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Trabalho CO

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Por:   •  13/3/2015  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  169 Visualizações

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Os drones invadem os negócios

Saiba por que empresas como Amazon, DHL, Eldorado, AES Tietê e Domino's estão investindo no bilionário mercado dos robôs voadores que prometem revolucionar o universo corporativo

Ele é parecido com um morcego, embora seu nome oficial seja eBee (de abelha eletrônica, em inglês). Pesa menos de um quilo, voa a uma velocidade de 45 quilômetros por horas, tem uma câmera acoplada de 16 megapixels e autonomia de 45 minutos. Os funcionários da fabricante de celulose Eldorado, em Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, no entanto, o apelidaram de “dedo-duro”. A alcunha faz sentido. Esse pequeno robô voador, fabricado pela suíça senseFly, sobrevoa as plantações de eucaliptos da companhia da holding J&F, da família Batista, dona também do frigorífico JBS.

Sua missão: encontrar mudas que não foram plantadas da forma correta. Se localizadas a tempo, dá tempo de replantá-las e evitar a perda. Daí o apelido. Com mais de 160 mil hectares de área plantada de eucaliptos, matéria-prima para fazer a celulose, os drones são a melhor forma para monitorar essa gigantesca área, que equivale a 160 mil campos de futebol. “Os drones são uma grande inovação que vai mudar o panorama dos negócios”, afirma José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado, dono de três drones e com planos de adquirir mais três neste ano. É bom levar a sério as palavras de Grubisich.

Surgidos como poderosas e polêmicas armas de guerra, esses veículos aéreos não tripulados estão invadindo o universo empresarial e vão influenciar diversos setores, do comércio global à logística, passando pela área de prestação de serviços. De uma forma ou de outra, todos eles vão ser inexoravelmente influenciados pelos drones. As cifras movimentadas pelos drones civis já são bilionárias. No ano passado, foram US$ 5,2 bilhões em todo o mundo, segundo cálculos da consultoria americana Teal Group, especializada na indústria aeroespecial. Em dez anos, esse mercado deve mais do que dobrar, atingindo US$ 11,2 bilhões

Muitos analistas acreditam que se trata de uma previsão conservadora, dado o número de projetos que devem começar a sair do papel a partir de agora. Mais: lembram que esses dados não levam em conta a inexistência, ainda, de regulamentação dessa atividade, o que se constitui numa barreira para uma expansão maior (de forma resumida, é preciso definir o espectro de frequências para operar essas máquinas voadoras e estabelecer regras de ocupação do espaço aéreo). Só no mercado americano, por exemplo, há um potencial anual de US$ 10 bilhões adicionais, caso haja uma legislação de uso para os drones civis, de acordo com a Auvsi, associação americana que representa os fabricantes desses aviões.

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