SÍNTESE DE ARTIGO: JOVEM APRENDIZ

Síntese do artigo científico: A importância da inserção do aprendiz no mercado de trabalho (Revista FMB )

AUTORES: Camila de Oliveira; Leonardo Peixoto Simão;

ANO: 2012

O artigo científico escolhido, trata por meio de pesquisa, como a inserção do menor aprendiz no mercado de trabalho deve se realizar. Com a finalidade de formar jovens conscientes e capacitados para o mundo globalizado (mercado de trabalho), que está se tornando cada vez mais competitivo e seletivo quando se trata de contratação de empregados.

Neste artigo, percebem-se as inúmeras vantagens que a Lei do Menor Aprendiz consagrou para esses jovens, ofertando-lhes a possibilidade de se tornarem, a cada dia, mais capacitados para a vida enquanto cidadão. Acredita-se que, à medida que esses jovens, que estão iniciando sua formação, têm a oportunidade de conviverem com pessoas adultas e maduras, que carregam consigo uma imensa bagagem de conhecimento, não apenas teóricos, mas também práticos, esses aprendizes têm a possibilidade de desenvolver outra visão do que lhes parecia ser realidade, além de ser um estímulo para a escolha do caminho a percorrer. Na medida em que se tornam responsáveis, com as obrigações que lhes são impostas, se refugiarão das ruas, do mundo das drogas, da prostituição etc. E isso ocorrerá, pois, ao olharem para si, enxergarão não apenas um simples menino, ou ainda, uma simples menina, mas uma pessoa apta a ter com direitos e deveres. Segundo a autora Camila de Oliveira, no artigo A importância da inserção do aprendiz no mercado de trabalho: “ofertando ao jovem uma oportunidade de se ingressar no mercado de trabalho, ainda que como aprendiz, o mesmo não se necessitará buscar meios ilícitos e ilegais para se sobressair, haja vista que esse adolescente será visto pela sociedade como um cidadão capaz de contrair direitos e deveres.”

Outro fato de importância relevante mostrado neste texto é o de que a inserção do menor no mercado de trabalho, não só para a sociedade, mas também, para os próprios menores. fará compreender que o futuro desses jovens está no presente, ou seja, nas mãos daqueles que lhes dão oportunidades para ingressarem no mercado de trabalho, já que são perseverantes e criativos, e que buscam um espaço nesse mercado tão seleto e rival.

O problema relatado no artigo é, de que, apesar da rigorosidade da lei em fazer com que as empresas contratem esses menores, a fim de contribuir para sua formação, muitas não procuram auxiliá-los. Como afirma a autora Ana Paula Lazaretti de Souza: “Para os adolescentes, o trabalho pode ter implicações positivas quando propícia aprendizagem e é revestido de significado. Por outro lado, pode trazer impactos para o seu desenvolvimento quando as condições laborais se apresentam desfavoráveis.” (ARTIGO Aprendizes x Trabalhador: adolescentes em processo de aprendizagem (2009)

E, para agravar o quadro, muitas empresas até aproveitam essa situação, chegando a contratar os menores para tirar vantagens da força laboral deles, fato que impede a consecução da finalidade da Lei -que é conceder formação técnica profissional ao jovem -, almejam apenas a mão-de-obra barata. Segundo a autora Joelma Maria Pereira, no artigo científico O APRENDIZ NO MERCADO DE TRABALHO (2011), há também