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Trabalho De Ddp

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Por:   •  8/4/2013  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  386 Visualizações

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RESISTÊNCIA AERÓBICA E ANAERÓBICA

RISISTÊNCIA AERÓBICA

É a qualidade física que permite a um atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio fisiológico denominado "Steady-­State".

As variáveis fisiológicas que atuam diretamente no treinamento da resistência aeróbica são: (a) O desenvolvimento da capacidade funcional do coração; (b) A melhoria do transporte de oxigênio pelo aparelho circulatório e uma conseqüente situação de boas condições para as trocas gasosas; (c) O aumento da capacidade das fibras musculares para oxidar os açúcares e as gorduras.

Para o estudo da resistência aeróbica, apresentam-se algumas indicações e considerações, produtos de um grande número de investigações:

1. O grau de resistência aeróbica de um atleta será sempre função da capacidade do mesmo em absolver o mais rápido possível o oxigênio ao nível dos pulmões, e transportá-lo na maior quantidade possível por unidade de tempo, até chegar aos grupos musculares envolvidos na atividade física em execução, assegurando as trocas gasosas a nível celular. Em outras palavras, a resistência aeróbica é muito influenciada pela magnitude da PAM e um esportista.

2. A obtenção da resistência aeróbica por atletas submetidos a uma preparação em altos padrões possibilita aos mesmos um aumento na duração de trabalho e no número de esforços, além de criar meios para uma elevação do ritmo de movimentos, sem deixar que apareça um débito de oxigênio indesejável. Além disso, atletas com boa resistência aeróbica apresentam-se com melhores condições de recuperação após esforços intensos.

3. ASTRAND e RODAHL (1984) contribuíram bastante para o entendimento do estudo energético do esforço em "steady-state", concluindo que durante o trabalho de intensidade moderada, o processo anaeróbico contribui naturalmente no início do exercício, até que a oxidação aeróbica atenda à produção energética necessária.

4. A freqüência cardíaca (FC) é um dos meios mais eficazes para a orientação do treinamento que visa a melhoria da resistência aeróbica. Neste sentido, existem indicações para uma adequação da freqüência cardíaca ao treino:

a) Para a melhoria da eficácia do transporte de oxigênio, o trabalho deve ser efetuado a uma freqüência cardíaca entre 40 e 60% da reserva de freqüência cardíaca (RFC) individual, isto é, a uma freqüência que permita ao atleta realizar o esforço em "Steady-State".

b) Muitos investigadores, como ASTRAND (1954.), RISCHLING (954), SOESTRAND (1960), HOLLMAN (1963), FERFELL (1967), BUBE (1969), VOLKOV (1969), MOTILIANSKA (969), SAZIORSKIY (1969), TSCHEPIK (1969), indicaram a existência de relação entre a freqüência cardíaca, consumo máximo de oxigênio, velocidade de cor­ridas, capacidade de trabalho e Volume Minuto. A freqüência cardíaca nesses estudos oscilou na faixa entre 150 e 180 bpm. Com base nessas pesquisas, DUREYAKOV e FRUTKOV (1975) concluíram que um treinamento, para constituir- se predominante de processos aeróbicos, não deverá permitir que os atletas ultrapassem os 150 bpm durante o esforço.

c) Para um aumento da capacidade funcional do coração, o trabalho deve ser realizado a uma freqüência cardíaca entre 170 e 180 bpm (QUIRION / 1975). É necessário chegar a essa freqüência o mais rapidamente possível e interromper o esforço imediatamente, aguardando o retorno ao número de batimentos cardíacos do início do estímulo. Varias repetições desse tipo de trabalho (treinamento intervalado) provocam condições favoráveis para que o coração de um atleta treinado desse modo obtenha uma melhor capacidade funcional.

5. Embora os métodos ou formas de trabalho identificados como treinamento contínuo sejam reconhecidos como os que apresentam melhores condições para um melhor rendimento, e sejam conseqüentemente os mais preconizados e utilizados pelos treinadores de um modo geral, o treinamento intervalado e o treinamento em circuito são também excelentes opções para o desenvolvimento da resistência aeróbica de atletas, desde que respeitados limites adequados de intensidade.

O fundamental no treinamento para a obtenção da resistência aeróbica é que haja uma busca constante no aumento de esforço em "Steady-State", pois qualquer exercício que seja realizado fora desse equilíbrio fisiológico terá resultado diferente dos objetivados. Por exemplo, se os atletas submetidos ao treinamento realizarem os esforços exigidos em débito de oxigênio, e não em "Steady-State", estarão desenvolvendo a resistência anaeróbica em vez da resistência aeróbica.

6. A progressão

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