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Teoria Geral Do Processo

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Por:   •  24/9/2014  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Estamos assistindo nesses últimos dias mais um ataque patrocinado pela desesperada oposição e pela “mídia nativa” contra o governo Dilma. O álibi dessa vez é à compra, pela Petrobras, de uma Refinaria em Pasadena, EUA, em 2006. Logo após as primeiras notícias desse “nebuloso” negócio, eis que surgem os “nacionalistas” pátrios, Aécio Neves e FHC para criticarem a compra da refinaria de Pasadena e, hipocritamente, “defender” a Petrobras. São as raposas querendo tomar conta do galinheiro!

É sabido, até pelo “mundo mineral”, que o governo entreguista de FHC preparou o terreno para privatizar a Petrobras, inclusive, já havia escolhido o novo nome da empresa: “Petrobrax”. O primeiro passo para realizar o sonho do “deus-mercado”, foi a Emenda Constitucional 09/95, que quebrou o monopólio da maior Estatal brasileira e alterou o conceito de empresa nacional. No campo político FHC foi mais longe: agiu de maneira sorrateira, covarde e suja. Com a greve dos petroleiros, que não concordavam com essas mudanças, FHC, ardilosamente, deixou que as empresas multinacionais de gás e combustível desabastecessem o mercado para que a culpa recaísse nos petroleiros grevistas, e o resultado foi um generoso aumento de 28% para essas empresas, um prêmio pelo conchavo. Portanto, e para inicio de conversa, o PSDB não tem moral para fazer qualquer crítica ou defender a Petrobras ou outra estatal, afinal, foram eles que dilapidaram o nosso patrimônio com as abjetas privatizações, conforme comprova o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, com seu Best Seller, “Privataria Tucana”. Feito essa breve, mas necessária lembrança, vamos à negociação de Pasadena. Resumidamente, as notícias dos jornalões dão conta de que a compra da refinaria de Pasadena por US$ 1,8 bilhões, foi um péssimo negócio para a Petrobras e com forte suspeita de superfaturamento e supostos pagamentos de suborno a empregados da Petrobras, envolvendo a empresa SBM Offshore. Primeiro, temos que analisar o contexto, ou seja, a época em que foi fechado o negócio. De acordo com o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, de 1999 a 2005, a meta da companhia era ampliar a capacidade de refino no exterior para ampliar o escoamento do petróleo brasileiro para os principais mercados consumidores, como os EUA. E seguindo esse planejamento, surgiu em 2006, à oportunidade e a Petrobras comprou a refinaria de Pasadena por US$ 486 milhões. A mídia, como não poderia ser diferente, vem “desinformando” a sociedade sobre o valor de Pasadena, pois, ela está acrescentando no preço final os estoques de petróleo e derivados que vieram juntos na aquisição da empresa. Ademais, a imprensa esconde, também, outra informação importante para se detectar se o preço foi majorado ou não. Para se saber se isso ocorreu, é necessário se estabelecer comparações, como por exemplo, o preço do barril de petróleo à época. Segundo Gabrielli, a Petrobras adquiriu os 100% da refinaria de Pasadena por US$ 4.860 por barril. No mesmo ano, 2006, o preço médio de refinarias adquiridas na América do Norte foi de US$ 9.734 por barril. Em maio de 2007, um fundo de investidores do Canadá adquiriu a Lima Refinery da Valero, por US$ 11.515 por barril. Com o avento do Pré-sal no final de 2006, hoje se pode dizer que não foi vantagem comprar Pasadena, pois, a estratégia da Petrobras mudou, saiu do refino no exterior para aumentar o refino no

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