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TCC de Radiologia 'Micro-cefalia causada por Zika Virus'

Por:   •  18/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.896 Palavras (12 Páginas)  •  693 Visualizações

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Avaliação da Microcefalia causada pelo Zika Vírus por Tomografia Computadorizada.

Gabriela de Castro Costa

Beatriz Nogueira da Silva

Daiana Pacheco de Oliveira

Orientador: César Augusto Viana de Araujo

Resumo

A Tomografia Computadorizada tem como principal intuito a captação de imagens em alta definição de estruturas do corpo, como em órgãos, ossos e outras partes do corpo humano,são feitas radiografias transversais, em fatias do corpo. Uma vez registradas, essas imagens são processadas por um computador para formar uma série de imagens detalhadas do que se quer analisar,detectando alterações minusculas em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo. É atualmente o exame de escolha para investigar nódulos ou tumores, e também vasos pulmonares e cerebrais. O objetivo do presente trabalho é reunir e avaliar as evidências científicas, protocolos de diagnóstico por imagem com tomografia computadoriza do crânio (TCC) demonstrando microcalcificações causadas pelo ZikaV(Zika Vírus). Envolveu visitas a Hospitais do Rio de Janeiro afim de gerar um protocolo especifico para alterações causadas pelo ZikaV, foi visitado no total 9 instalações hospitalares que se enquadraram dentro dos critérios. Foi constatado que de 4 Hospitais Pediátricos apenas 2 tem protocolo especifico para Microcefalia causada pelo ZikaV e de 5 Hospiatis Gerais que atendem a pediatria,apenas 2 tem protocolo especifico. As características do presente estudo se apresentam mediante a protocolos de diagnostico por TC demonstrando alterações causadas pelo ZikaV.

Palavras-chave: Tomografia Computadorizada, Microcefalia, ZikaV.

Objetivo

        

           Este artigo tem como objetivo reunir e avaliar as evidências científicas, protocolos de diagnóstico por imagem com tomografia computadoriza do crânio (TCC) demonstrando alterações causadas pelo ZikaV (Zika Vírus).

        

Introdução

            A Tomografia Computadorizada capta imagens em alta definição de estruturas do corpo em que são feitas radiografias transversais, em fatias.(De Sá 2013)

           O processamento da imagem é feita por um computador para formar uma série de imagens detalhadas do que se quer analisar,detectando alterações muito pequenas em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo. É atualmente o exame de escolha para investigar nódulos ou tumores, e também vasos pulmonares e cerebrais.(Cavalcante 2014)

           O ZikaV, que pertence à família Flaviviridae, está relacionada com outros flavivirus de importância médica transmitidos por vectores artrópodes ,mosquito Aedes aegypti, tais como os agentes causadores de febre de dengue, febre Chikungunya, febre amarela. O ZikaV foi isolado em 1947 a partir de primatas não humanos (macacos sentinela para monitoramento da febre amarela) na floresta Zika em Uganda, que foi adotado como o nome para este vírus.(Ioos 2014)

         No Brasil, dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) mostram que houve um aumento substancial na prevalência de microcefalia ao nascer, em 2015. Além disso, foram consolidadas evidências que afirmam o reconhecimento da relação entre a presença do ZikaV e o aumento da ocorrência de casos de microcefalia no país. A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. É caracterizada por um perímetro cefálico inferior ao esperado para a idade e sexo e, dependendo de sua etiologia, pode ser associada a malformações estruturais do cérebro ou ser secundária a causas diversas.(Ministerio da Saúde 2015)

         Caso a ultrassonografia obstétrica da gestante mostre um feto com circunferência craniana (CC) aferida menor que dois desvios padrões (< 2 dp) abaixo da média para a idade gestacional, ou com alteração no sistema nervoso central (SNC) sugestiva de infecção congênita, este pode ser considerado um caso suspeito de microcefalia relacionada ao vírus Zika na gestação (Ministério da Saúde 2015)

        A cranioestenose ou craniossinostose é o fechamento prematuro de uma ou mais suturas cranianas, forma do crânio se modifica, devido ao impedimento do crescimento normal do cérebro. Podendo ser de causa hereditária, intrauterina ou infecciosa. (Almeida 1965)

       Em ambas microcefalias tanto na Verdadeira quanto na por Cranioestenose o diagnóstico é realizado pelos exames convencionais,como TC  que detecta calcificações intracranianas, malformações e atrofia (Lopes 2012)

      O protocolo e avaliação diagnosticam da microcefalia tem objetivo principal da investigação é confirmar o diagnóstico de microcefalia congênita, afastando a possibilidade de um falso positivo, tendo em vista não existir tratamento específico para a infecção pelo vírus Zika, e nem mesmo para a microcefalia.

Materiais e métodos

           A metodologia do presente estudo envolveu visitas a Hospitais do Rio de Janeiro a fim de identificar um protocolo especifico para alterações causadas pelo ZikaV.

          Foi visitado no total 9 instalações hospitalares, dos quais 4 Hospitais Pediátricos, apenas 2 possuiam protocolo especifico para Microcefalia causada pelo ZikaV e de 5 Hospiatis Gerais que atendem a Pediatria, apenas 2 possuem protocolo especifico para microcefalia infectado pelo ZikaV. Desta forma foi possível gerar um protocolo para avaliação da Microcefalia por ZikaV.

Resultados

Distribuição nacional de casos notificados

           Através da coleta de dados baseada na distribuição de casos notificados da Secretaria de Saúde dos Estados e Distrito Federal, foi constatado que há 7.343 casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita. Destas, 1.152 casos confirmados na Região Nordeste, 63 no Sudeste, 16 na região Norte, 34 no Centro-Oeste e 6 na região Sul.Conforme mostrado na tabela abaixo.(Portal da Saúde 2016)

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            Segundo a OMS recomenda-se que o perímetro cefálico seja medido utilizando técnica e equipamentos padronizados, entre 24 horas após o nascimento e até 6 dias e 23 horas (dentro da primeira semana de vida).Conforme mostrado na figura 1.(OMS 2015)

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