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TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho Universitário: TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/5/2014  •  2.246 Palavras (9 Páginas)  •  318 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social acompanha as transformações societárias induzidas pelo modo de produção capitalista com o agravamento das questões sociais a profissão se tornou necessária surgindo no Brasil em 1920 e 1930, em meio ao processo de industrialização e concentração urbana, onde o proletariado começa a se articular e ir em busca de seus direitos. Devido ao desenvolvimento da industrialização, a classe operaria tem um crescimento exorbitante, vivendo em condições precárias e desumanas, onde o ser humano é visto apenas como uma mercadoria somente por seu trabalho pode compreender que o pauperismo seja o ponto de cristalização da questão Social, surgindo neste contexto à questão social, compreendida como um fenômeno que emerge no século XIX, com a era da industrialização, concomitante com a pauperização, na contradição do modo de produção capitalista, onde uma parcela da sociedade (trabalhadores) produz a riqueza, enquanto outra parcela (capitalistas) se apropria dela, na qual o trabalhador não usufrui da riqueza que produz, sendo respondida pelo Estado com repressão e policia, a igreja católica respondeu a questão social através das primeiras organizações que tinham como função socializar o proletariado. Nesse contexto, é possível contextualizar a questão social não somente diante das desigualdades sociais, mas também perante o processo de resistência das lutas dos movimentos dos trabalhadores, ou seja, das classes subalternas, em busca da garantia dos seus direitos, a Burguesia se sentiu ameaçada surgindo à necessidade de controle social para com a classe trabalhadora com a atuação do serviço social, o governo então uni estado e igreja católica para ter certo controle sobre a questão social que passa a ser compreendida como contradição antagônica entre burguesia e proletariado.

Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, na década de 30 do século passado, registrava-se no País uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornaram-se mais intensas também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista.

Quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital. Focaliza-se, então, o cerne da questão social, a exploração do trabalho pelo capital, com todas as suas consequências para a vida do trabalhador.

O Serviço Social profissional teve suas origens no contexto do desenvolvimento capitalista e do agravamento da questão social. Relacionando o Serviço Social com a questão social e com as políticas sociais do Estado, tornou-se necessário o debate de alguns elementos da problemática do Estado: o Estado liberal, o Estado intervencionista, e as funções educativas, políticas e sociais que se desenvolvem no âmbito do Estado moderno. Os processos de institucionalização do Serviço Social, como profissão, estão relacionados com os efeitos políticos, sociais e populistas do governo de Vargas. A implantação dos órgãos centrais e

regionais da previdência social e a reorganização dos serviços de saúde, educação, habitação e assistência ampliaram de modo significativo o mercado de trabalho para os profissionais da área social, capitalista a expandir-se, assumindo cada vez mais o controle de todos os recursos materiais e humanos, e colocou esse imenso potencial a serviço de um processo produtivo cada vez mais eficiente, associado.

O Serviço Social surgiu da emergência de um conjunto de expressões da desigualdade social, econômica e cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre o capital e o trabalho, O Serviço Social no Brasil teve início na década de 30 e nasceu ligado à Igreja Católica, que dava minimamente uma 'assistência' àqueles indivíduos em situação de miséria. Era uma prática paternalista e clientelista, bem diferente do que acontece hoje, após a Constituição de 88, onde os indivíduos tinham seus direitos garantidos, embora nem sempre efetivados. Talvez por ter surgido como um favor ou benefício da Igreja ou do Estado, as pessoas ainda tenham essa visão distorcida do Serviço Social. O serviço social no Brasil na década de trinta não pode ser analisado como um contexto histórico simplesmente, mas como um processo acumulativo nos setores social econômico político e religioso. Apesar de ter iniciado nos anos 20, só tomou impulso na década seguinte. Com a economia brasileira concentrada no cultivo do café, apenas favorecia a expansão de poucos estados: São Paulo e Minas Gerais. Foi assim definida como 'um organismo social onde se preconiza os interesses da burguesia.

Possuí três grandes momentos. Nos anos de 1930 até 1945, onde coincidiu com dois grandes fatos socias; Segunda Guerra Mundial na Europa e o período do Estado novo no Brasil. Os modelos importados não se enquadravam na realidade brasileira e fizeram com que o Serviço Social fosse assistencial, caritativo, missionário e beneficente. Durante os anos de 1945 a 1958, acompanhando o desenvolvimento da tecnologia moderna, científica e cultural houve maior intercâmbio entre o Brasil e os Estados Unidos. Os profissionais conscientizaram-se da necessidade de criar novos métodos e técnicas adaptados à realidade brasileira. Desde a década de 1960 até hoje, caracterizado pelo movimento de reconceituação e tendo como marco referencial a procura de um modelo teórico-prático para nossa realidade. O Serviço Social fundamenta sua teoria Ciências Sociais, para inserir-se nos fenômenos em transição, procurando capacitar o homem para que lute, construa e contribua para as reformas.

Tendo como objetivo a contribuição para a construção de uma ordem social, política e econômica pelo menos diferente da atual. Reconhecendo nos determinantes estruturais e nas dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente. O Estado que é o representante de uma ordem social determinada, necessita da prática profissional do Assistente Social, para relativização da problemática social gerada pela sociedade capitalista, e para controlar ou canalizar os conflitos emergentes. Deixando a visão de que a desigualdade social é um fator natural. Naturalmente não podemos apelar para uma fórmula mágica que cura todos os males da humanidade, entrando no idealismo inútil, mas assumindo como direito inalienável da população explorada, a busca e a garantia da política social, de forma organizada e planejada. Não confundindo o assistencialismo com assistência, nem deixando a demagogia tomar conta e ofuscar a realidade.

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