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TRABALHO DA EJA

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Por:   •  11/11/2013  •  4.365 Palavras (18 Páginas)  •  667 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

NOME DO ALUNO: Daniela Remundini Lopes R A : 3333533598

NOME DO ALUNO: Desolina Lima Ramos R A : 3340556756

NOME DO ALUNO: Roberta Arcaro Brito R A : 3333551967

NOME DO ALUNO: Solange Ap. de Souza Oliveira R A : 3315520800

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação de Jovens e Adultos”, sob orientação do professor-tutor a distância Talita Ruis.

Ribeirao Preto

2013

SUMÁRIO ( OPICIONAL)

1- Texto da 1ª etapa: O Educando do EJA, realidade que o cerca e suas necessidades....................................................................................................... 04

2- Texto da 2ª etapa: Diretrizes Curriculares Nacionais para o EJA............07

3- Texto da 3ª etapa: Contribuições de Paulo Freire para o EJA......................09

4- Plano de aula......................................................................................................12

4.1- Considerações finais ( reflexões finais)..........................................................15

Referencias bibliográficas.............................................................................17

1- Texto da 1ª etapa: O Educando do EJA, realidade que o cerca e suas necessidades.

Na busca de melhor atendimento ao processo ensino-aprendizagem, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) representa hoje uma probabilidade de acesso ao direito a educação sob uma nova opção legal, acompanhada de garantias nas leis de nosso país. Na Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal 9394/96), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA (Resolução CNE/CEB 01/2000 e o Parecer CNE/CEB 11/2000) determinam que a EJA seja entendida como um direito uma vez que "a educação é um bem real social e simbolicamente importante", que dá a esses indivíduos a oportunidade de estudar, aprender a ler, escrever e calcular, possibilitando uma formação ampla e integral de homens e mulheres (NOVAIS, 2010). A educação de jovens e adultos, desde a sua origem até os dias de hoje, conhecendo dessa forma as diferentes dificuldades que enfrentam essas pessoas e a necessidade e vontade que elas têm, mesmo com a idade avançada em ter domínio da escrita e da leitura, quebrando o paradigma de que alfabetizá-los é simplesmente assinar e ler o próprio nome. São jovens e adultos trabalhadores que conforme Gadotti (2001) lutam para superar suas condições precárias de vida que estão na raiz do problema do analfabetismo. O desemprego e os baixos salários comprometem o processo de alfabetização desses jovens e adultos, fazendo-os muitas vezes desistir de freqüentar as aulas. Por isso de acordo com Maia (2001) o educador que vai trabalhar com os alunos da EJA deve relacionar os conteúdos com a vida dos alunos, com sua realidade existencial, pois na maioria dos casos eles sofrem com questões familiares, profissionais, conjugais, preconceito entre outras. Diante disso é indispensável que o professor além de mediador de informação também seja um estimulador a prática escolar para que a evasão não seja encarada de maneira normal e não aconteça com tanta freqüência.

A realidade que cerca os alunos trabalhadores da EJA não é uma das mais fáceis. Essa população apresenta um grande contingente de jovens e adultos analfabetos ou com baixa escolaridade, mas que vêem na volta dos estudos uma nova chance de recuperar a auto-estima perdida e a identidade humana e cultural, que segundo O Instituto Unibanco (2006) vai favorecer a realidade existencial desses educandos, favorecendo-os novas conquistas, ações e ampliando sua visão de mundo, tornando-se conscientes e capazes de mudar sua realidade. Sabemos também que esses jovens e adultos são vistos como pessoas desqualificadas para o exercício da cidadania, sem contribuição como pessoas constitutivas e construtoras de conhecimento. São indivíduos que convivem e enfrentam preconceitos, críticas e discriminação, tanto no ambiente familiar como na vida em sociedade.

Vale ressaltar que os alunos e alunas da EJA trazem consigo uma visão de mundo influenciada por seus traços culturais de origem e por sua vivência social, familiar e profissional. Podemos dizer que esta visão esta mais relacionada ao ver e ao fazer, uma visão apoiada numa adesão espontânea e imediata às coisas que vê. Ao escolher o caminho da escola, a interrogação passa a acompanhar o ver desse aluno, deixando-o preparado para olhar. Aberto à aprendizagem, eles vêm para a sala de aula com um olhar que é, por um lado, um olhar receptivo, sensível, e, por outro, é um olhar ativo: olhar curioso, explorador, olhar que investiga olhar que pensa.

Entretanto os alunos da EJA buscam a escola para satisfazer necessidades particulares, para se integrar à sociedade letrada da qual fazem parte por direito, mas da qual não podem participar plenamente quando não domina a leitura e a escrita. Os jovens e adultos buscam na escola, sem dúvida, mais do que conteúdos prontos para serem reproduzidos. Como cidadãos e trabalhadores que são esses alunos querem se sentir sujeitos ativos, participativos e crescer cultural, social e economicamente.

A alfabetização e a educação de base de adultos devem partir sempre de um exame crítico da realidade existencial dos educandos, da identificação das origens de seus problemas e das possibilidades de superá-los. (RIBEIRO, 2001,

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