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Só quero fazer um trabalho

Por:   •  11/3/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.022 Palavras (9 Páginas)  •  192 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho aborda a importância do conhecimento aliado a prática profissional na atividade dos engenheiros agrônomos. Assevera-se que cada vez mais os clientes necessitam de profissionais cada vez mais conhecedores da sua área de atuação e detentores de uma gama de conhecimento elevado com o fim de melhor atuar e corresponder aos resultados que se espera, por parte do cliente, diante da atividade profissional e sua atuação.

Por outro lado, a população mundial se encontra em constante crescimento, aumentando de forma alarmante, assim gerando a necessidade pela busca de melhores técnicas de produção, produzindo mais, em menos espaço, com qualidade, tornando a produção mais sustentável, tanto que governos de varias nações criam programas de incentivo nas áreas agrícolas e de desenvolvimento de tecnologias em alimentos, mostrando assim que é necessária, além da formação de novos profissionais, a atualização constante e domínio do conhecimento dos mesmos, atendendo de melhor forma as necessidades da população.

Desta forma, o presente trabalho, aliado aos seus objetivos, visa realizar um levantamento bibliográfico sobre o tema em estudo.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O CONHECIMENTO

Pode resumidamente ser determinado como a consciência do conhecimento, o momento em que o homem supera o “dado” vivido e consegue explica-lo de forma com que os fatos vividos passem a ser percebidos e se tornem soluções em outras ocasiões, por exemplo, ao perceber que uma situação vivida lhe fez sentir algo desagradável, o homem passa a evitar tal ato, afim de não sentir a mesma sensação que não lhe fez bem.

De acordo com Gil (1999, p. 19), “o ser humano valendo-se de suas capacidades, procura conhecer o mundo que o rodeia desenvolvendo sistemas mais ou menos elaborados que lhe permitem conhecer a natureza das coisas e o comportamento das pessoas”.

Demonstrando assim que o homem intuitivamente ao nascer se adapta progressivamente ao mundo que lhe circunda, assim tornando-se um ser que busca a todo o momento respostas que julgue convincentes para suas duvidas e incertezas, formando assim uma espécie de ciclo, onde surgem novas situações e em busca de respostas, o homem adquire conhecimento.

Hessen (1987, p. 26), descreve que:

No conhecimento encontram-se frente a frente à consciência e o objeto, o sujeito e o objeto. O conhecimento apresenta-se como uma relação entre esses dois elementos, ou seja, para que o conhecimento possa existir é necessária a presença de um ser interessado em descobrir algo novo sobre um objeto qualquer.

2.1.1 Tipos de Conhecimento

2.1.1.1 Conhecimento Empírico (Senso Comum)

É o tipo de conhecimento que de certa forma não exige um estudo para se obter, pois é passado de geração em geração, por exemplo, aquele chá que avó dizia e acreditava ser benéfico para um tipo de doença, nada comprovado cientificamente, porem era passado para os filhos e por sequencia aos netos, e assim por diante, que aquilo era a solução para aquele problema. E você cresceu acreditando nisso.

Para Garcia (1988, p. 69) o conhecimento empírico ou senso comum, “orienta e capacita o homem a viver seu cotidiano, a reconhecer os fenômenos e os seres de sua realidade, equipa-o para solucionar seus problemas mais simples, faculta-lhe a sobrevivência enfim”.

Barros e Lehfeld (2000, p. 32), apontam que:

O conhecimento empírico também denominado vulgar, é o conhecimento do dia-a-dia e que se obtém pela experiência cotidiana. Também denominado empírico, é espontâneo, focalista, sendo por isso considerado incompleto. Acontece ao acaso e não é explicado rigorosamente, por isso é carente de objetividade. Ocorre por meio do relacionamento diário do homem com as coisas. Não há a intenção e a preocupação de atingir o que o objetivo contem além das aparências.

2.1.1.2 Conhecimento Científico

Esse tipo de conhecimento é o conhecimento vulgar que é comprovado, onde o conhecimento passa de “eu acho que”, para “eu sei que” e os fatos podem ser comprovados, então, e ai sim, ser chamados de conhecimentos científicos. Porem o conhecimento vulgar e/ou senso comum é com certeza a pedra fundamental para o conhecimento cientifico, pois é o primeiro que surge.

Segundo Barros, Lehfeld (2000, p. 36), “o senso comum”, representa a pedra fundamental do conhecimento humano e estrutura a captação do mundo empírico imediato, para se transformar posteriormente em um conteúdo elaborado que, através do bom senso, poderá conduzir as soluções de problemas mais complexos e comuns até as formas de solução metodicamente elaboradas e que compõe o proceder cientifico.

Vários autores tratam que conhecimento científico em si, é baseado em fatos, mas também podem ser tratados como racionais, no caso das lógicas matemáticas, além disso, distinguem dois fatos, os naturais, que originaram as ciências exatas, biológicas, da saúde e da terra, os fatos naturais que por sua vez deram origem as ciências humanas, tais como a psicologia, antropologia, sociologia entre outras.

2.1.1.3 Conhecimento Filosófico

Etimologicamente, é tido como universalidade do conhecimento humano, de tal forma que a filosofia é a fonte de todas as áreas do conhecimento humano, e todas as ciências, não só dependem dela, como nela se incluem. Assim, a filosofia dividia-se em especulativa ou teórica e pratica ou normativa. A primeira se subdividia em geral e especial. Faz parte da geral a ontologia ou metafísica, e da especial, a teodicéia, psicologia e a cosmologia. Da cosmologia faz parte a física e a matemática. A filosofia pratica e normativa, por sua vez, envolve: a lógica material ou formal; a ética individual, familiar e social; e a estética (BARROS e LEHFELD, 2000, p. 33).

Cervo e Bervian (2002, p.10), descrevem que:

Filosofar é interrogar. A interrogação parte da curiosidade. Essa é inata ela é constantemente renovada, pois surge quando um fenômeno nos revela alguma coisa de um objeto e ao mesmo tempo nos sugere o oculto, o mistério. Esse impulsiona o ser humano a buscar o desvelamento do mistério. Vê-se, assim, que a interrogação somente nasce do mistério, que é oculto enquanto sugerido.

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