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Surgimento Da Sociologia

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Por:   •  4/5/2014  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  362 Visualizações

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O que é sociologia?

A Sociologia é a ciência que estuda as relações sociais, através da análise do comportamento social e por meio das interações e organizações humanas.

Surgimento da Sociologia

Três revoluções suscitaram o surgimento da imaginação sociológica e, por tabela, da Sociologia:

1. A Revolução Cientifica, a partir do século XVI, levou a exaltação da Razão, a renúncia da explicação sobrenatural dos fenômenos, a aplicação do método cientifico e ao abandono progressivo da autoridade e do dogmatismo.

2. A Revolução Democrática, ocorrida no século XVIII, representada pela Revolução Francesa de 1789 e pelos ideais de liberté, égalité e fraternité que essa revolução defendia, suscitou a percepção de co-responsabilidade de cada pessoa pela organização da sociedade e que os problemas sociais podem ser resolvidos pela intervenção humana.

3. A Revolução Industrial, iniciada por volta de 1780, fez surgir novos e graves problemas sociais. O crescimento industrial ocasionou o êxodo rural, jornadas de trabalho extenuantes e crescimento urbano caótico e desordenado, gerando fome e miséria nas cidades, greves, crimes e até guerras. Todos esses problemas atraíram as atenções dos pensadores sociais.

Auguste Comte (1798-1857)

É no meio dessa efervescência de acontecimentos que surgir a Sociologia. O termo foi criado pelo pensador francês Auguste Comte, considerado por isso o fundador dessa nova ciência. Ele considerava ser possível o estabelecimento de uma “física social” e que era possível existir uma ciência da sociedade nos mesmos moldes das ciências exatas, cabendo a Sociologia o estabelecimento de leis gerais sobre a vida social.

A principal contribuição de Comte à Sociologia não é a essência de suas idéias, mas sua defesa para que essa ciência fosse aceita como tal. Para tanto, ele postula a lei dos três estágios, para explicar que o conhecimento passa por estágios diferentes e possui um caráter

Os três estágios são:

• Estado Teológico – As considerações sobre o sobrenatural, religião e Deus é que dominam o pensamento e as explicações sobre o mundo.

• Estado Metafísico – O pensamento filosófico substitui o sobrenatural na explicação dos fenômenos. Nessa fase, desenvolve-se a matemática, a lógica e outras sistemas neutros de pensamento.

• Estado Positivo – A ciência passa a ser a forma hegemônica de conhecimento, através da observação meticulosa dos fatos empíricos e do teste sistemático de teorias.

No entanto, é com um discípulo de Comte, Émile Durkheim, que o método sociológico é de fato forjado e a sociologia se estrutura como método científico legítimo.

Outros dois teóricos, Karl Marx e Max Weber, ambos alemães, foram fundamentais para estruturação do pensamento sociológico e são até hoje importantes para os estudos sobre a sociedade.

Juntos, são considerados os pais fundadores da sociologia e suas obras são clássicas para esta ciência.

Karl Marx (1818-1883)

Foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico.

Seus escritos são fortemente influenciados pela sua observação das conseqüências geradas pela Revolução Industrial e da maneira como as sociedades se desenvolvem.

Para Marx, cada período histórico era regido por suas próprias leis, que são determinadas pelo seu respectivo modo de produção.

O principal alvo de seus estudos é o Capitalismo e as relações resultantes desse modo de produção.

Nesse período quem possui o capital econômico, buscará aumentar cada vez mais seus lucros, sem preocupar-se com a massa crescente de trabalhadores, gerando com isso péssimas condições de trabalho e salários baixos, dentre outras coisas. Assim, Marx argumentou, uma classe de trabalhadores cada vez maior se opõe a uma classe cada vez menor de proprietários dos meios de produção. Marx acreditava que, em última instância, os trabalhadores tornar-se-iam conscientes de que pertenciam a uma mesma classe de explorados. Ele chamou tal consciência de ‘consciência de classe’.

Marx considerava, por fim, que a luta de classes desembocaria num processo de mudança social profunda, onde toda propriedade e riqueza existente seriam compartilhadas por todos, e a sociedade capitalista deixaria de existir, dando lugar à sociedade comunista. Os principais conceitos de sua teoria estão expostos em O manifesto do partido comunista (1848), escrito com Frederich Engels; e O capital (1867-1894), sua obra mais importante. É nesta obra que Marx expõe de maneira mais taxativa o colapso inevitável do capitalismo e a criação de uma sociedade sem classe, calcada na produção segundo as necessidades humanas e não na busca pelo lucro.

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