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Teoria Da Burocracia

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Por:   •  16/5/2013  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  912 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

TEORIA DA BUROCRACIA................................................................................................5

TEORIA DO DENTE DE ENGRENAGEM..........................................................................7

PERFIL DO AGENTE PÚBLICO.........................................................................................8

MODELOS DE GESTÃO PÚBLICA....................................................................................9

CONCLUSÃO......................................................................................................................14

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................15

INTRODUÇÃO

Neste trabalho será abordado a Teoria da Burocracia formulada por Max Weber. Para ele a burocracia pode ser compreendida como procedimento regulado, previsível e documentado. No momento atual é observado que a burocracia está presente em toda organização.

Também falaremos sobre a Teoria do Dente de Engrenagem, criada por Hannah Arendt, sobre o perfil do agente público, suas capacitações e os modelos de gestão pública.

TEORIA DA BUROCRACIA

Com a preocupação em compreender a organização, o sociólogo alemão Max Weber desenvolveu a Teoria da Burocracia entre os séculos XIX e XX.

A burocratização é o fazer de maneira lógica e racional, ordenando as atividades de forma correta e sistemática, visando estabelecer regras assertivas. Burocratizar é planejar, padronizar e regulamentar a organização, buscando atingir o máximo de eficiência.

A organização é um organismo que sofre mudanças constantemente e a burocracia está presente em toda organização, seja de forma positiva ou negativa.Todo ser humano é usuário de algum sistema burocrático.

O burocrata atual é uma pessoa que trabalha em funções que exigem procedimentos burocráticos, ou melhor dizendo, funcionário que segue a risca as regras impostas e serve aos objetivos da organização ignorando o propósito e o significado do seu comportamento, que é atender as necessidades dos clientes. O burocrata está voltado para dentro da organização, para suas normas e regulamentos, para suas rotinas e prevalência de hábitos, para o superior hierárquico, que é seu único cliente e quem avalia seu desempenho.

Esta forma de pensar passa um certo terror para o cliente, uma visão ruim de uma organização de ideias antigas e, portanto, inimigo do progresso e coisas assim. O burocrata geralmente passa, para o cidadão, descaso e falta de educação. Isso é o que presenciamos hoje em algumas empresas públicas por parte de seus funcionários. Não é a empresa que é ruim, muito menos o modelo burocrático, mas sim o burocrata que além de esquecer o significado do seu comportamento, esquece que ele também é cliente. Surgem as disfunções do modelo onde os meios transformam-se em fins, os participantes enfatizam cada uma das dimensões, esquecem-se dos resultados e, principalmente, do objetivo maior da organização, que é o cliente. Pois na verdade o burocrata é uma pessoa livre e nomeada para sua posição e, com isto, torna a organização eficiente e eficaz, garantindo rapidez e racionalidade.

A burocracia é o modelo organizacional para as grandes corporações em função de melhor integrar seus recursos, efetivar suas operações e ordenar seu funcionamento. E como os burocratas irão existir voltados totalmente para dentro da organização, para suas normas e procedimentos etc., sugerimos que seja incluído nas normas, manuais e procedimentos da organização como regra básica.

No passado, o papel do administrador público era bastante centralizador, contudo as tendências da gestão pública atuais estão de forma participativa, onde os cidadãos fazem parte do processo de tomada de decisão, demonstrando suas principais necessidades e anseios sociais. Os cidadãos são os principais beneficiados, contribuindo diretamente com os gestores públicos.

TEORIA DO DENTE DE ENGRENAGEM

Hannah Arendt nasceu na Alemanha em 1902 e era judia. Não podemos esquecer que seu pensamento refere-se ao regime político não democrático, empregado na Alemanha nazista de Hitler. A partir do momento que Hannah viu pessoas inocentes serem mortas, ela começou a refletir sobre a política.

Seu pensamento definia o homem como responsável por suas ações e a concepção de que o mundo em que estamos pode ser velho, mas para quem nasce ele é novo e precisamos ter responsabilidade para com o que iremos deixar, pois toda causa, tem sua consequência.

Devemos saber o que é certo ou não, tanto pessoalmente como coletivamente.

Na visão de Hannah, três atividades compõem a vida ativa:

- O labor que significa o processo interminável de manutenção com o próprio corpo;

- A fabricação na qual ele se refere ao artificialismo do mundo criado pelo homem;

- A ação, atividade exercida diretamente pelo homem.

Ela criou a Teoria do Dente de Engrenagem para lembrar que toda pessoa pode ser substituída sem que se mude o sistema, baseada na imagem de que a burocracia demanda a distribuição de responsabilidades em cargos e não em pessoas.

As funções/atribuições de um cargo são previamente descritos, desta forma, outra pessoa/funcionário poderá executar o trabalho do outro igualmente, obedecendo a regulamentos já estabelecidos. Pois na ausência, outra pessoa competente poderá substituí-lo dando

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