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Sindrome De Down

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Por:   •  21/9/2014  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de dificuldades ou diferenças que possam apresentar. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando estilos e ritmos diferentes de aprendizagem. Devem assegurar a todos uma educação de qualidade, por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade. Nas escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais devem receber qualquer apoio extra de que possam precisar, para que lhes seja assegurada uma educação efetiva (UNESCO, 1994).

Há, na educação inclusiva, a introdução de uma nova maneira de ver os outros e de ver a educação. Assim, inclusão significa modificação da sociedade como pré-requisito para a busca do desenvolvimento e exercício da cidadania. Desse modo, há que se preparar a escola para incluir nela o aluno com deficiência, a fim de que os benefícios sejam múltiplos para todos os envolvidos com a educação:os alunos, os professores e a sociedade (FREITAS, 2006). É nesse contexto que as políticas públicas de educação estão inseridas.

As diretrizes apontadas pelo Conselho Nacional de Educação desde 1994, a partir de decretos, resoluções e leis, instituem as ações básicas para implementação das propostas de educação inclusiva. Para definição de uma política nacional para a educação, essas ações governamentais buscam estratégias efetivas para a garantia de ações em nível federal, estadual e municipal (BRASIL, 2007).

De acordo com Marins e Matsukura (2009), as discussões e garantias teóricas acerca das políticas internacionais e nacionais, bem como as diretrizes governamentais para a educação inclusiva, são bem consistentes. Não obstante, considera-se que, neste momento, cabe também investigar sua forma de implementação. Nessa perspectiva, fomentam-se iniciativas que buscam verificar como o aparato legal e as políticas públicas vêm garantindo a efetivação das propostas inclusivas.

Hoje, há necessidade de se rever a inclusão de alunos com algumas deficiências e que requerem mais cuidados, atenção, assim como a verdadeira função da escola como contribuinte em seu desenvolvimento. Souza (2007) pesquisou a inclusão escolar em seis escolas públicas, três em Portugal e três no Brasil, e concluiu que as dificuldades encontradas nos dois países são semelhantes. Por exemplo, ele cita a falta de preparo dos profissionais e descreve que não é a sociedade que se adapta para recepcionar a criança com deficiência, e sim a criança que vai se adaptando para interagir com a sociedade. Outros autores corroboram que a necessidade de formação dos professores é crucial para a eficácia da inclusão (MELO; ROCHAI, 2008; LEONARDO, 2008; VITALIANO, 2007; MARTINS; MELLO, 2007; ARTIOLI, 2006).

Arsenio (2007) fez um estudo a partir de dissertações e teses produzidas nas principais universidades paulistas e defendidas no ano de 2002 e 2005, investigando quais eram os obstáculos encontrados para a inclusão escolar da pessoa com deficiência. Dentre eles observou ausência de intervenção escolar que efetive o acesso à leitura e à escrita, sala de aulas numerosas, necessidade de maior investimento na escola para

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