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Trabalho De Pcp

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Por:   •  3/11/2014  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  550 Visualizações

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Podemos dizer que o PCP estará pronto quando forem respondidas as seguintes questões:

1° O que produzir?

2° Quanto produzir?

3° Onde produzir?

4° Como produzir?

5° Quando produzir?

6° Com o que produzir?

7° Com quem produzir?

A partir da configuração do processo de produção, o PCP irá criar uma carta mapa, documento denominado plano mestre de produção (PMP), que é a diretriz de produção.

Trata-se do conjunto de atividades da administração da produção relacionadas à alocação eficaz e eficiente dos recursos de produção da organização (materiais, máquinas, equipamentos e pessoas) para a produção dos bens e serviços demandados pelos clientes.

Historicamente, com o desenvolvimento da administração científica, as funções de planejamento e controle da produção, antes exercidas de forma empírica pelos supervisores de produção, passaram a ser centralizada em um departamento específico da fábrica, usualmente denominado PCP.

Em geral, o departamento de PCP dedica-se as atividades mais operacionais como a programação da produção, controle de estoques (matérias-primas, em processo e produtos acabados), emissão e controle de ordens de produção, entre outras atividades do dia-a-dia da produção.

Entretanto, a atividade de planejamento não se limita ao nível operacional. No nível tático-estratégia, a gerência de produção toma decisões de médio e longo prazo que incluem decisões sobre a aquisição de equipamentos e máquinas, contratação de pessoas, administração de materiais e fornecedores, com base em previsões atualizadas de demanda. Este processo de decisão, atualmente denominado Planejamento de Operações e Vendas (POV), envolve, além da Produção, outras áreas da empresa, especialmente as áreas de Vendas e Financeiro.

Do ponto de vista acadêmico, os conceitos e habilidades necessários para o exercício da atividade de PCP são abordados em disciplinas também denominadas Planejamento e Controle da Produção. No currículo de uma disciplina típica de PCP, destacam-se os seguintes tópicos:

-Previsão da demanda

- Planejamento da capacidade de produção

- Planejamento agregado da produção

- Programação mestra da produção

- Programação detalhada da produção

- Controle da produção

Previsão da demanda: os métodos estatísticos e subjetivos de previsão de demanda auxiliam os gerentes de produção no dimensionamento da produção e dos recursos materiais e humanos necessários. A previsão de demanda assume um papel ainda mais importante quando a empresa adota uma estratégia de produção para estoque.

Planejamento da capacidade de produção: a partir da previsão de demanda de médio e longo prazo e da análise da capacidade instalada, determina-se a necessidade de adequação (aumento ou redução) da capacidade de produção para melhor atender a demanda no médio e longo prazo.

Planejamento agregado da produção (PAP): visa determinar a estratégia de produção mais adequada para a empresa. No plano agregado, está às decisões de volumes de produção e estoque mensais, contratação (ou demissão) de pessoas, uso de horas-extras e subcontratação, contratos de fornecimento e serviços logísticos. Usualmente, o horizonte de planejamento é anual com revisão mensal dos planos. Neste nível de planejamento, as informações de demanda e capacidades são agregadas para viabilizar a análise e tomada de decisão.

Programação mestra da produção (PMP): trata-se da operacionalização dos planos de produção no curto prazo. No programa mestre são analisados e direcionados os recursos (máquinas, pessoas, matérias-primas) no tempo certo para produzir a quantidade necessária para suprir a demanda de determinado período. Nessa etapa, temos uma definição mais precisa dos itens e quantidades de produção e estoques, com um grau de detalhamento maior que o utilizado no planejamento agregado, incluindo não apenas previsões de demanda, como também pedidos firmes e ordens abertas de produção e compras.

Programação detalhada da produção (PDP): é a operacionalização propriamente dita no “chão da fabrica”. Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, sequenciamento das ordens de produção, emissão e liberação de ordens.

