Sinistralidade Rodoviaria em Mocambique

Introdução

Como nota introdutória deste trabalho de investigação relacionado com a sinistralidade rodoviária, importa-me a seguir apresentar a sua estrutura:

1º - Sinistralidade rodoviária;

2º - Segurança rodoviária;

3º - Conclusão;

4º - Bibliografia.

A realização deste trabalho foi possivel graças a consultas e pesquisas pela internet a páginas moçambicanas como jornais e algumas empresas que trabalham no âmbito de segurança rodoviária no País.

Sinistralidade Rodoviária

Quando se fala de sinistralidade rodoviária, automaticamente nos vem o pensamento de morte nas entradas por acidentes de viação, levando-nos a pensar em números que em termos de quantidade, segundo algumas fontes nacionais, são preocupantes.

Estima-se que cerca de 1.2 milhões de cidadãos morrem anualmente nas estradas moçambicanas e cerca de 50 mlhões de ferridos dão entrada nos hospitais de todo o País. Estima-se também que das vítimas fatais nestes acidentes são pedestres, ciclistas e motociclistas. Dentre os quais o grosso número é de jovens.

A sinistralidade rodoviária é um fenómeno que acarreta muitos custos aos cofres do estado e pode ser considerado como sendo uma das grandes epidemias que vem dizimando vidas em países pobres e em vias de desenvolvimento como Moçambique.

Segurança Rodoviária

A segurança rodoviária é um assunto que vem merecendo muita atenção por parte do governo e também tem surgido muitas organizações não governamentais que lutam pela causa da segurança rodoviária com o intuito de reduzir as mortes e ferimentos nas estradas. São realizados palestras de sensibilização um pouco por toda a parte do País.

Para a melhoria da segurança rodoviária no País é necessário estudar vários factores que levam a sinistralidades no país, dos quais destaca-se o fator homem que é o causador deste mal. No entanto o estudo da segurança rodoviária neste trabalho irá singir-se sobre o homem como pedestre, o homem como condutor de um veículo, e o homem como passageiro do mesmo veículo.

Segurança rodoviária sob ponto de vista Peão (pedestre)

Segundo estudos feitos, existem várias causas que levam a a sinistros nas estradas envolvendo pedestres. A causa principal é a inobservância dos sinais de trânsito.

Várias vezes vemos nos órgãos sociais, e até no dia-a-dia casos em que os pedestres atravessam estradas sem respeitar as passadeiras, vemos crianças não acompanhadas atravessando estradas, em locais onde existem pontes aéreas notamos uma total ignorância por parte dos pedestres, pondo suas vidas em risco ao passarem pela estrada, disputando a passagem com varios veículos.

Medidas muito importantes devem ser tomadas para se estancar este problema. Tais medidas envolvem a intervenção do governo que é o responsável pela criação de condições de circulação, seja nas cidades, vilas ou localidades. Passando por colocação de sinais e retoques periódicos de sinais existentes, sejam eles horizontais ou verticais. Temos notado nas nossas estradas que as linhas horizontais (ou sinais colocados no chão) como por exemplo os stops e as passadeiras já não são visíveis, o que leva a condutores a não respeitar estes locais. Outros sinais também muito importantes semáforos para os pedestres que quase não existem e dos que existem não funcionam devidamente.

É imperioso a colocação de longas barreiras invioláveis (altura mínima de 2 metros) de separação de faixas nos locais onde existam pontes aéreas para pedestres.

Também há de salientar que os pedestres precisam de ser sensibilizados quanto a questão de segurança rodoviária. Sensibilização que deve abranger os aglomerados populacionais por todo o País. A mesma sensibilização pode também ser implementada nas escolas como uma disciplina de ensino sobre a segurança rodoviária.

Segurança rodoviária sob ponto de vista Condutor (motorista do veículo)

A condução sobre efeito de álcool é apontado como uma das principais causas de sinistralidade rodoviária. O que pode ser eliminado com a rigorosidade por parte da polícia no que diz respeito a observânvia da lei e as respectivas sanções. Tal facto só será possível com a existência de polícias íntegros, distanciados da corrupção. Pois os condutores que cometem tais actos não têem medo de enfrentar a polícia embriagados por confiarem nos subornos.

Políticas podem ser implementadas pelo governo de modo a estancar este mal, através de introdução de porcentagens aliciantes como incentivos para os políciais nas multas por condução no estado de embriaguês e não só, também na condução sem carta de condução (condução ilegal). Ex. Se uma multa por condução no estado de embriaguês for 10.000,00Mt, e se a compensação for 75% deste valor, certamente que o policial não pensaria 2 vezes em aplicar a sanção.

Quanto a porcentagem no exemplo anterior, sabe-se que a polícia é uma instituição do estado que tem como tarefa principal a implementação