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TRANSMISSÃO, EXCELÊNCIA E CONTROLE

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Por:   •  23/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.218 Palavras (9 Páginas)  •  251 Visualizações

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FRATURAS, LUXAÇÃO E CONTUSÃO

1.Introdução

O conhecimento básico sobre lesões músculo-esqueléticas como contusão, luxação, e fraturas é de extrema importância para acadêmicos de fisioterapia. Ao pesquisar sobre o tema é possível perceber se há um interesse maior pela área, podendo ate mesmo auxiliar na escolha de uma futura especialização.

Além disso, estas lesões possuem um alto índice de ocorrência, sendo interessante todo o profissional da saúde saber como proceder diante de um episódio típico do tema citado.

2- Desenvolvimento

2.1- Fraturas

2.1.a Definição e tratamento imediato

Uma fratura de um osso é simplesmente uma quebra estrutural de sua continuidade. Os ossos são circundados por tecidos moles , sendo assim, uma fratura poderá provocar uma lesão nesses tecidos. O osso vivo normal, possui um certo grau de elasticidade, sendo passível de sofrer uma ligeira angulação. A maioria das fraturas representa falhas tencionais do osso, visto que o osso realmente sofre arrancamento ou desgarro em função de forcas tencionais de angulação, torção ou tração. Assim, uma força de flexão leva o osso longo a uma angulação ligeira e se essa for suficientemente grande, poderá produzir uma fratura, Que pode ser do tipo transversa ou obliqua. Em crianças pequenas, o osso cortical é parecido com a madeira verde de uma árvore jovem; uma força angulatória pode produzir falha tensional no lado convexo da curva e apenas angulação no lado côncavo da fratura em galho verde. O osso esponjoso é mais suscetível a forças de esmagamento do que o osso cortical e, consequentemente pode produzir uma fratura por esmagamento, na qual uma superfície da fratura é impedida ou impactada contra a superfície oposta da fratura. As fraturas podem ser divididas em três tipos: completa, incompleta ou cominutiva. São descritas como:

- Fratura completa: ocorre quando a fratura se da em toda a superfície do seguimento ósseo, ficando o mesmo dividido em duas partes distintas. Se a divisão permanece perpendicular ao segmento ósseo, é denominada transversal; se as partes do osso formarem dois segmentos cortantes, podendo romper tecidos ou vasos, é denominada obliqua, e se for causada por um movimento de torção do segmento ósseo, podendo também ocorrer o rompimento de tecidos pelas pontas cortantes dos ossos, é chamada de espiral.

- Fratura incompleta: é quando a fratura ocorre em apenas partes da superfície óssea ficando os dois segmentos ainda interligados. Se houver apenas trincamento do osso é denominada de fissura; se o osso encontrar-se em parte quebrado e em parte dobrado, como ocorre ao dobrar-se um ramo verde, é denominado galho-verde, sendo mais comum em crianças.

- Fratura cominutiva: é um tipo de fratura ocorrida normalmente, por ação de uma violência externa, causando o esmagamento do osso, surgindo assim, vários fragmentos entre as dias seções ósseas.

Além dessa classificação , as fraturas ainda podem ser classificadas em:

- Fratura exposta: quando o osso quebrado rompe a pele.

- Fratura fechada: quando não há perfuração da pele.

2.1.b Sintomas e Procedimento de Imobilização

Geralmente as fraturas são acompanhadas de dor, inchação no local, dificuldade de movimentação, sensação de atrito das partes ósseas no local da fratura, além de posição anormal da região atingida. O procedimento a ser seguido depende se a fratura é do tipo exposta ou fechada. No primeiro caso, deve-se manter a pessoa em repouso, utilizando para a imobilização uma tábua, papelão, manta, tiras de pano, entre outros. Para evitar possíveis danos à pele, recobri-la com pano ou algodão. Fazer a imobilização de modo que as talas atinjam as dias articulações proximais à fratura., amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, com firmeza mas sem apertar, nos seguintes locais: acima e abaixo do local da fratura e das articulações mais próximas. No segundo caso, deve-se também a pessoa em repouso, estancando a hemorragia e fazendo um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressa, lenço ou pano limpo. Imobilizar a região fraturada e em ambos os casos, remover a pessoa para um hospital mais próximo.

2.1.c Consolidação das fraturas

O tempo requerido na consolidação das fraturas é extremamente variável, levando-se em conta os seguintes fatores:

- Idade do Paciente: o ritmo de reparação se torna progressivamente menor a cada ano da infância, não variando muito a velocidade de um adulto jovem para um mais idoso.

- Local da fratura: fraturas circundadas por músculos consolidam mais rapidamente do que as que ocorrem em partes ósseas que tem situação subcutânea ou intra-articular.

- Suprimento sangüíneo dos fragmentos: quanto maior o suprimento sangüíneo para um determinado fragmento, melhor será sua consolidação.

2.1.d Fisioterapia no Tratamento

A reabilitação de um paciente começa com o cuidado imediato de sua lesão , continua por meio do tratamento de emergência, passa ao tratamento definitivo, ate que seja restituída ao paciente a função normal ou mais normal que a lesão permita. Quanto maior o grau de função que possa ser preservado durante o tratamento da fratura do paciente, menor será o grau funcional a ser restaurado. O fisioterapeuta deve preocupar-se com a prevenção de possíveis atrofias dos músculos que não estão sendo utilizados, sendo assim necessário um programa de exercícios ativos estáticos (isométricos), nas dos músculos que controlam as articulações imobilizadas e exercícios ativos e dinâmicos de todos os outros músculos do membro ou tronco afetados. Após o período de imobilização externa da fratura , os exercícios ativos devem ser continuados ate mesmo mais vigorosamente, ate que a força muscular normal e a mobilidade tenham sido recuperadas.

2.2- Luxação

2.2.a Definições e Causas

A luxação de uma articulação ocorre quando as superfícies articulares ficam completamente separadas uma das outras, de modo que se perde toda a aproximação. As causa mais comuns das

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