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The Devil Wears Prada

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Por:   •  14/5/2014  •  Tese  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  299 Visualizações

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No “filme “O Diabo Veste Prada”, conta a história da revista mais importante de moda de” Nova York”, que põe toda a sua equipe literalmente em pânico, durante todo o tempo, principalmente a sua assistente, Andrea. Miranda é uma pessoa temperamental, arrogante e que não sabe administrar sua posição, pressiona sua equipe, de forma agressiva e muita vez faz exigências desnecessárias, como pedir para buscar um almoço às pressas, e quando, em poucos minutos este chegar, dizer que não quer comer. Sua assistente é uma jovem jornalista, em busca de uma boa colocação, que logo no início começa a ficar afetada emocionalmente, devido ao relacionamento com a chefa. A convivência com o namorado, as amizades e toda a sua vida começa a descontrolar por isso. Mas ela persiste, mesmo contra todos e dá uma lição de competência e equilíbrio, clamando com o pedido de demissão que surpreendeu a chefa durona. Tempos depois à busca de outro emprego Andrea é avisada pelo futuro patrão que solicitou referências ao antigo empregador e a informa que sua ex-chefe durona escreveu, do próprio punho, um fax dizendo que ele seria doido se não a contratasse. Miranda é um retrato de muitos chefes que existem, ainda hoje. Ela sabe tudo do uso do poder, politicagem, faz de conta e, de quebra, é também competente. O que, para muitos desses durões, não é necessário. O problema é que com sua atitude ela divide as energias de sua equipe e transforma o clima organizacional num verdadeiro caldeirão do inferno, cujas almas penadas são os funcionários que correm feito zumbis para satisfazer seus ataques de cólera, para depois chorarem pelos cantos. Esse tipo de chefia é o maior prejuízo para a organização. Mas como a equipe consegue produzir, apesar de tudo, bons resultados, a hierarquia superior, normalmente, faz vistas grossas. Os subordinados que quase sempre reclamam, uns com os outros, que se sentem injustiçados, que não têm suas realizações levadas em conta, etc., por razões desconhecidas, preferem se submeter a esse tipo de situação a recorrer a uma conversa com o próprio diabo, falar com superior deste, pedir demissão, ir à justiça, etc.

Nas faculdades, nos treinamentos destas empresas e, principalmente, nas publicações especializadas em negócios e livros de gestão, o que se vê são descrições de cases e ensinamentos que dão a impressão de que na vida real o que o filme mostra é, de fato, ficção. Não. Não é. Pois o que ocorre, no mundo real, de carne e osso, dentro das organizações é exatamente o oposto. Quem, de dentro de uma dessas empresas com chefes durões, lê esses textos tem a impressão de que eles é que representam a verdadeira ficção. Então onde está o problema? Nas pessoas, nas culturas organizacionais e na ignorância sobre aspectos emocionais. O chefe linha dura é, em essência, uma pessoa desequilibrada emocionalmente, e, não raramente, também sem condições técnicas para o cargo que ocupa. Alguns deles possuem condutas e valores que são dissonantes com a maioria de seus subordinados, como é o caso da Miranda, cujos “jogos” são feitos para preservar seus interesses. Como o cargo lhe confere um falso “poder” ele o utiliza para fazer o que faz. A cultura da organização acaba criando a atmosfera de que isso é uma “coisa normal”, pois dá resultados. A questão é que como não existem critérios para mensurar o que é resultado ninguém

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