opera o processo de alteração dos sinais (qualquer estímulo emitido pelos objetos do mundo) em signos ou linguagens (produtos da consciência).

- As linguagens estão no mundo, e nós estamos na linguagem.

- A semiótica e a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significação e de sentido.

- Consciência não se confunde com razão. Consciência é como um lago sem fundo no qual as idéias (partículas materiais da consciência) estão localizadas em diferentes profundidades e em permanente mobilidade. A razão (pensamento deliberado) é apenas uma chamada mais superficial da consciência. Aquela que está próxima da superfície. Sobre essa camada, porque superficial, podemos exercer autocontrole e também, porque superficial, é a ela que nossa autoconsciência está atada. No entanto, se bem que a razão seja parte da consciência, ela não compõe, nem de longe, o todo da consciência.

- Consciência como um todo, nada há nela senão estados mutáveis. O que chamamos de racionalidade sofre, a todo o momento, a influência de interferências fora de nosso controle.

- As interferências são internas, isto é, as que vêm das profundezas do nosso mundo interior, e externas, as que dizem, respeito as forças objetivas que atuam sobre nós. Essas forças vão desde o nível das percepções que, pelo simples fato de estarmos vivos, nos inundam a todo instante, até o nível das relações interpessoais, intersubjetivas, ou seja, as relações de amizade, vizinhança, amor, ódio etc., encontrando ainda as forças sociais que atuam sobre nós: as condições reais de nossa existência social, isto é, as relações formais de classes sociais que variam de acordo com as determinações históricas das sociedades em que se vive.

- Para Peirce, 3 categorias, que para ele, são como os três modos que aparecem na consciência. Contudo, que não se estenda essas categorias como entidades mentais, mas como modos de operação do pensamento-signo que se processam na mente. Assim sendo, a consciência não é tomada como uma espécie de alma ou espírito etéreo, mas como lugar onde interagem formas de pensamento. As categorias, portanto dizem respeito às modalidades peculiares com que o pensamento é enformado e entretecidos.

- Primeiridade: é a categoria que dá a sua experiência qualidade distintiva, seu frescor, originalidade irrepetível e liberdade. Não a liberdade em relação a uma determinação física, pois que isso seria uma proposição metafísica, mas liberdade em relação a qualquer elemento segundo.

- Secundidade: é aquilo que dá à experiência seu caráter factual, de luta e confronto. Ação e reação ainda em nível de binariedade pura, sem o governo da camada mediadora da intencionalidade.

- Terceiridade: aproxima o primeiro e o segundo numa síntese intelectual, corresponde à camada de inteligibilidade, ou pensamentos signos, através da qual representamos e interpretamos o mundo. Por exemplo: o azul, simples e positivo azul, é o primeiro. O céu, como lugar e tempo, aqui e agora, onde se encarna o azul, é um segundo. A síntese intelectual, elaboração cognitiva – o azul no céu, ou o azul do céu - é um terceiro.

- Diante de qualquer fenômeno, isto é, para conhecer e compreender qualquer coisa, a consciência produz um signo, ou seja, um pensamento com mediação irrecusável entre nós e os fenômenos.

“Um signo intenta representar, em parte, pelo menos um objeto

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