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Significado Da Palavra Administração

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Por:   •  5/10/2013  •  2.167 Palavras (9 Páginas)  •  701 Visualizações

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SIGNIFICADO DA PALAVRA ADMINISTRAÇÃO

1. O significado da palavra Administração e suas variáveis no decorrer da história;

A palavra Administração envolve o processo de decidir e resolver problemas com eficiência e eficácia.

O conceito de administração foi criado cerca de 3.000 a.C. onde surgiram os primeiros dirigentes e funcionários administrativos profissionais (MAXIMIANO 2012). Com o passar do tempo alguns conceitos mudaram, de acordo com a necessidade e com as circunstancias de cada época. Segundo Maximiano a partir do século XXI ocorreram várias mudanças em todos os ambientes da administração: o competitivo; tecnológico; econômico e social, o que levou ao surgimento de novas técnicas e conceitos na administração.

A palavra administração tem sua origem no latim ad: (direção, tendência para e minister subordinação ou obediência), isto é, aquele que realiza uma função sob o comando de outra pessoa, aquele que presta um serviço a outro e significa subordinação e serviço.

Esse conceito de administração foi desenvolvido para aplicação em empresas, mas ele pode ser estendido a qualquer outra situação onde ocorra trabalho, seja no âmbito empresarial, em atividades autônoma, em órgãos público sou até em atividades domésticas. Portanto, sempre que se mencionar a palavra empresa, deve ser entendido trabalho.

A tarefa da administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial através de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos. Planejamento, organização, controle e direção são as quatro principais funções administrativas.

Como se pode observar, existem muitos conceitos e diferentes sentidos para a palavra administração, o que mostra o caráter interdisciplinar da atividade. A administração é praticada de diversas formas desde os primórdios da civilização. Há quem diga que é a mais antiga das profissões, e é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos humanos, porém é bastante comum escutar que se trata de um novo campo, o que não é verdade.

A moderna teoria geral da administração que se estuda atualmente é formada por conceitos que surgiram e vêm-se reciclando há muito tempo, desde que os administradores do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram de técnicas para resolvê-los. Nos dias atuais, a administração e as organizações estão sendo submetidas a uma série de modificações estruturais, em especial as empresas, privadas, funcionam dentro de um contexto extremamente competitivo o que acarreta numa política de qualidade que vise o aprimoramento contínuo dos seus produtos e serviços e a capacidade de se diferenciar e apresentar a cada dia melhores resultados com a menor quantidade de recursos é o desafio da empresa moderna.

De acordo com Lacombe (2003), há mais de dois mil anos já existia a administração de alguma complexidade do Império Romano. Registros históricos indicam que a Igreja Católica Romana já dispunha de modelos de administração não século II Maximiano (2000) relata que, por volta de 10000 a 8000 a.C., na Mesopotâmia e no Egito, agrupamentos humanos que desenvolviam atividades extrativistas faziam uma transição para atividades de cultivo agrícola, e pastoreio, iniciando-se a “Revolução Agrícola”. E foi neste período que surgiram os primeiros registros de aldeias, assim pontuando uma mudança fundamental para a evolução da administração que foi a transição da economia de subsistência para a administração da produção rural e a divisão social do trabalho, conceito bastante explorado por Émile Durkheim. Ainda de acordo Maximiano, no período compreendido entre 3000 e 500 a.C., a “Revolução Agrícola” evoluiu para a “Revolução Urbana”, surgindo as cidades e os Estados, demandando a criação de práticas administrativas. Por sua vez, Chiavenato (2000) faz referência às construções Teoria Geral da Administração faraônica realizadas na era Antiga, em especial no Egito, na Mesopotâmia e na Assíria, pois, nestes locais foram encontrados indícios de atividades laborais de homens que deviam representar a liderança daqueles operários e, a partir da observação dos resultados, o autor chama a atenção para a capacidade de planejar e orientar a execução de obras que podem ser vistas ainda nos dias atuais. Também, através de papiros egípcios, foi possível verificar a importância da organização e administração da burocracia pública no Antigo Egito.

ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO SUSTENTADAS PELA TEORIA DE ADMINISTRAÇÃO

I. Taylor

Taylor e o Movimento da Administração Científica

Frederick Taylor foi o criador e participante mais destacado do movimento da Administração Científica. Nasceu em 1856, na Pensilvânia. Tornou-se trabalhador manual, apesar de ter sido aprovado para a Escola de Direito de Harvard. Trabalhou para uma empresa fabricante de bombas hidráulicas onde começou a observar o que achava má administração.

Em 1878, retornou os estudos, desta vez em engenharia; obteve o título de mestre em 1883. Começou a desenvolver, também, os primeiros de uma séria de muitos aprimoramentos técnicos. Desenvolvimento através de suas observações e experiências, seu sistema de administração de tarefas ou também como sistema Taylor, taylorismo e, finalmente, administração científica. A administração científica é um sistema que economiza trabalho produzindo mais em menos tempo. Taylor sugere a ORT, Organização Racional do Trabalho, onde seus principais pontos teóricos são:

a. Principais científicos em substituição ao empirismo: Objetivar uma pratica administrativa cientifica, baseada em princípios técnicos, substituindo a rotina experimental;

b. Divisão do Trabalho: Determinar através de regras básicas as diferentes etapas das diversas atividades, na execução das tarefas;

c. Divisão de autoridade e responsabilidade: Distingue-se as tarefas de planejamento e direção, daquelas da execução do trabalho: Administradores, Supervisores e Operários;

d. Treinamento e seleção do operário: Qualificar o trabalhador, mediante treinamento e aperfeiçoamento técnico especializado, aumentando assim a sua capacidade de produção;

e. Estudo de tempos e movimentos; Avaliação do desempenho da produção, através do método de decomposição e analise de tempos globais, utilizando

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