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Teoria do custo do trabalho

Seminário: Teoria do custo do trabalho. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/5/2014  •  Seminário  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  391 Visualizações

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A teoria do valor-trabalho é uma teoria econômica associada maioritariamente a Adam Smith, David Ricardo e, por vezes, a Karl Marx.

Por outro lado, a teoria do valor-trabalho parte da ideia de que a atividade econômica é essencialmente coletiva. Ou seja, ela não interessa no estudo da ciência econômica, enquanto atividade individual. É claro que os indivíduos, vez por outra, fazem coisas para si próprios, isoladamente.

Segundo essa teoria, o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias primas, máquinas, etc.).

Por esta teoria o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor. Na economia, a escola neoclássica faz grandes objeções às concepções em torno da teoria do valor-trabalho e considera a escola marxista como tributária de tais concepções.

Karl Marx, por outro lado, foi ao mesmo tempo um grande crítico da teoria clássica do valor-trabalho e um teórico que procurou compreendê-la de outras perspectivas, em relação a Smith e Ricardo. Marx encontra no fato de a riqueza social, ou os valores de uso dos produtos, serem medidos com base no tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias a grande limitação da forma de produção capitalista, enquanto os economistas clássicos enxergavam como um fenômeno natural da humanidade. Ocorre que o desenvolvimento tecnológico faz com que cada vez menos trabalho direto seja necessário para a produção de mercadorias ao mesmo tempo em que ele continua a ser a principal referência para compor o seu valor . Marx distingue, ainda, valor e preço. Em síntese, enquanto o segundo está sujeito a flutuações geradas por fatores políticos (intervenção cambial, medidas protecionistas, etc) e de demanda, o primeiro está ligado aos fatores necessários para a sua produção (matérias primas, máquinas e trabalho).

A compreensão de um todo começa com o entendimento de uma parte. Assim entenderam diversas correntes de pensamento, inclusive na economia. Percebemos a teoria do valor presente em algumas correntes econômicas. A teoria do valor nos indica, entre outras coisas, o que é a riqueza, como mensurá-las e entre outras percepções.

Karl Marx trata em sua obra de uma análise do valor. De maneira sintética, o valor nasce do trabalho, pois Marx entende que é a partir do trabalho que as mercadorias surge. "O Capital" explica como as relações de trabalho, produção e circulação se processam e como chegamos à noção de riqueza.

Uma leitura menos preocupada não revela o que essa linha de pensamento implica. Quando Marx propõe que o trabalhador é o criador de valor e consequentemente o de riqueza, ele o coloca em um patamar mais elevado do que vinha apresentado pelas demais teorias até então. Durante sua obra, o autor exalta a importância do operário e argumenta que o mesmo sofre exploração e que o capitalista é o grande beneficiado. Mas em momento nenhum ele propõe uma forma de resolver tais distorções dentro do sistema, pois acredita que o problema é oriundo do próprio sistema capitalista e que deve ser assim. A única solução, portanto, é a mudança do modo de produção.

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