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TECNOLOGIAS RELACIONADAS COM A POSIÇÃO OPERATIVA

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Por:   •  26/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.096 Palavras (9 Páginas)  •  268 Visualizações

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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER

POS-OPERATÓRIO.

PROFESSORA: ANA PAULA ABUD.

CAMPO GRANDE-MS

Abril-2013

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO p.4

2- CONCEITOS E DEFINIÇÕES p.5

3- PRINCIPAIS PATOLOGIAS p.7

4- TECNOLOGIAS ASSOCIADAS AO POS-OPERATÓRIO p.9

5-CONCLUSÃO P. 11

6-BIBLIOGRAFIA P. 12

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1-INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo conceituar e definir a fisioterapia na saúde da mulher no pós-operatório, dentro do câncer de mama e também das cirurgias plásticas. Destaca também as principais patologias causadas por esse processo, como o fisioterapeuta pode estar atuando e quais as principais tecnologias que pode estar auxiliando-o nessa área.

Podemos ver também o objetivo da fisioterapia dentro do pós-operatório, o qual é restabelecer brevemente a função de braço, prevenir complicações respiratórias, diminuir a dor e prevenir a formação de linfedema, cicatrizes, fibroses e aderências. Para isto você deve seguir corretamente as orientações fornecidas pelo seu fisioterapeuta e realizar os exercícios propostos por ele.

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2- CONCEITOS E DEFINIÇÕES

A fisioterapia desempenha um papel imprescindível na abordagem das pacientes mastectomizadas. Independente do tipo de cirurgia de mama, a fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e conseqüentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama.

O programa de fisioterapia deve ser realizado em todas as fases do câncer da mama: pré-tratamento (diagnóstico e avaliação); durante o tratamento (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, e hormonioterapia); após o tratamento (período de seguimento); na recidiva da doença e nos cuidados paliativos. Em cada uma dessas fases, é necessário conhecer e identificar as necessidades do paciente, os sintomas e suas causas e o impacto desses nas atividades de vida diária.

Deve ser instituído tratamento fisioterapêutico sempre que necessário, visando minimizar e prevenir as possíveis seqüelas.

Vemos que fisioterapia no PÓS-OPERATÓRIO busca promover a liberação de aderências (rigidez) decorrentes do processo de cicatrização, diminuir edemas e hematomas, melhorar a circulação, prevenirem ou melhorar a musculatura nos casos de flacidez e restaurar a amplitude de movimento. Os recursos fisioterapêuticos bem utilizados têm objetivo de diminuir o tempo de repouso, restaurar a funcionalidade, acelerar a recuperação, prevenir aderências e fibroses, restaurar o fluxo sanguíneo e linfático normal.

O pós operatório é marcado por dificuldade na movimentação do braço e do ombro e por dor. A paciente terá dificuldade de encostar a mão na nuca, vestir suas blusas, escovar os cabelos, abotoar o sutiã. Essa limitação é causada pela dor ocasionada devido à tração da pele e dos músculos da axila, do tórax e do braço e devido à manipulação cirúrgica. Poderão aparecer sensações de peso nos braços, formigamento, queimação ou dormência.

O objetivo da fisioterapia é restabelecer brevemente a função de braço, prevenir complicações respiratórias, diminuir a dor e prevenir a formação de linfedema, cicatrizes, fibroses e aderências. Para isto você deve seguir corretamente as orientações fornecidas pelo seu fisioterapeuta e realizar os exercícios propostos por ele.

O pós-operatório imediato é o período logo após o término da cirurgia, nessa

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fase objetiva-se identificar alterações neurológicas ocorridas durante o ato operatório, presença de sintomatologias álgicas, edema precoce e alterações na dinâmica respiratória. O fisioterapeuta irá orientá-la a posicionar o braço na cama com o auxílio de travesseiros e já iniciam-se alguns exercícios leves para o braço e exercícios respiratórios. Nessa fase os exercícios respiratórios são muito importantes, eles te ajudarão a recuperar a função pulmonar e prevenir complicações respiratórias. Nessa fase ainda, o fisioterapeuta lhe ensinará a fazer a automassagem, que é uma drenagem linfatica que você mesmo fará no seu corpo e ajudará a prevenir a presença de inchaço no braço.

FISIOTERAPIA: Postura confortável, exercícios respiratórios, manobras de estiramento, drenagem linfática manual e liberação miofascial.

DISTURBIOS NA CICATRIZAÇÃO: Pode ocorre necrose, deiscência tecidual e aderência tecidual ou fibrose.

FISIOTERAPIA: Hidratação e mobilização cutânea, massagem, drenagem linfática manual, exercícios ativos e alongamentos.

LINDEFEMA: Pode levar à disfunções motoras, podendo piorar o quadro no momento da radioterapia que por sua vez conduz a lesão do músculo peitoral e danos vasculares e articulares. Os efeitos colaterais da radioterapia e dissecção axilar limitam a reabilitação e muitas pacientes têm medo de vencer o estiramento da aderência cicatricial mesmo quando o efeito colateral doloroso da radio se resolve.

FISIOTERAPIA: Além da limitação da amplitude de movimento do ombro, devem-se considerar as complicações linfáticas e cicatriciais, pois exercícios mal empregados podem gerar prejuízos à paciente. Cabe ao fisioterapeuta também orientar a paciente para que ela mesma possa fazer a manutenção do tratamento em casa.

A falta de profissionais preparados para esta abordagem é a razão de muitos médicos mastologistas prorrogarem,

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