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TAREFA DE ECONOMIA BRASILEIRA

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Por:   •  15/9/2014  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  2.192 Visualizações

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Tarefa 2

1. (8 pontos) Leia o trecho a seguir, do artigo publicado em 18 de março de 2008 pelo economista Carlos Lessa, do jornal Folha de São Paulo, intitulado Brasil, nação evanescente? e comente por que o autor considera a desnacionalização um risco para a economia brasileira.

Isso é consequência de uma política econômica contrária aos interesses nacionais, e que criou imensos atrativos para o capital estrangeiro, alegando haver necessidade de poupança externa para complementar a nacional. A reestruturação do capitalismo brasileiro beneficia as empresas transnacionais, que gozam do privilégio de ter custo de capital e de tecnologia praticamente zero no Brasil.

A desnacionalização em curso nos últimos 60 anos levou à desindustrialização, e tem tornado a indústria menos competitiva internacionalmente. Na avaliação dele, se um país deseja ser competitivo e alcançar o progresso, não deve de modo algum favorecer, em desfavor das locais, empresas de porte muitíssimo maior que essas e experientes tecnologicamente, através da produção e das vendas em mercados de alta renda e grande dimensão. E reitera: Só com firmas nacionais competindo no mercado é viável a acumulação de capital e de tecnologia no país.

2. (8 pontos) Um dos elementos centrais do debate econômico no Brasil republicano é a contraposição entre proteção tarifária e abertura comercial. Identifique, a partir da leitura que você fez no texto e em informações complementares, os grandes ciclos de política econômica liberal e protecionista no Brasil, desde 1950.

Os países adotam várias medidas de políticas econômicas para o desenvolvimento do mercado interno. Quando um governo adota medidas protecionistas, ele está protegendo seus produtos nacionais no mercado e colocando obstáculos as mercadorias internacionais. Por outro lado, quando um governo adota medidas liberalistas, ele abre o mercado para a entrada de mercadorias internacionais, fazendo com que os produtos nacionais se desenvolvam para competir de igual com os produtos importados. Na era do Mercantilismo surgiram as teorias comerciais que se progrediu na era da Revolução Industrial Inglesa com um dos pioneiros do pensamento econômico Adam Smith que defendia o livre comércio. Dentro deste contexto histórico houve países que se desenvolveram na parte industrial e outros se desenvolveram no setor primário (matéria-prima). As medidas das políticas econômicas afetam a economia como um todo (as famílias, as empresas e o governo). Essas medidas são feitas através da política monetária, da política fiscal e da política cambial. As medidas protecionistas fazem com que as empresas exportam mais do que importam, sendo as principais medidas: barreiras tarifárias, barreiras não tarifárias e barreiras técnicas. As barreiras tarifárias são imposições de tarifas, taxas e impostos sobre os produtos importados. Barreiras não tarifárias são restrições imposta aos produtos importados através de exigências ou imposição de: cotas que são restrições a quantidade ou valor das importações (tarifário); subsídios que são financiamentos ao produtor nacional para diminuir seus custos; normas técnicas que são especificações técnicas de qualidade e segurança; e outras proibições.

3. (8 pontos) Por que Bresser-Pereira (2007) afirma que estamos vivendo um período de desindustrialização? Explique sua resposta.

Com a prolongada valorização do real e a perda de competitividade da indústria como fatores preocupantes. É preciso uma urgente necessidade de desenvolvimento industrial que consiga motivar a manufatura nacional sem colocar em risco a abertura do mercado para a importação, a questão não é unicamente cambial a taxa.

QUESTÃO 2 (10 pontos): Naturalmente, é comum considerar as questões políticas e econômicas de forma contemporânea. No Brasil, as várias formas de governo, que definiram o processo de industrialização, foram responsáveis por boa parte da condução do processo de transformação industrial durante o período de 1930 até os dias atuais. Discuta a participação do Estado (Setor Público) na Economia durante os seguintes períodos políticos: processo de industrialização no período de Getúlio Vargas passando pelo governo de Dutra e João café filho e Carlos Coimbra da Luz durante o governo populista, durante o governo militar , durante a era da estabilidade monetária e os dias atuais no processo de industrialização no Brasil

I) durante os governos Getúlio Vargas (1930-45 e 1951-1954), passando pelos governos de Dutra (1946-51) e João Café Filho (1954) e Carlos Coimbra da Luz (1954-55);

II) durante os governo populistas (1956-1964);

III) durante a ditadura militar (1964-1985);

IV) durante a era da estabilidade monetária (1994-dias atuais)

Cabe destacarmos, aqui, o fato de que, ao apontarmos o início de integração nacional e da industrialização do Brasil a partir de 1930 não estamos, de modo algum, desmerecendo a presença de um incipiente número de fábricas em nosso território, mas buscamos ressaltar que o fenômeno entendido como industrialização passa a ser uma preocupação governamental, incentivada e sistematizada, em seu primeiro momento, pelo Estado.

A crise do modelo agrário-exportador, em fins de 1929, é sentida, no Brasil ao longo da década de 1930. Assim, temos uma relativização deste padrão econômico. Ao passo que os cafezais apontavam um declínio assustador de rendimento, os capitais (lê-se, investimentos) antes alocados no setor primário passam a ter seu eixo de gravidade modificado para as atividades tipicamente urbanas e, em especial, no setor secundário. A Crise do Café gerou, assim, diversas condições para a industrialização brasileira. Também estimulou a necessidade de produção de bens de consumo no país por conta da redução drástica das importações.

A concentração de riqueza na Região Sudeste, principalmente no eixo Rio-São Paulo, faz com que haja também uma concentração de indústrias na região, destacando-se como pioneira na industrialização nacional. Diversos são os fatores que concorreram a favor do fenômeno, conhecidos por formarem a chamada economia de escala (ou de aglomeração):

I. concentração de infraestrutura de energia, comunicação e, sobretudo, transportes;

II. concentração de mão de obra qualificada (lembrando a entrada de mão de obra estrangeira, em sua maior parte, já qualificada para os serviços fabris);

III. concentração de mercado consumidor;

IV. rede bancária

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