- Administração de materiais: planeja e controla os estoques, define o tamanho dos lotes, a forma de reposição da matéria-prima e os estoques de segurança.

- Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução das operações de produção nas máquinas, visando minimizar atrasos, ociosidades e estoques em processo.

- Emissão de ordens: programa o programa de produção emitindo a documentação necessária para o inicio das operações e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.

Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa variedade), a programação detalhada é orientada por regras mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Cambam. Por outro lado, em empresas de produção intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de programação pode ser apoiada em software específica de programação da produção.

Controle da produção: é a última etapa do PCP e consiste no acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e programação detalhada estão sendo realizado. A partir do apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o PCP acumula dados atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras.

Um aspecto importante nesta etapa é a utilização de sistemas para o planejamento, controle da produção, as siglas MRP, MRP II e ERP essas siglas nada mais é do que o sistema que foram desenvolvidos conforme as necessidades das organizações em planejar as necessidades de materiais, de se planejar o atendimento da demanda dependente, isto é, aquela que decorre da demanda independente. Essa demanda decorre das necessidades do mercado e se refere basicamente aos produtos acabados, ou seja, aquele que são efetivamente entregues ao cliente.

Como comentado ao longo deste trabalho, a maioria das empresas fabricam um mix de produtos muito variados, consequentemente sua lista de peças e materiais são gigantescas, e seria praticamente impossível gerir todo esse conjunto de informação sem o auxilio dos computadores efetivamente de um sistema eficaz. Vale ressaltar a importância da lista de materiais que constitui a espinha dorsal do MRP, que também é um software que irá processar todos os dados, consolidando os itens comuns a vários produtos, irá verificar se há disponibilidade nos estoques, e quando for o caso irá emitir a lista de itens faltantes.

Os elementos do sistema MRP são primeiramente para a empresa customizar um sistema como esse (sob encomenda) ela deve considerar alguns aspectos para se obtiver sucesso: >A Lista de material (BOM) aqui todos os produtos da linha deve ser explodidos, ou seja, mostrar todos os seus componentes, subcomponentes e peças. > Controle de Estoque: além das informações disponíveis sobre os itens em estoque, aqui deve ser contemplados um estoque de segurança a fim de absorver eventuais ocorrências não previstas.

Plano Mestre: retrata a demanda a ser atendida, aquilo que deve ser efetivamente produzido. Isto também pode ser contemplado no sistema MRP que possibilita alterações nas demandas previstas. > Compras através da lista de materiais, o departamento de compras pode atuar junto aos fornecedores.

Entre as diversas vantagens de um sistema MRP, deixam de existir os sistemas informais, muito usuais nas fábricas ainda hoje. Nesses sistemas as informações ficavam armazenadas na cabeça de fulano.

Posteriormente a implantação do sistema MRP, o MRP II é uma extensão com a inclusão de recursos como: Mão de obra, equipamentos, instalações, entre outros.

Com as informações do MRP, é realizado o planejamento da capacidade CRP, que informa a necessidade de recursos extras, como máquinas e horas extras de trabalho. Do CRP também podem ser obtidas informações de ociosidade dos recursos existentes. Dessa forma, pode-se planejar uma utilização ótima dos recursos da empresa.

Abaixo o quadro/ tabela com os produtos necessários para a prestação de serviço da empresa: Marmoraria Fiuza:

Serra para corte das peças (balcões, pias).

Máquinas para polimento

Instrumentos de medição

Lixas

Massa plástica para colagem

Pedras em geral (mármores, granitos, etc.).

Suportes para fixação das bancadas (pias e lavatórios)

Cubas

O Setor de serviço nas economias modernas está cada vez maior, sua participação estimada é que se aproxime de 75% dos empregos, assim como do produto interno bruto (PIB), estejam no setor de serviço. Nesta categoria tem um maior contato face a face com o cliente, sendo está sua principal diferença entre os demais setores.

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