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Por:   •  7/5/2013  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  901 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O propósito do desenvolvimento econômico local é construir a capacidade econômica de uma determinada cidade, município ou região para melhorar sua perspectiva econômica e a qualidade de vida de todos, gerando trabalho, emprego e renda. As políticas de desenvolvimento local constituem uma resposta necessária aos principais desafios e imperativos colocados pelo ajuste estrutural real da economia, já que se orientam fundamentalmente para assegurar a introdução de inovações tecnológicas e organizativas na base produtiva de cada território.

QUESTIONAMENTOS

A partir da década de 70 o modelo de política mundial entra em colapso devido às grandes mudanças da sociedade, o surgimento de novas tecnologias, novos padrões de trabalho e a falta de capacidade do estado no atendimento crescente das necessidades da população resultaram na paralização no crescimento e no desenvolvimento dos países, isso levou muitos estudiosos avaliarem a política capitalista que estavam sendo aplicada como ineficiente para atender a sociedade. Percebeu-se a necessidade de uma reestruturação do sistema capitalista que até este momento era aplicado de uma maneira vertical (de cima para baixo), tendo como principal mandatário o estado nacional através do seu gestor, nesse sentido, iniciou-se um conturbado processo de reestruturação e ajuste econômico, social e político. No âmbito nacional o processo de descentralização do poder do estado nacional demorou um pouco mais para acontecer. Na década de 70 e meados de 80 o país sofria com a Ditadura Militar o que impossibilitou a descentralização de poder, com o fim da Ditadura iniciou-se o processo de descentralização do poder, viabilizando a autonomia das esferas regionais, seguindo assim a trajetória mundial neoliberal.

Neste contexto os estudos de políticas locais ganharam força e os munícipios passaram a ser vistos como a saída mais eficaz para uma política descentralizadora, esses passam a ter responsabilidades que antes era especificamente do Estado Nacional, dessa maneira a politica capitalista tem uma visão mais regional levando em consideração o poder econômico, cultural, o mercado de trabalho, ou seja, à realidade de cada município ou região. Nesse sentindo a relação entre governo e sociedade passou a ter maior participação social, promovendo assim uma melhor gestão dos recursos públicos. A aproximação do gestor público como local onde os problemas ocorrem facilitou a elaboração de soluções mais eficientes e eficazes.

A partir desse momento as políticas públicas começaram a se desenvolver com o intuito de definir as ações governamentais, principalmente no âmbito social. Quando me refiro a desenvolvimento local, não estou me referindo especificamente a uma política voltada para a menor esfera do poder político, esse desenvolvimento pode ser visto em uma micro região, em uma região ou até mesmo em um estado (UF). Mas quando, falamos de políticas públicas, empregamo-lo de forma correta? O que é Políticas públicas? Para Souza (2006), Políticas públicas estão, em sua essência, ligadas fortemente ao Estado, que determina como os recursos serão utilizados para o beneficio de seus cidadãos, de como o dinheiro, sob a forma de impostos, deve ser acumulado e investido e, no final desse processo, fazer a prestação das contas públicas. Já para Fernandes (2007) caracteriza as políticas públicas em suas duas dimensões, que são complementares. A primeira, como a atividade técnico-administrativa mais voltada para a parte prática; a segunda, direcionada para o processo decisório, político propriamente dito.

O desenvolvimento local se dá a partir do desenvolvimento de algum setor especifico da economia, aproveitando as potencialidades internas, construídas ao longo dos anos, incluindo aí o capital social encontrado nas organizações locais, tais como associações, sindicatos e cooperativas. Esse capital social precisa ser constantemente apreendido e aperfeiçoado pela população local, cabendo ao Estado/Municípios o dever de ajudar através de incentivos fiscais, por exemplo. Ao mesmo tempo essas organizações precisam enxergar o Estado/Município como um parceiro no seu fortalecimento. Envolver a comunidade em práticas democrático-participativas, viabilizar projetos locais, na cidade e no campo, capaz de gerar um “motor” de desenvolvimento local, aumentando a renda da população e a arrecadação de tributos para o município, de forma sustentável e atingindo minimamente o meio ambiente, é sem dúvida o objetivo do desenvolvimento local.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO SUL GOIANO

A Região Sul Goiano compreende 26 municípios que ocupam 25.122,039 km², correspondendo a 7,39% do território goiano. Dentro do desenvolvimento do Estado de Goiás, a região ganha destaque como uma das mais ricas do Estado, apresentando melhores condições de infraestrutura econômica e social. Tendo como seu principal produto a agricultura, com ênfase na produção de soja, sendo hoje o principal produto de exportação; na bacia leiteira, localizada nas cidades de Piracanjuba e Morrinhos; no parque industrial, das cidades de Itumbiara e Goiatuba e no polo turístico com suas fontes de águas termais de Caldas Novas e Rio Quente. A região ganha ainda mais com sua posição geográfica privilegiada o que facilita a escoação de seus produtos por vias rodoviárias tanto para o sul do Brasil como para o Centro-Oeste e Norte através da Ferrovia Norte-Sul.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE ITUMBIARA

A cidade de Itumbiara é a maior do Sul Goiano e sétimo município mais rico do Estado, conforme levantamento do Produto Interno Bruto (PIB). Com R$ 2,151 bilhões, o município teve 7,9% de sua riqueza proveniente da agropecuária, 33,6% da indústria e 58,5% de serviços. De acordo com o censo de 2010 a cidade possui 92.883 habitantes. O município se destaca no avanço do segmento industrial, contando hoje com mais de 165 indústrias e prestadora de serviços, instaladas em sua maioria no polo industrial que conta com grandes empresas de diversos segmentos, tais como: Caramuru Alimentos (exportadora de soja), Maeda S/A Indústria e Comércio (exportadora de derivados de algodão) e Braspelco (exportadora de couro), Perdigão Agroindustrial S/A, Alca Foods - Produtos Alimentícios, Pionner Sementes, Cargill, Cooperativa Central de Laticínios – CCL, Boa Safra

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