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TIPOS DE CUSTEIO

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Por:   •  28/9/2014  •  849 Palavras (4 Páginas)  •  8.693 Visualizações

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Custeio Departamental

O Custo Departamental é um sistema que consiste em dividir a fábrica em departamentos,

chamados de Centro de custos onde são debitados os custos de produção nele incorridos.O departamento é a unidade mínima administrativa em alguns casos podem existir mais de um Centro de Custos desde que essa subdivisão seja economicamente viável.

Existem dois tipos de departamentos

Departamento de Produção: Composto por homens e máquinas responsáveis pela fabricação do produto, os custos são apropriados diretamente.

Ex.: Corte; montagem; tapeçaria; engarrafamento.

Departamento de Serviços: Composto por homens e máquinas que prestam serviços para toda a empresa, seus custos não são apropriados diretamente.

Ex.: Manutenção; controle de qualidade; limpeza.

Um dos objetivos da departamentalização e um melhor controle dos custos já que cada departamento é responsabilidade de um respectivo chefe ou superior. E o outro é uma determinação mais precisa dos custos pois assim a arbitrariedade dos critérios de rateio diminui, alguns custos embora indiretos em relação aos produtos, são diretos em relação aos departamentos e nem todos os produtos passam por todos departamentos, e mesmo que isso ocorra as proporções são diferentes.

Custeio ABC

Esse custeio está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo e fabricação.

O custeio ABC surgiu para tentar alocar os recursos produtivos de forma mais eficiente e seu objetivo é rastrear quais as atividades da empresa que estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados para essas atividades e delas para os bens fabricados.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. Pode ser aplicado também aos custos diretos não havendo, neste caso, muita diferença em relação ao método de custeio por absorção.

Envolve os seguintes procedimentos:

⦁ Identificação das atividades exercidas, por cada departamento da empresa;

⦁ Mensuração da quantidade de recursos que são consumidos por uma atividade essa etapa é feita através da atribuição direta do custo ou através da utilização dos direcionadores de recursos;

⦁ Atribuições dos custos das atividades aos produtos através da utilização dos direcionadores de atividades.

Custeio Padrão

As empresas ultilizam esse método, a fim de descobrir, por exemplo, se estão ultilizando um volume maior de materiais do que deveria; se pagou um preço adequado por estes materiais ; se o volume de perdas e/ou estragos está além do esperado; se a produtividade da mão-de-obra está aumentando ou diminuindo entre outros. Caracteriza-se pela pré-fixação de seu valor, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela empresa; pode ser utilizado pela contabilidade, desde que se ajustem, periodicamente, suas variações para acompanhar seu valor efetivo real (pelo método do Custo por absorção); e permite maior facilidade de apuração de balancetes, sendo muito utilizado nas empresas que precisam grande agilidade de dados contábeis.

Existem diferentes tipos de Custeio Padrão:

⦁ Ideal: e um custo obtido dentro de condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra, com o mínimo de desperdício de todos os insumos, a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função da manutenção preventiva.

⦁ Estimado: e o custo previsto com base na serie histórica de custos da empresa (não leva em conta as ineficiências que ocorreram na produção).

⦁ Corrente: situa-se entre o Ideal e o Estimado. O Custo-Padrão Corrente diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o proximo período para um determinado produto, mas com a diferença, em relação ao Custo-Padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. E um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.

Por fim, o custeio padrão auxilia no controle de eficiência das ações de uma empresa.

Custeio por Absorção

É um sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, com o objetivo de ratear todos os seus elementos em cada fase da produção incluindo custos diretos, indiretos, fixos, e variáveis.

O custeio por absorção é o único legalmente aceito no Brasil, válido tanto para fins de elaboração do Balanço Patrimonial como Demonstração de Resultado, além de ser admitido pela legislação do Imposto de Renda, o Custeio por Absorção consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção de forma direta ou indireta à produção do período. As despesas são excluídos.

Esquema básico do Custeio por Absorção

⦁ Separação de custos e despesas;

⦁ Apropriação dos custos diretos e indiretos a produçao realizada no período;

⦁ Apuração do custo da produção acabada;

⦁ Apuração dos custos dos produtos vendidos;

⦁ Apuração do resultado.

Vantagens

⦁ Aparentemente, sua filosofia básica alia-se aos preceitos contábeis geralmente aceitos, principalmente aos fundamentos do regime de competência.

⦁ É aceito para fins de relatórios externos.

⦁ Alocação de todos os custos pode melhorar a utilização dos recursos escassos de uma empresa reduzindo consumos excessivos.

Desvantagens

⦁ Nos processos de rateio é possível perder de vista determinados custos controláveis do período e as áreas funcionais às quais eles se aplicam.

⦁ Lucros dependem não somente do volume de vendas, variando de acordo com o volume de produção do período e com as quantidades de produtos elaborados no período anterior.

⦁ Alocações dos custos fixos indiretos podem distorcer análises para fins gerenciais.

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