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TEOLOGIA SISTEMÁTICA

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Por:   •  21/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  589 Visualizações

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TEOLOGIA SISTEMÁTICA

APOSTILA DE HAMARTIOLOGIA

A DOUTRINA DO PECADO

Professor: Cornélio Póvoa de Oliveira

www.semeandoabiblia.blogspot.com

Berkoff, Louis. Teologia Sistemática, Campinas, Luz para o Caminho.

Chafer, Lewis Sperry. Teologia Sistemática, São Paulo, Hagnos.

Dagg, John Leadley. Manual de Teologia, S. J. Campos, Fiel.

Erickson, M.J. Introdução à Teologia Sistemática, São Paulo, Vida Nova.

Grudem, Wayne. Teologia Sistemática, São Paulo, Vida Nova.

Hodge, Charles. Teologia Sistemática, São Paulo, Hagnos.

Langston, A.B. Esboço de Teologia Sistemática, Rio de Janeiro, JUERP.

Severa, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistmática. Curitiba. AD Santos Editora.

Strong, A.H. Teologia Sistemática, São Paulo, Hagnos.

Thiessen, Henry C. Palestras em Teologia Sistemática, São Paulo, Imprensa Batista Regular.

http://teologiaegraca.blogspot.com/2010/09/fundamentos-biblico-teologico-do-pecado.html

INTRODUÇÃO

Hamartiologia (do grego[1] transliterado hamartia = erro ou pecado + logia= estudo), como sugere o próprio nome, é a ciência que estuda o pecado e as suas origens e consequências, ou — se preferível — o estudo sistematizado daquele tema (pecado).

Nenhuma doutrina há mais importante para o crente do que a do pecado. É verdade que as doutrinas fundamentais do cristianismo se relacionam intimamente; porém a do pecado é uma daquelas cujo conhecimento se impõe como grande necessidade. A boa compreensão desta doutrina derrama muita luz sobre as demais. Ela influi sobre todas as outras, tais como a doutrina de Deus, a doutrina do homem, a doutrina da salvação, e assim por diante.

A ideia que temos de pecado determina, mais ou menos, a nossa ideia de salvação. Errar, portanto, na doutrina do pecado, é errar também na salvação. Um exemplo: Pessoas há que julgam que o pecado é devido ao meio em que o homem vive; logo, melhorando o meio, o pecado desaparecerá. Se assim fosse, os homens necessitariam não de um salvador, mas de um benfeitor. Dinheiro e boa vontade poderiam salvar a humanidade, neste caso. Sabemos, porém, que não é assim, porque infelizmente os ricos não são, em geral, os santos da terra.

Outras há que julguem que o pecado é oriundo da ignorância. Os homens pecam, dizem, porque não conhecem coisa melhor. Ora, se assim fora, a educação seria a salvação da raça; o combate ao analfabetismo seria a melhor pregação do evangelho; e naturalmente os homens mais instruídos e mais cultos seriam os mais santos. Sabemos que essa ideia também não é verdadeira. Os que assim pensam estão longe da verdade. Todos pecaram.

[...] É mister que estudemos bem o que as Escrituras nos ensinam sobre este assunto, porque a doutrina que se encontra na Bíblia não só faz justiça a Deus como também deixa ao pecador uma firme esperança de salvação.

(LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: Ed. Juerp)

Algumas dificuldades encontradas para se discutir o pecado

• O pecado, como a morte, não é um assunto agradável. Ele nos deprime. Não gostamos de pensar em nós mesmos como pessoas ruins ou más. Quase sempre reagimos contra esta forma negativa de nos olharmos.

• O pecado é visto como um conceito simplista e estranho para muitos, onde se coloca sobre um homem a culpa de todo o mal que nos aflige. Para a grande maioria dos sociólogos o mal que nos aflige são atribuídos ao ambiente pernicioso que nos rodeia e não a homens pecadores.

• A idéia do pecado como uma força interior, uma condição inerente, um poder controlador, é em grande parte desconhecida e até ignorada. As pessoas pensam mais em pecados, ou seja, atos errados isolados, que não estão necessariamente ligados a uma natureza pecaminosa. O pecado dessa forma é visto como algo externo ao homem e concreto. Neste ponto de vista pessoas que não roubaram, adulteraram, em fim que não cometeram erros “externos” são consideradas boas.

REFLEXÃO 1 (Aula introdutória)

O que é o pecado? Assim responde o Catecismo Maior de Westminster, pergunta 24 (1): “Pecado é qualquer carência de conformidade com, ou transgressão de qualquer lei de Deus, dada como regra para a criatura racional”. Em meio à efervescência da Reforma Protestante, que veio combater as imoralidades existentes dentro da Igreja Católica, este catecismo procurou dar uma resposta simples a uma antiga preocupação do homem. Ainda assim, esta “qualquer carência”, bem sabemos, ficou sujeita às mais variadas interpretações do homem. Por isso, para um protestante no século XVI era pecado gravíssimo fazer qualquer tipo de acordo com um católico, e vice-versa.

O pentecostalismo veio dar uma visão ainda mais fechada de pecado. Embora já pertencente ao século passado, na recente história das Assembleias de Deus poderia ser considerado pecado: beber Coca-Cola, estudar Teologia, a mulher cortar o cabelo ... Tudo parecia pecado: o homem estava reduzido a uma criatura prisioneira de si mesma.

Banalizou-se o pecado, ao caracterizar coisas sem importância como pecado. De uma hora para outra, estava sendo repetido o mesmo erro dos fariseus: valorizava-se mais o exterior do que o interior, colocando um jugo pesadíssimo sobre o homem. Estimulava-se a formação de autênticos “sepulcros caiados”: vistosos, bonitos por fora, mas por dentro cheios de podridão de ossos (Mt 23.27).

É necessário retomar o conceito

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