Tijolo Ecologico

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Esse plano de negócio tem o objetivo de apresentar um estudo referente à abertura de uma empresa que irá produzir e comercializar tijolos solo-cimento, conhecidos como tijolos ecológicos.

Atualmente, um dos maiores desafios do Brasil consiste em resolver a problemática habitacional, sabe-se que em muitos municípios há um elevado número de pessoas vivendo em áreas de risco, que sem condições financeiras tendem a permanecer nestes locais que não oferecem segurança à saúde e à vida.

Nossos produtos são ecologicamente corretos, sustentáveis e de baixo impacto ambiental, não utilizam o barro vermelho (matéria-prima tradicional dos tijolos convencionais), evitando-se assim a degradação do meio ambiente causada por sua extração. Outra vantagem referente à questão ecológica é que o processo de produção dos tijolos não necessita de fornos, este fato gera grande economia energética, evitando que muitas florestas sejam destruídas para a obtenção da lenha. Os tijolos ecológicos servem para todos os padrões sociais e vem sendo cada vez mais difundidos.

Assim, como em outras regiões do Brasil, constatou-se que a região de Ervália é carente de empresas que sejam especializadas na fabricação do tijolo ecológico. O que dificulta o uso deste material nas construções.

Minimizar os impactos da construção civil no meio ambiente utilizando de forma eficiente os recursos naturais, visando à sustentabilidade, a diminuição de custos seja reduzindo, reciclando ou reutilizando os materiais, são tendências percebidas atualmente, tanto por parte dos profissionais como da sociedade.

Grande parte dos resíduos poluentes, produzidos pela sociedade, pode ser reciclada, de modo a gerar novos materiais e atender à crescente demanda por tecnologias alternativas de construção, mais eficientes e econômicas (CORDEIRO, 2004).

A megatendência é o aumento das construções sustentáveis e suas certificações.

No topo da lista de Jerry Yudelson, um dos principais consultores do mundo em construção sustentável, está a previsão de que o mercado de construção vai continuar seu forte crescimento em 2014, com a edificação de novos imóveis comerciais em conjunto com o governo, universidades e instituições sem fins lucrativos. "Edifício verde é o tsunami do futuro que irá inundar todo o setor imobiliário", diz.

No Brasil o mercado da construção sustentável tem passado ileso pelo desempenho errático da economia nos últimos anos. De acordo com um realizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os prédios verdes movimentaram R$ 13,6 bilhões no país. O valor dos imóveis que reivindicam a certificação alcançou 8,3% do total do PIB de edificações naquele ano, que foi de R$ 163 bilhões.

A principal certificação de construção sustentável, o LEED (sigla em inglês de “Leadership in Energy and Environmental Design”) vai atrair competidores como nunca. Yudelson prevê que o custo e a complexidade da certificação abrirá o mercado para outros concorrentes.

No Brasil existe o Selo Azul, da Caixa Econômica Federal que reconhece práticas de sustentabilidade em construções residenciais destinadas ao financiamento, e o outro destinado à eficiência energética

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