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TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLITICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL.

Artigo: TRAJETÓRIA HISTÓRICA BRASILEIRA: FACES DO PERÍODO DE 1960 A 1980 SOB O ENFOQUE DAS POLITICAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/9/2014  •  1.822 Palavras (8 Páginas)  •  249 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4

2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................9

4 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 10

INTRODUÇÃO

Ditadura militar no Brasil, os 21 anos de repressão e a trajetória das lutas sociais, os motivos e aspectos das décadas que perdurou a repressão. Esse momento histórico reflete sobre o Serviço social de modo direto indireto na busca de uma renovação da profissão. Fundamentado no descontentamento os profissionais do Serviço Social se conscientizavam de suas limitações tanto no campo teórico instrumental quanto no político-ideológicos. Resgatar nossa história é conhecer e compreender de onde vem e como se perpetua as desigualdades sociais.

DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social quando surgiu no Brasil na década de 30, o país passava por uma ativação expressiva na direção do desenvolvimento econômico, social, político e cultural, onde as relações sociais típicas ao sistema social capitalista tornavam-se mais intensas, senário em que o país acabara de sair da política de café com leite, que levou ao poder o presidente Getúlio Vargas. Nesta década de 30, a assistência Social no Brasil era desenvolvida pelo setor privado e predominava as obras filantrópicas da igreja católica.

Getúlio Vargas governou de 1930 até 1949, e nesse período reconheceu a questão social que passou a ser considerada política, conforme aponta Vieira (1995) o campo das desigualdades sociais não pôde mais ser enfrentado com força policial, teve que ser reconhecida e legitimada como caso de política. Porém o governo populista do Estado Novo mostra-se claramente pronto para atender ao processo de industrialização e adequação da população urbana, apoiando-se na classe operária com uma política capaz de proteger e simultaneamente, reprimir os movimentos reivindicatórios, criando um aparato institucional assistencial, de forma a se estender da regulamentação do trabalho a uma política social e assistencial, aliada, muitas vezes, à própria classe produtora e à burguesia industrial, LBA e SENAI em 1942, SESI em 1946, SENAC. Caracterizando assim as politicas sociais como controladoras da classe trabalhadora.

Entre os anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana. O modelo baseava-se no aspecto psicológico, utilizavam-se teorias baseadas na psicanalise, o enfoco desse modelo de trabalho era focar-se no cliente. Esse método de trabalho tinha como fonte a psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista sistêmica. Sua ênfase está na ideia de ajustamento e de ajuda psicossocial.

Neste período há o início das práticas de Organização e Desenvolvimento de Comunidade, além do desenvolvimento das abordagens individuais e grupais. Com supervalorização da técnica, considerada autônoma e com base na defesa da neutralidade científica, a profissão se desenvolve através do Serviço Social de Caso, Serviço Social de Grupo e Serviço Social de Comunidade. Tratava-se de uma orientação moral e social que recai, aproximadamente, na doutrinação religiosa. Neste contexto o governo de Juscelino Kubitscheck em 1956, buscava-se uma nova representação econômica, com o plano de metas de fazer o país crescer cinquenta anos em cinco. Esse plano obteve sucesso em apenas algumas regiões, resultando em desigualdades regionais, acarretando a desigualdade social, êxodo rural assim como inflação. Seu sucessor Jânio Quadros, considerado populista, assumiu o cargo de administrar o país, simpático com o povo e mesmo não estando unido a nenhum partido e de seu discurso nacionalista, sua politica governamental era voltada ao capital internacional e ao latifundiário.

A aproximação de Jânio Quadros com países socialistas gerou inquietações e manifestações por parte do exercito e da igreja, que receavam a infiltração do comunismo no Brasil, levando Jânio a passar por forte oposição no congresso, perdendo apoio políticos, nesse contexto Jânio quadros após sete meses de mandato renunciou o cargo de presidente. Neste contexto político, João Goulart, assumiu em 07 de setembro de 1961 a presidência, Goulart planeja as reformas das constituições, buscava estratégia através do Congresso Nacional, nos encaminhamentos da reforma de base além do Plano Trienal. Foi nesse período que o Serviço Social passa pelo movimento de Reconceituação, dando um novo conceito ao Serviço Social, Construindo assim, um Serviço Social que pudesse atender as necessidades da América Latina, onde houve uma expressão de ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador.

Essa nova identidade da profissão passa a ter ações voltadas ás demandas da classe trabalhadora. Para Paulo Netto, a principal conquista da Reconceituação define-se, principalmente, na recusa do profissional de Serviço Social em situar-se como um agente técnico puramente executivo.

Jango tinha como princípio a reforma urbana, eleitoral, agrária, educacional, aumento de números das escolas públicas, reforma tributária, corrigir distorções nos impostos, criou 13º terceiro e o estatuto do trabalhador rural, dentre outras melhorias que já tinham sido aplicadas e ainda outras que estariam por fazer. Com o comício na central do Brasil, Jango reafirmou o compromisso publicamente em fazer as reformas de base, depois deste discurso, os setores contrários e opositores organizaram a Marcha da Família com Deus pela liberdade, essa movimentação foi uma resposta ao comício, temendo a reforma de base e a entrada de um suposto comunismo no Brasil. As séries de manifestações culminaram no Golpe Militar no dia 31 de março de 1964. Durante os 21 anos que durou a ditadura militar 17 atos institucionais foram decretados pelos presidentes militares. Três palavras representam bem os anos de ditadura no Brasil, repressão, censura e tortura.

O país durante a ditadura foi governado por militares, Castello Branco, Arthur Costa e Silva, Emilio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo.

Durante o governo do presidente Médici. Uma medida de crescimento econômico foi implantada no Brasil,

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