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Teorias ADM

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Por:   •  3/10/2013  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  639 Visualizações

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O SURGIMENTO DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

A Administração Científica, fundada por Frederick W. Taylor e seus seguidores constituem a primeira tentativa da Teoria da Administração. A preocupação em criar uma Ciência da Administração começou com a experiência diária do trabalho de operários e com base nas suas tarefas dentro da organização onde trabalhavam.

A organização racional do trabalho se fundamenta na análise do trabalho operário, no estudo dos tempos e movimentos, na divisão das tarefas e na especialização do trabalhador.

Verificou-se que não adiantava organizar o trabalho do operário se o chefe, superior, ou o gerente, o diretor continuava a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior.

Inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Científica: o mecanicismo de sua abordagem que garante o nome de teoria da máquina, a super especialização que robotiza o operário, a ausência de qualquer comprovação científica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação.

Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa, um passo pioneiro e irreversível.

O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado, juntamente com Taylor, um dos fundadores da moderna Administração.

A Teoria Clássica formulou uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como uma ciência. Para tratar de forma consciente a organização, esta deve se caracterizar por uma divisão de trabalho e correspondente especialização das partes que a constituem.

Porém, a medida que ocorre a divisão do trabalho e especialização, deve ocorrer coordenação para garantir à perfeita harmonia do conjunto e conseqüentemente a eficiência da organização.

Essa forma de organização deu origem ao surgimento das abordagens humanísticas, neoclássica e estruturalista da administração.

A abordagem humanistica deu-se origem a partir do momento em que as empresas perceberam que não só o aspecto financeiro ou tecnológico era importante, mas também o ser – humano.

Passou-se a perceber que era necessário dar mais atenção às relações humanas, aos grupos informais, ao comportamento humano e ao fator emocional de cada individuo. E isso só foi possível através da experiência de Hawthome onde foram estudados dois grupos trabalhando em condições idênticas. Os grupos tiveram rendimento semelhante, mas foram descobertas outras variáveis, como por exemplo, o fator psicológico superior ao fisiológico.

O resultado da experiência foi fundamental para abalar os princípios da teoria clássica que era predominante na época. Essa experiência fez com que fosse traçada uma linha de pensamento sobre as relações Humanas que logo se formaria.

A abordagem neoclássica surgiu após o grande crescimento das organizações. Sua ênfase é pela busca de resultados mais concretos estabelecendo metas. Suas principais características são:

 Foco nos aspectos práticos;

 Reafirmação de grande parte da Teoria Clássica;

 Foco nos princípios gerais da administração;

 Responsabilidade de cada cargo deve ser claramente definida por escrito;

 Busca em alcançar objetivos e produzir resultados de forma rápida e econômica.

A Abordagem Estruturalista é um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação com a Teoria das Relações Humanas. É baseada no movimento estruturalista, influenciado pela sociologia organizacional. Na administração, essa estrutura corresponde à maneira como as empresas são organizadas e estruturadas. A necessidade de uma maior compreensão sobre os aspectos que eram considerados pela Teoria Tradicional e omitidos pela Teoria das Relações Humanas e vice-versa, tornando a Teoria Estruturalista um síntese entre as outras duas.

A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social, onde interagem grupos sociais que compartilham os objetivos da organização.

Em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das abordagens anteriores começou a ser aplicada a teoria dos sistemas.

A teoria de sistemas estuda de modo indisciplinar, a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Surgiu da percepção dos cientistas, de que certos princípios e conclusões eram validos e aplicáveis e diferentes ramos da ciência. A partir disso Ludwing Von Bertalanffly, lançou em 1937, a teoria geral dos sistemas. Essa teoria foi reconhecida na administração da década de 60.

A Teoria Matemática aplicada aos problemas administrativos é mais conhecida como Pesquisa Operacional. Põe ênfase no processo decisório e procura tratá-lo de modo lógico e racional, através de uma abordagem quantitativa, no sentido de aperfeiçoar a execução de trabalhos e diminuir os riscos envolvidos nos planos que afetam o futuro a curto ou longo prazo.

A Teoria Matemática aplicada à solução dos problemas administrativos é conhecida como Pesquisa Operacional (PO). A maior ênfase da Teoria Matemática da Administração está no processo decisório.

A Tecnologia da Informação oferece as ferramentas para permitir que todas as pessoas na organização solucionem problemas cada vez mais complexos e aproveitem as oportunidades que contribuem para o sucesso, ou mesmo a sobrevivência da organização.

O papel principal da Tecnologia da Informação (TI) é dar apoio ao pessoal na organização, independente de sua área funcional ou de seu nível na organização.

