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Tempos Modernos

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Por:   •  21/10/2013  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  270 Visualizações

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O filme “Tempos Modernos”, de Charlie Chaplin, é uma crítica ao “Taylorismo”, pelo seu excesso de rigidez, de especialização e de mecanização do homem.

Um filme muito rico em detalhes que apresenta uma critica contra a burguesia, passando uma mensagem sobre as dificuldades encontradas pela classe trabalhadora dentro de uma Sociedade Industrial Capitalista. É o homem contra a máquina, contra a exploração de um trabalho quase que escravo, visto que se trabalha muito e se ganha muito pouco. Se é uma critica ao Taylorismo, em que baseava-se o método proposto por Frederick Winslow Taylor?

Taylor, criador da Administração Cientifica, procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Defendia o trabalho planejado e testado, com movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução. O operário era considerado uma engrenagem do sistema produtivo, era pago para exercer sua atividade e não para pensar.

O filme apresenta muitas características do modelo proposto pelo Taylorismo, mostrando-nos o trabalho de movimentos repetitivos, a pressão que a empresa impõe sobre o funcionário, em busca de produzir cada vez mais e mais, um chefe que controla a todos através de um telão sempre pedindo que aumente cada vez mais o nível da produção. O descaso com o ser humano é percebido quando testam uma engenhoca a fim de alimentar os operários, com o intuito de diminuir o tempo de almoço e utilizar o tempo economizado para que os trabalhadores imediatamente voltassem ao trabalho, sempre com a responsabilidade de aumentarem a produtividade. Essa tamanha preocupação dos proprietários com o lucro transforma o homem em máquina, percebendo-o como um ser sem emoções, sem sentimentos, um ser não social. O trabalhador visto como uma máquina, sem iniciativa e programado a executar tarefas metodicamente padronizadas, impedido de ser um “Ser Pensante” deixa de participar do todo para se responsável por uma parte do todo.

Os proprietários não estavam preocupados com as condições trabalho na qual os operários estava submetidos, seus esforços baseavam-se na busca por inovações, superar a concorrência, queriam a qualquer custo trocar a mão de obra humana por máquinas, padronizando cada vez mais seus modelos de produção, seus esforços estavam concentrados em obter lucros, o operário nada mais era do que uma parte do processo, uma parte da engrenagem, podendo ser trocado a qualquer momento.

Com tanto descaso e inseridos em uma sociedade desigual, a classe trabalhadora que lutava por dias melhores ficava cada vez mais excluída da sociedade. A mesma sociedade capitalista que explora o trabalhador alimenta todo o conforto e diversão para a burguesia. É aquela velha expressão 20/80 e 80/20, ou seja, 20% de ricos que detém 80% da riqueza, e 80% dos pobres que sobrevivem com os 20% que sobram, estes são os efeitos do dito capitalismo, e não mudou muito de como era naquela época para os tempos de hoje. Um poder minoritário sobre a maioria, aquele que não consegue acompanhar o ritmo de trabalho que lhe cobram, acaba sendo engolido pelo sistema.

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