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Por:   •  7/4/2014  •  5.182 Palavras (21 Páginas)  •  505 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO PARA INSTITUIÇÕES INSERIDAS NO TERCEIRO SETOR1

PATRÍCIA LARA SOUZA2 RESUMO O objetivo deste artigo é apresentar a aplicação do Planejamento Estratégico em uma Instituição do Terceiro Setor. A metodologia aplicada foi o estudo de caso sobre a Fundação Maçônica Manoel dos Santos, inserida no Terceiro Setor, que utiliza esta ferramenta de gestão para administração da estrutura e alcance de seus objetivos organizacionais. Constatou-se que, com a implantação do Planejamento Estratégico na Instituição, as metas foram alcançadas, e atualmente existe um redirecionamento do plano de ação para uma situação e tempo atual. Palavras-Chave: Planejamento Estratégico; Terceiro Setor; Instituições Sem Fins Lucrativos

1 Artigo apresentado à Faculdade de Ciências Aplicadas de Minas – FACIMINAS, como requisito para aprovação no curso de Administração em Marketing. 2 Graduanda em Administração de Empresas com ênfase em Marketing - UNIMINAS Orientadora: Profª Ms. Thays de Rezende Neves Bernardes

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1. INTRODUÇÃO

O Planejamento Estratégico é um assunto amplamente discutido por todos os profissionais ligados à administração, tanto de empresas privadas quanto de instituições sem fins lucrativos. Pensar e agir de forma estratégica são os pilares para o desenvolvimento de um Planejamento Estratégico adequado, proporcionando uma perspectiva de futuro que gere vantagem competitiva no mercado. Desta forma, o tema apresentado será a importância do Planejamento Estratégico como ferramenta de gestão para as Instituições inseridas no Terceiro Setor, com a formação de um pensamento sistematizado para processos e procedimentos, visando à orientação na tomada de decisões. O objetivo geral deste trabalho é demonstrar a aplicação do Planejamento Estratégico em uma Instituição do Terceiro Setor. Este artigo justifica-se pela necessidade de demonstrar a importância da contribuição das Instituições inseridas no Terceiro Setor diante das causas que podem projetar a melhoria da qualidade de vida na sociedade civil, apresentando estas organizações como parceiras do Estado e co-extensivas com o mercado. As metodologias aplicadas dar-se-ão por meio do estudo bibliográfico do tema apresentado e a demonstração de caso prático através de um estudo de caso da Fundação Maçônica Manoel dos Santos, que faz uso do Planejamento Estratégico como ferramenta de gestão. As informações necessárias para a realização deste estudo de caso foram adquiridas por meio de observação participativa, análise documental e entrevista com o Sr. Luismar Alves de Oliveira – Presidente do Conselho Diretor.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Planejamento

Toda e qualquer organização, com ou sem fins lucrativos, participante do Primeiro, Segundo ou Terceiro Setor da sociedade civil, necessita de planejamento para conduzir sua administração, portando, o conceito de planejamento apresenta a idéia de cálculos e análises antes de qualquer ação.

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Segundo Stoner (apud TYSLER; BARBERO, 2003), sem planos, os administradores não podem organizar eficientemente as pessoas, controlar resultados ou até mesmo dirigir de forma geral a instituição. Da mesma forma, Chiavenato afirma que [...] O planejamento figura como a primeira função administrativa, por ser aquela que serve de base para as demais funções. [...] determina antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. [...] começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los da melhor maneira possível. (CHIAVENATO, 200, p.126). De acordo com a Teoria Clássica, Gulick (apud CHIAVENATO, 2000) propõe que “planejamento é a tarefa de traçar as linhas gerais das coisas que devem ser feitas e dos métodos de fazê-las, a fim de atingir os objetivos da empresa”. (CHIAVENATO, 2000, p. 59) Assim, baseando-se nas reflexões de Alday (2000), pode-se afirmar que o ato de planejar refere-se ao conjunto de ações a serem adotadas para atingir um determinado objetivo já delineado e delimitado, ou seja, a plena ou quase certeza de que estas ações acontecerão conforme os fatores determinados para o alcance dos resultados almejados. Esta autora ainda trata o planejamento como uma abordagem para o futuro, mas com medidas para mensurar resultados que ajudem a medir a eficiência das estratégias estabelecidas pelo plano de ação, possibilitando que o planejamento seja um resultado tático da projeção do futuro. Woiler e Mathias (apud LEMOS et al, 2004) destacam que o planejamento é um processo de tomada de decisões interdependentes, que procuram conduzir a empresa para uma situação futura deseja. Sendo que estes autores afirmam que o processo de planejamento começa com a fixação dos objetivos que a empresa espera alcançar, para nortear o planejamento estratégico. Desta forma, o planejamento é uma das únicas ferramentas que os administradores podem utilizar para maximizar a gestão das organizações, sendo que este processo sistêmico permite a monitoração dos agentes, forças e resultados, tanto internos quanto externos.

2.2. Estratégia

Pode-se conceituar estratégia como a alocação de recursos para o alcance de determinado objetivo. De acordo com Chiavenato e Sapiro (2003), a palavra de origem grega – strátegeos que, com o passar dos tempos, teve por diversas vezes seu significado

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aprimorado e, atualmente, é muito utilizada no mundo corporativo para definição de ações a curto, médio e longo prazo, na obtenção de vantagens competitivas. Para a adoção de qualquer estratégia é necessário um estudo de todo o conjunto de variáveis e circunstâncias da situação apresentada. Chiavenato e Sapiro (2003) afirmam que é difícil conceituar estratégia, por se tratar de um processo adaptativo. Cada organização trata o termo de acordo com o ambiente em que está inserida e há a necessidade de uma formulação certa para o entendimento por todos os membros envolvidos nas atividades das organizações (stakeholders). [...] uma das dificuldades para o estudo e aplicação do conceito da estratégia refere-se à falta de uma taxonomia dos termos associados à estratégia. Palavras como objetivos, metas, políticas ou programas costumam apresentar significados diferentes. (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003, p. 41) Kotler (1998) propõe que não existe uma estratégia perfeita para as organizações; cada uma, na sua área de atuação, deve determinar,

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