TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Tipos de pesquisa em saúde

Pesquisas Acadêmicas: Tipos de pesquisa em saúde. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/2/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.621 Palavras (7 Páginas)  •  407 Visualizações

Página 1 de 7

Na saúde existem tipos específicos de delineamento de estudos para estudar efeitos e diagnóstico que consideram e se adaptam a fatores especiais como problemas éticos e alto custo.

Diferentemente de outras ciências as investigações são feitas sobre a saúde das próprias pessoas, o que limita muito a aplicação dos tipos de estudo preferidos pelas demais áreas correlatas.

Nos estudos de fatores para cada tipo de situação pode ser possível intervir em um fator livremente, intervir condicionalmente, intervir igualmente ou não intervir. Nos estudos de diagnóstico pode ser permitido aplicar as técnicas de diagnóstico, apenas uma ou nenhuma.

Todos esses parâmetros geram tipos de estudo típicos da saúde e com tipos de viés (erros sistemáticos) conhecidos, que são muito importantes para a avaliação crítica de um trabalho e sua importância.

Os tipos de estudo podem ser:

1.Qualitativos: utiliza conceitos, comportamentos, percepções, informações das pessoas (coleta de dados: observações, entrevistas e leituras);refere-se a estudos profundos, subjetivos;usados em larga escala nas ciências sociais.

2.Quantitativos: são objetivos na busca para explicação dos fenômenos, ênfase numérica;maior aplicação na área da saúde.

2.1 - Estudo de Caso

O estudo de caso é um tipo de estudo descritivo básico, cujos relatos são cuidadosos e detalhados de um único ou poucos pacientes.Pode ser feito por mais de um profissional.Além disso, pode ser expandido para uma série de casos, sugerindo até a emergência de novas doenças ou epidemias.

Ex: Relato de manifestações clínicas de uma doença X (rara).

2.2 - Investigação Experimental em laboratório

É um estudo de curta duração feito, geralmente, com animais, sendo ideal quando não é possível realizar em humanos, por questões éticas.O laboratório é o local ideal para estudos experimentais, pois pode-se controlar as variáveis, reduzindo, portanto, o grau de subjetividade na aferição dos dados. Vale ressaltar que o transporte do resultado para seres humanos deve ter cautela, já que se trata de um estudo feito com diversas espécies que não a espécie humana.

2.3 - Pesquisa Populacional ou Epidemiológica

Classificações:

Descritiva

Analítica

Nas pesquisas descritivas, procura-se estudar a distribuição das doenças num determinado local, realizando a formulação de hipóteses. São usadas, dessa forma, algumas variáveis que podem auxiliar o estudo, tais como: indivíduo (quem?), o local (onde?) e o tempo (quando?). A obtenção dos dados para o estudo pode ser feito de duas formas, através das fontes primária e secundária, cujas informações são coletadas num determinado momento especificamente e a partir de uma base ou registro de dados, respectivamente, a fim de se obter as informações desejadas.

Nas pesquisas analíticas, a elucidação dos determinantes da doença e teste de novos resultados e hipóteses formuladas a partir de estudos descritivos é feito.

Dentro das pesquisas descritivas e analíticas, ainda, há:

Classificações:

Estudos Observacionais:

Estudos Ecológicos

Estudos Transversais ou de Prevalência

Estudo de Caso-controle

studo de Coorte

Estudos Intervencionais ou Experimentais:

Ensaio clínico

Ensaio de campo

Ensaio de Comunidade

Estudos Ecológicos[editar | editar código-fonte]

Descreve as diferenças entre as populações num determinado espaço de tempo ou num mesmo tempo; . Compara as frequências da doença entre os diferentes grupos num determinado espaço de tempo; . Informações desejadas são retiradas de registros de dados coletados rotineiramente como fonte de dados oficiais (OMS, registros nacionais...); . São rápidos e de baixo custo, já que dispensam amostragens, entrevistas, fichas ou exames clínicos.

Estudos Transversais ou de Prevalência[editar | editar código-fonte]

Usados em saúde pública para avaliar e planejar programas de controle de doenças; . Medem a prevalência da doença; . Muito difundida em epidemiologia; . Dados levantados num determinado ponto no tempo, especificamente para a obtenção de informações desejadas de grandes populações; . São fáceis e econômicos, com duração de tempo relativamente curta.

Estudo de Caso-Controle[editar | editar código-fonte]

O investigador parte de indivíduos com e sem doença e busca no passado a presença/ausência do fator de exposição (causa); . Analisa os possíveis fatores associados à doença em questão; . Melhor estudo para doenças raras; . É rápido e barato.

Estudo Coorte[editar | editar código-fonte]

O investigador parte do fator de exposição (causa) para descrever a incidência e analisar associações entre causas e doenças; . Fornece melhores informações sobre as causas de uma doença; . Alto custo e longo período de tempo; . Pode ser dividido em Prospectivo ou Retrospectivo (pode ser confundido com Estudo de caso-controle). São estudos longitudinais que permitem medir a incidência dos efeitos da exposição Permitem ainda estudar a história natural de uma doença. São muito úteis para a determinação do risco.

Ensaio Clínico[editar | editar código-fonte]

Tem como objetivo testar a eficácia de uma intervenção terapêutica ou preventiva sobre determinada doença; . É difícil saber as causas da doença; . A randomização possibilita diminuir a variação ocorrida por fatores externos que possam afetar a comparação; . Duplamente-cega: quando investigadores e pacientes não sabem a que tipo de intervenção são submetidos;

Estudo de Campo[editar | editar código-fonte]

Semelhante ao ENSAIO CLÍNICO, mas a população estudada não são pacientes e sim pessoas livres de doenças e presumivelmente sob risco; . Os dados são coletados

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.6 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com