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Trabalho De Arquitetura

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Por:   •  19/3/2014  •  2.154 Palavras (9 Páginas)  •  450 Visualizações

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FACULDADE PAN AMAZÔNICA

GRACILEIDE FRANCO MATOS

HENMINA CRISTINA DA MOTA PANTOJA

MARIA ANTÔNIA SOUSA BESSA

MARIA SUELLEN DA SILVA LOPES

MÔNICA DE CÁSSIA PAZ DE SOUZA

NATHANNA TAYLOR PINHEIRO

THAYS VIDAL GALVÃO

PLANEJAMENTO DOS SETORES INTRA-HOSPITALARES: Setor de internação hospitalar

Belém

2013

GRACILEIDE FRANCO MATOS

HENMINA CRISTINA DA MOTA PANTOJA

MARIA ANTÔNIA SOUSA BESSA

MARIA SUELLEN DA SILVA LOPES

MÔNICA DE CÁSSIA PAZ DE SOUZA

NATHANNA TAYLOR PINHEIRO

THAYS VIDAL GALVÃO

PLANEJAMENTO DOS SETORES INTRA-HOSPITALARES: Setor de internação hospitalar

Belém

2013

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho de pesquisa conceituaremos a importância do projeto arquitetônico dentro do setor de internação de um edifício hospitalar, mencionando os conceitos, planejamentos e a organização estrutural das salas de internações que um hospital necessita possuir. Demonstrar a extrema importância da resolução RDC nº50 para elaboração de normas técnicas e o estabelecimento de padrões de qualidade que visa oferecer ao paciente e profissional conforto hospitalar e assistência humanizada. Nessa perspectiva, o projeto arquitetônico bem elaborado e seguido pela legislação tem a meta de alcançar seus objetivos, pois além de comportarem a infraestrutura necessária à realização dos procedimentos hospitalares, devem garantir ao paciente identificação com espaço, segurança, acessibilidade e assistência humanizada antes, durante e após o período de internação. O planejamento dos setores intra-hospitalares visa a análise e escolha da solução que melhor responda ao programa de necessidades, sob os aspectos legais, técnicos, econômicos e ambiental do empreendimento. Assim, a arquitetura hospitalar poderá contribuir, sendo esta um diferencial para a organização. O trabalho busca atingir o objetivo do estudo, através de sínteses de diversas referências bibliográficas na área e demonstrar que a arquitetura Hospitalar pode aumentar a qualidade e excelência dos serviços, além de otimizá-los, tornando-se um diferencial competitivo.

2. REFERENCIAL TEÓRICO DA ARQUITETURA HOSPITALAR

Conforme discute (Foucault, 1979), até século XVIII o hospital não era um meio de cura, nem a medicina uma prática hospitalar. Nesse período, o hospital era um ambiente insalubre, de propagação de doenças, de atendimento do pobre que estava morrendo e local de separação/exclusão. O pessoal hospitalar era constituído de cidadãos comuns que praticavam obras de caridade para garantir sua própria salvação eterna. O Hotel-Dieu, em Paris, pode ser citado como importante representante da época, construído e ampliado com o objetivo de abrigar necessitados e indigentes. Este edifício caracterizou-se pela existência de enfermarias gigantescas, utilizadas por homens e mulheres, independente do tipo de doença, sem iluminação e ventilação suficientes e com serviços de apoio/armazenagem de suprimentos concentrados nos mesmos espaços. O trabalho de organização desses espaços teve seu início quando estudiosos (não arquitetos) realizaram viagens pela Europa a fim de observar e registrar sua funcionalidade.

Nos tempos atuais, uma exigência de que saúde e doença sejam tratadas de maneira mais abrangente, ainda que esta nem sempre seja uma tarefa fácil. Há ainda, forte tendência em considerar a relação entre o espaço físico do hospital e saúde-doença, Para que promova saúde, o ambiente deve ter a capacidade de acolher e contribuir para o restabelecimento dos pacientes. Mais do que um ambiente que cure, o que muitas vezes não é possível, o ambiente deve participar do processo terapêutico, através de medidas que envolvem controle da privacidade, visibilidade do exterior do edifício, acesso à natureza e conforto ambiental.

3. CONCEITO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR

A internação caracteriza o edifício hospitalar e, apesar de sua aparente simplicidade e semelhança com a hotelaria, guarda dificuldades de projeto que levam os pesquisadores da arquitetura para a saúde a uma particular atenção. Definida pela RDC nº 50/2002 (BRASIL, 2004, p. 38) como a unidade que atende a [...] pacientes que necessitam de assistência direta programada por um período superior a vinte e quatro horas [...], a unidade de internação obriga o edifício hospitalar a possuir uma infraestrutura complexa, que vai dos cuidados de alimentação e rouparia aos mais avançados equipamentos de diagnóstico. Segundo a Portaria nº 1.101/2002 (BRASIL, 2002, p. 8), o tempo médio de permanência hospitalar em dias por ano por internação, no Brasil, varia de 3 a 45 dias, a depender da especialidade envolvida. Torna-se importante, portanto, aprimorar os ambientes hospitalares a fim de minimizar as intercorrências indesejáveis relacionadas ao espaço físico e contribuir com a redução de dias de internação.

As unidades de internação são comumente classificadas pelo tipo de pacientes que recebem ou pelo grau de complexidade do atendimento. Em relação aos pacientes, é possível separar as unidades por faixas etárias, como a de adultos, pediátrica, berçários, neonatologia e as da terceira idade. Ainda relativamente aos pacientes, deve haver uma segregação por sexo e tipo de agravo, como as de clínica médica, clínica cirúrgica, obstetrícia, queimados e outras. No caso da divisão por complexidade do atendimento, tem-se as unidades gerais e as de terapia intensiva e semi-intensiva, que recebem pacientes que exigem maiores cuidados. Leitos de observação,

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