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TRABALHO DE TEORIA DA CONTABILIDADE

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Por:   •  13/5/2014  •  3.713 Palavras (15 Páginas)  •  374 Visualizações

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TRABALHO DE TEORIA DA CONTABILIDADE

CONTROLISMO

Fábio Besta e a Escola de Veneza

Assim como os personalistas fizeram oposição aos contistas, os controlistas fizeram oposição aos personalistas.

A escola personalista, situada em Toscana, tinha grande força e prestígio, porém com o aparecimento da Escola de Veneza

(controlista) encontrou contestações.

Tudo começou no discurso de inauguração do Ano Acadêmico em Veneza, em 1880, feito por Fábio Besta, que falava de

debates que já haviam sido processados em público.

Com a divergência dessas idéias contribuiu-se positivamente para o pensamento humano.

Na Contabilidade, os debates entre os três grandes da época: Cerboni, Rossi (personalistas) e Besta (Controlista), fizeram

história, principalmente no 1º Congresso Italiano de Contabilidade, realizado em Roma, em 1879, no confronto entre as

escolas científicas, o que fez Besta à fazer o seu discurso já citado anteriormente.

Fábio Besta, afim de criar novas formas de estudos da Contabilidade, contribuiu muito para o desenvolvimento da ciência

Contábil.

Besta causaria influências nos pensamentos dos estudiosos do Século XX.

Sua obra mais importante é La Ragioneria, em três volumes.

Com os pensamentos de Besta formou-se a Escola de Veneza, a qual mais tarde contribuiu para o conhecimento contábil

destacando Vittorio Alfieri, Pietro Rigobon, Francesco de Gobbis, Vincenzo Vianello, entre outros com obras muito

importantes publicadas.

Não se pode excluir os pensamentos dos personalistas os quais auxiliaram, também, muito o desenvolvimento da

Contabilidade.

• A obra de Fábio Besta e suas Razões Científicas -

Fábio Besta admitiu a importância do “controle da riqueza aziendal”.

Besta afirmava : “a riqueza pertinente a uma azienda forma a substância ou patrimônio àquela legado e todo azienda

possui substância, seja pequena ou grande”. Com isso ele queria dizer que a dinâmica da riqueza, afirma que a satisfação

das necessidades através dela gera um sem número de fenômenos e que é necessário uma ciência específica para estudá-los.

Com essa afirmativa Besta expõe sua primeira diferença ao pensamento personalista que defendia que pelos direitos ou

obrigações só ocorrem quando as mesma é dinamizada. Através do pensamento de Besta, fica bem claro o ponto de vista

sobre a riqueza, sobre a necessidade de considerá-la como ela mesma.

As afirmativas de Besta rebatem com os pensamentos de Cerboni, os axiomas.

Besta enfatizava a preocupação dos estudos, na Contabilidade, que não deviam estar relacionadas com o direito, mas sim

naquela de utilização, para a satisfação das necessidades. “O direito de possuir alguma coisa por si só de nada vale. O

legitimo proprietário conserva todos os direitos sobre as coisas, ainda quando lhe são roubadas; se não tem

possibilidade de recuperá-las, aquelas coisas para ele de nada valem.”

Recusa a definição de patrimônio enunciada por Cerboni e Rossi, ou seja, não aceita o patrimônio sob a defesa de direitos e

obrigações, mas, sim, como um agregado de valores, como “grandeza comensurável”. “O valor de uma coisa se refere a

disponibilidade e ao seu livre uso, em suma a sua posse e esta jamais será plena se não lhe é assegurado isto no

presente e no futuro, sem limite de tempo, ou seja, enquanto durar.”

As convicções de Besta sobre o valor levou o mesmo a implantar o raciocínio de que as contas não se abrem para pessoas,

mas para valores, e segundo Masi, tal forma de pensar deu origem a um Neocontismo que se desenvolveria, inclusive, fora da

Itália.

Ao tratar da Classificação dos elementos patrimoniais, consagra uma metodologia de classificação por funções dos elementos

da riqueza.

Considera os bens como “forças verdadeiras e próprias das aziendas” e admite o lucro ou a perda como comparação de dois

estados da mesma riqueza em determinado tempo.

Atribui à Administração o grande relevo que possui em face dos estudos contábeis, mas é nas funções de controle que mais se

empenha em situar como principal.

Afirma que é pelo controle que tudo se torna relevante e que o estudo das causas e dos efeitos de tais funções são os básicos.

Classifica os Controles em: antecedentes, concomitantes e subsequentes, afirmando que tudo deve ser registrado e que o

objeto dos registros são os fatos ocorridos com a riqueza.

Para Besta, de nada vale a própria certeza do direito de uma coisa se nada podemos fazer com ela e se sua posse só se dará

em tempo futuro e incerto.

A Ciência Contábil, nessa fase áurea do início do século, já havia alcançado sua maioridade e plenitude de grandeza

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