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Tijolo Ecológico

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Por:   •  9/11/2014  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  1.316 Visualizações

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A necessidade de preservação ambiental e a tendência de escassez dos recursos naturais fazem com que a construção civil passe a adquirir novos conceitos, buscando soluções técnicas que visem a sustentabilidade de suas atividades. Nesse sentido, o aproveitamento dos resíduos de construção e demolição (RCD) destaca-se como possível alternativa, na medida em que busca valorizar os materiais descartados nas obras de engenharia, atribuindolhes a condição de material nobre. Ressalta-se que o aproveitamento dos RCD na própria construção, em determinadas situações, pode até mesmo trazer vantagens técnicas e redução de custos, como é o caso do uso dos resíduos de concreto na confecção de tijolos prensados de solo-cimento.

Esses blocos modulares, compostos de areia, resíduos de construção e passivos ambientais, são bonitos, fáceis de manusear e representam uma economia no custo total da obra de 30 a 60% em relação ao sistema construtivo tradicional. Pelo menos, isso é o que garantem fabricantes e engenheiros. Fato é que o material é bom para o meio ambiente, pois o processo de produção não necessita de fornos, eliminando a utilização de lenha e a derrubada de cerca de dez árvores para a fabricação de mil tijolos. Sem lenha também não há fumaça e, por consequência, a emissão de gases de efeito estufa.

Para ficarem prontos para o consumidor final, os blocos modulares precisam ser “curados”. No início do processo, uma máquina trabalha o solo, que deve ter baixo teor de argila e material orgânico. O montante é triturado e peneirado para receber areia, cal e cimento nas proporções ideais. O composto, então, vai para um homogeneizador e depois para outra máquina onde é prensado. Já no formato de bloco, os tijolos são “curados”. Assim, o material é coberto por uma lona e “descansa” por aproximadamente de 12 a 18 horas. Aí precisa ser reidratado e novamente “curado” por, no mínimo, mais oito dias com umidade controlada.

Parece complicado, mas não é. E por que é chamado de “ecológico”? Por não usar barro vermelho, ele evita a degradação do meio ambiente causada pela exploração de jazidas de argila. Também não necessita de fornos ou de outros meios de queima em seu processo. Estima-se que, para cada mil tijolos ecológicos, de sete a doze árvores sejam poupadas, eliminando a emissão de gases poluentes na atmosfera. Outra vantagem é que, por utilizar uma técnica construtiva moderna, reduz drasticamente o desperdício de recursos e a geração de resíduos.

Outra vantagem é que os blocos são estruturais, o que os habilita a receberem cargas com segurança. Ao mesmo tempo, grautes de cimento embutidos nos tijolos reduzem o uso de concreto e ferragens. Isso faz com que o peso seja distribuído pela edificação de maneira mais equilibrada, conferindo mais estabilidade e segurança à obra.

Os furos propiciam o encaixe perfeito entre as peças, autoalinhando os tijolos, facilitando a estruturação da obra e as instalações elétricas e hidráulicas, e melhorando o desempenho térmico e acústico das paredes.

Diminui o tempo de construção em 50% em relação à alvenaria convencional, devido aos encaixes que favorecem o alinhamento e prumo da parede;

Estrutura - As colunas são embutidas em seus furos, distribuindo melhor

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