A TI dá apoio aos processos empresariais que permitem às empresas operar na era digital, reagindo de modo rápido e adequado às mudanças. A TI é à base de estratégias agressivas e proativas que podem alterar radicalmente a perspectiva competitiva de um setor.

A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo e tudo depende da abordagem contingencial que explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas.

O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas.

Implicações éticas são o conjunto de valores e hábitos consagrados pela tradição cultural de um determinado povo. As organizações que trabalham com palavras de ordem e códigos de ética, agem de forma proativa em prol de interesses organizacionais, respeita os clientes, a concorrência, é cumpridora das leis e sabe valorizar as pessoas. Ética nada mais é que uma questão de consciência.

‘Uma organização ativa de forma eticamente adequada quando persegue suas metas e respeitos os valores e os direitos compartidos pela sociedade na qual está inserida.

Existem organizações que estão de olho no futuro e com isso priorizam seus funcionários, incentivando os mesmos a irem atrás de novos conhecimentos para poderem crescerem profissionalmente e pessoalmente.

A era da informação trouxe novos desafios e abordagens as organizações, elas deixaram de serem vistas como conjuntos de recursos para serem detentores de competências sempre atualizadas. O mundo organizacional deixa de ser um conjunto de coisas físicas e se torna um universo de competências essenciais para o sucesso dos negócios. As competências são garantidoras da competitividade organizacional.

Todos nós sabemos que com a globalização, a organização voltou-se para a era da informação, onde víamos produtos e serviços agora vemos soluções integradas e solução completa. As principais tendências para o futuro é a valorização dos colaboradores, priorizando a qualidade de vida oferecendo benefícios, isso ocorre, pois grandes administradores perceberam que quando um colaborador não está preocupado com problemas fora da organização ele atende melhor as necessidades da organização.

Para demonstrarmos de melhor forma a importância do colaborador utilizamos a aprendizagem organizacional pode ser entendida como o alcance de novos conhecimentos, é a junção de conhecimentos formais e informais, que permitem a organização criarem seus próprios modelos de gestão.

Entretanto, embora busque uma formalização do conhecimento, a maior parte do que aprendemos em nosso ambiente de trabalho acontece através de exemplos dos lideres, colegas, do aprender errando, pela troca e acumulo de experiências. Essa aprendizagem deve ser constante para que haja respostas tanto para as necessidades internas quanto externas da organização.

A aprendizagem dentro da organização que tem como habilidade criar e transferir o conhecimento modifica o comportamento da organização para que ela possua novos conhecimentos e perspectivas internas, com isso podendo ganhar mais o mercado em que atua e aumentar a sua grade de produtos ou serviços prestados.

O que compõe a Aprendizagem Organizacional:

 Experiências do profissional;

 Aprendizagem cultural;

 Aprendizagem com o líder;

 Aprendizagem pratica/ ativa;

 Aprendizagem sistêmica;

 Compartilhamento de informações;

 Benchmarking

Para continuarmos priorizando o bem estar do colaborador utilizamos também a Gestão do Conhecimento é reconhecida como um recurso estratégico inserido nas empresas e no cotidiano das pessoas. Estamos na era do conhecimento e toda experiência e informação gerada pelo ser humano em sociedade transformam-se em conhecimento.

 Conhecimento deriva da informação.

 Conhecer é conquistar.

 O conhecimento, além de suportes, necessita de gestão.

 A gestão do conhecimento se preocupa com as condições organizacionais.

 O conhecimento leva as organizações com mais segurança e eficiência.

Portanto gestão do conhecimento é um processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicações dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização, tendo uma visão voltada para o futuro tendo como ponto de partida o destino da empresa e das pessoas, utilizando uma administração participativa e baseada em equipes.

Quando falamos em conhecimento falamos em capital intelectual. O conhecimento não se torna capital até o momento de ser utilizado para o bem da organização, por isso que as empresas vêm à necessidade em investir em recursos humanos, pois seus administradores perceberam a influencia e suas implicações nos resultados empresariais.

As empresas estão investindo muito no capital intelectual, aumentando as vantagens competitivas ganhando assim mais o mercado que hoje é muito concorrido.

Para as organizações que miram o futuro, o capital intelectual está se tornando um conceito fundamental.

O Administrador é o profissional responsável pelo planejamento das estratégias e pelo gerenciamento do dia a dia de uma empresa.

Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e cientifico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ ou utilizados a partir de tal conhecimento.

A Administração por objetivos que se constitui no modelo administrativo identificado com o espírito programático e democrático da Teoria Neoclássica tem objetivos estabelecidos em conjunto, pelo gestor e seus funcionários

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