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Tipografia E Flexografia

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Por:   •  12/10/2014  •  2.435 Palavras (10 Páginas)  •  408 Visualizações

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ÍNDICE

História da Tipografia Matias 4

(Tipografia visitada pelo grupo)

Tipografia 6

Invenção da imprensa 8

Bíblia de Gutenberg 9

Tipografia contemporânea 11

Flexografia 12

Origem da flexografia 13

Características do processo flexográfico 14

Mercado de atuação 15

Referências bibliográficas 

TIPOGRAFIA MATIAS

História da tipografia visitada pelo grupo

Reportagem divulgada em novembro de 2011 na revista Ragga.

(Consultar referências bibliográficas)

“Vocês são do Ibama? Vieram buscar um bicho em extinção?”, brinca, ao abrir a porta, o homem que sustenta uma vasta barba branca. O tipógrafo Ademir Matias de Almeida, de 63 anos, não fez a piada à toa — hoje, são raros os profissionais de sua área. Quando criança, sempre esteve em gráficas, lançando um olhar curioso em meio às máquinas e ao barulho do trabalho.

Pode até ser que ele não tivesse ideia, mas foi naqueles idos que a tipografia ganhou espaço na sua vida e se transformou em profissão e paixão. Matias herdou a arte dos pais, que também eram tipógrafos, e até hoje não quer saber de fazer outra coisa. Desde 1979, mantém a Matias Tipografia, na Zona Leste de Belo Horizonte.

Ele já teve seis funcionários, entretanto, com a redução de trabalho, ficou impossível mantê-los. Hoje, a mulher o ajuda, fazendo o acabamento do material e a entrega para o cliente. Ele explica que, do ponto de vista tecnológico, a tipografia pura — aquela feita tradicionalmente à mão — está defasada, o que justifica a diminuição de trabalho, além de ser um processo moroso.

“Não está tendo volume significativo, já foi muito melhor. O tipógrafo puro está penando, é o último dos moicanos. Não tem quantidade suficiente de trabalho”, diz. Quando convém, ele também usa ferramentas digitais, mas nunca deixa de lado a arte que aprendeu com os pais. “Minha paixão é a tipografia pura”, afirma.

A demanda é, em sua maioria, de convites de casamento. Ele faz o envelope e a impressão. Folhinhas, receituários e cartões de visita também estão entre os serviços feitos em sua gráfica. Um ponto positivo é que o maquinário não estraga com facilidade: “Uso máquinas de 30, 35 anos, e funcionam perfeitamente”. Se forem produzidas 600 folhinhas, por exemplo, o custo é a metade do lucro. Para convites de casamento, o preço depende da quantidade, do tamanho e da gramatura do papel.

Ainda que considere irreversível a realidade nem tão animadora do tipógrafo, até porque não se fabricam mais as máquinas e é preciso comprá-las usadas, para Matias, ultimamente, tem havido um movimento de resgate da profissão. Oficinas e workshops — voltados principalmente para designers gráficos e artistas visuais — são um alento para a tipografia: “É uma forma de divulgar, de mostrar o fundamento. Se a pessoa realmente se interessar, ela vai buscar aprender mais”. Apesar de todas as adversidades, Matias já sabe que aquele olhar de criança curiosa não foi em vão. “Gosto do que faço e vou fazer enquanto estiver vivo.” 

TIPOGRAFIA

A tipografia (typos-"forma” e graphein-"escrita") é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa. Por analogia, tipografia também passou a ser um modo de se referir à gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.

Como já foi dito, a tipografia é a arte e o processo de criação na composição de um texto. O objetivo principal deste processo é dar estrutura e forma à comunicação impressa.

A tipografia baseia-se em pequenas peças de madeira ou metal com relevos de letras e/ou símbolos, conhecidos também, como tipos móveis, vinhetas ou clichês. A principal característica deste processo, não é apenas a sua função como texto, de comunicar através das palavras, mas, também, a sua função visual e tátil, que agrega à comunicação, valores estéticos.

Johannes Gutenberg, nascido entre 1399 e 1405, inventor e gráfico alemão, é conhecido como o pai da Tipografia. Ele combinou várias de suas invenções revolucionárias com a sua experiência no ramo de ourives para fabricar livros mecanicamente. Como resultado dessa combinação, foi criado o processo tipográfico, utilizando tipos móveis fundidos em metal.

Para isso, foi necessário primeiro fabricar punções, carimbos que são chamados também de patriz – molde macho. Esses patrizes eram gravados em aço duro. Assim, esses carimbos eram gravados em uma matriz de metal mais macio em cobre, resultando nos chamados glifos de forma negativa.

Estas matrizes eram integradas no fundidor manual, outra invenção de Gutenberg. Sua cavidade era preenchida com uma liga à 300 ºC, tendo que esfriar aceleradamente visando uma produção rápida. Quando frio e sólido tinha que ser dura, para que esses tipos fundidos durassem várias impressões.

Os tipos fundidos eram guardados em caixas tipográficas bem ordenadas. No momento em que o artesão compositor fosse fazer um livro, ele retirava-os da caixa para juntá-los no componedor, formando as palavras de uma linha de texto.

Gutenberg inventou também a tinta de impressão para papel e o pergaminho. A tinta deveria ser com alta viscosidade para que não permeasse o papel, pois o seu verso seria impresso também. E ela deveria secar rapidamente, para não demorar o processo de impressão e produção do livro.

Na produção da tinta de impressão, Gutenberg misturou fuligem, resina e óleo de linhaça. Ela era aplicada com duas almofadas, forradas de couro de cão e com crina de cavalo dentro. Como a pele de cão não tem poros, a tinta não é absorvida pela almofada, permanecendo apenas na superfície.

A forma tinta, os tipos com a tinta aplicada, é colocada no carrinho da prensa. O papel ou o pergaminho são inseridos na tampa, colocados, então, sobre os tipos tintos, e o carrinho completo é colocado

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